sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Eloy

Não sou muito de atender a pedidos, até porque eu sei que nem sempre poderei atendê-los, mas como eu já vinha pensando em postar alguma coisa deles e como, na semana passada, o Josiel também pediu, resolvi fazer barba, cabelo e bigode e postar logo a discografia oficial do Eloy. Ainda coloquei de ‘bônus’ o disco do Ego On The Rocks, todas as capas, fotos e outras coisas. Infelizmente, a maioria dos discos está em bitrate 128, mas acho que isso nem é tão grave assim...

Antes de tudo, Eloy é a banda de Frank Bornemann, que tirou este nome do livro ‘A Máquina do Tempo’, de H. G. Wells – é o nome que a raça humana se dá em um futuro distante. A banda foi formada em 1969 e só lançou o primeiro disco em 1971, mais direcionado ao space rock; com o tempo a banda desenvolveria um estilo próprio, mesclando influências de space rock, hard rock setentista com rock progressivo e se transformaria na banda de prog mais popular da Alemanha, alcançando sucesso em vários países pelo mundo.

A formação mudou muito durante todo esse tempo, mas a que é considerada ‘clássica’ é aquela que gravou os discos mais importantes e contava com Klaus-Peter Matziol (baixo, ‘bass pedals’ e vocais), Detlev Schmidtchen (teclados, guitarra e vocais) e Jürgen Rosenthal (bateria, percussão, voz e letras), além, é claro, de Frank Bornemann (vocais e guitarras). Outros membros que têm destaque são: o excelente tecladista Manfred Wieczorke (que ao sair da banda se reuniu ao Jane por um tempo), o baterista Fritz Randow, o multi-instrumentista Hannes Arkona, o tecladista Hannes Folberth e o também tecladista Michael Gerlach.

Algumas curiosidades:
Em 1985 foi lançada a trilha sonora do filme ‘Codename Wildgeese’, que é o único disco que não conta com a participação de Bornemann; a banda já estava em processo de ‘esfacelamento total’ e ainda devia um disco à gravadora – talvez por isso este seja, na minha opinião, o pior disco deles.
Fritz Randow foi o baterista (ele também tocou percussão, flauta e violão em algumas músicas) de três dos quatro primeiro álbuns, deixou o Eloy na primeira grande ruptura (após o álbum ‘Power And The Passion’), mas depois voltou a tocar com a banda no disco ‘Time To Turn’ e nos dois seguintes.
Klaus-Peter Matziol também foi outro que deixou a banda, em 1985, depois participou em algumas músicas de 'Destination', de 1992, e logo foi re-efetivado no cargo de baixista.
Após Detlev Schmidtchen e Jürgen Rosenthal deixarem a banda, eles lançaram um disco chamado ‘Acid In Wounderland’, sob o nome Ego On The Rocks, que pretendia ser a primeira parte de uma história, mas a segunda parte nunca veio ao mundo devido às baixas vendas desse disco, que logo virou item procuradíssimo por colecionadores.
O último disco de estúdio lançado foi ‘Ocean 2 – The Answer’, em 1998, em 2003 saiu a ótima coletânea ‘Timeless Passages’, a partir daí não consegui mais informações sobre o Eloy (na verdade, nem procurei), mas como o futuro é incerto...

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13 comentários:

Josiel disse...

Valeu meu irmão Maddy Lee, valeu mesmo.

Fiquei até meio sem graça quando vi que vc colocou a discografia completa desta banda que eu adoro.

Poxa valeu mesmo.

Sr do Vale disse...

Maddy, Eloy é dessas bandas que vão e volta, quero dizer pra mim, porque, passa-se o tempo e derrepente me da vontade de ouvi-los e quando ouço não me arrependo.

Camel também teve vários integrantes durante sua tragetória e a cada novo integrante, também havia uma influência que ficou caracterizada nas músicas, dá pra se notar mudanças significativas, ao contrário de Eloy, que mesmo com as saídas e entradas de músicos, como bem você relata, manté-se uma caracteristica única (na minha opinião).

Maddy, parabéns pelo trabalho, Eloy merece esse reconhecimento ao estar postado no Pântano.

Um grande abraço.

Sr do Vale disse...

Meu mano, Maddy, gostaria de fazer um pedido:

Se não der trabalho gostaria que você inserisse no Delirium Dust a facilidade "MARCADORES", para que possamos ter na primeira página todos os sons postados, é que vez ou outra, entro lá pra fazer alguma pesquisa e ler as resenhas.

Se der beleza.

Marcello 'Maddy Lee' disse...

Josiel,
é um prazer, não fique sem graça, baixe tudo e deguste devidamente; aposto que muita gente gostou desse post, vamos ver quantos comentários ele consegue.
Sr do Vale,
enquanto preparava os arquivos para upload e o texto fiquei ouvindo o Eloy direto, redescobri vários sons que não escutava há bastante tempo e passei a gostar de uns que não gostava muito antes e, infelizmente, deixei de gostar de um ou outro, mas que ficarão pra sempre na memória afetiva. Quem sabe em uma outra revisitada todo esse processo não se repita com outros resultados? Essa é a verdadeira graça da música. Infelizmente não poderei te ajudar no DD, porque finalmente o tiraram do ar. Precisando de qualquer ajuda, entre em contato, OK? Sobre o banner, relaxe, quando seu PC voltar ao normal me diga, mas acho que, por enquanto, continuarei sem fazer mudanças.
Grande abraço.
ML

Sr do Vale disse...

Ok!

Josiel disse...

Maddy

Fiquei meio sem graça pelo trabalhão que o meu pedido pode ter lhe causado.

Pode ter certeza que vou aproveitar e muito esses álbuns do Eloy.

Valeu mesmo.

Abraço.

Edson d'Aquino disse...

E aí, Maddy?
Apesar da minha conhecida aversão ao 'chucrute rock', tenho que reconhecer que Eloy é um capítulo a parte e vou baixar ao menos os que eu curtia.
Mas, mermão, em breve uma coluna anti-social sobre o fim-de-semana na sede náutica do SDN. Muuuuiiiito bom!!!
Ainda estou no soro!
Abrações.

Marcello 'Maddy Lee' disse...

Josiel,
até que não foi tanto trabalho, fica tranks. Seja sempre bem vindo e fique à vontade, OK?
Edson, meu irmão,
sei bem que não é sua praia, mas os caras fizeram várias músicas memoráveis, mesmo nos discos que não correspondem à 'época de ouro' deles. Se ao voltar a escutar e te instigar a ouvir outros discos aproveite que tá tudo aí, de bandeja.
Grande abraço!
ML

Noslen ed azuos disse...

... até as capas, obrigado.

Roderick Verden disse...

Na fase amadora, Frank Bornemman e um baterista(não me lembro o nome-não era o Fritz Randow) queriam criar uma banda diferente das locais, daí surgiu o Eloy.
Curioso é que o primeiro disco é hard. A presença dos teclados é praticamente nula. Frank Bornemman e Manfred Weickzorke pilotam as guitarras. Pouco tempo depois Manfred ganha um orgão e descobre que esse é o instrumento de sua vida. Ainda assim, também toca guitarra nos "Inside" e "Floating".
Vale lembrar que no primeiro LP Frank Bornemman não aparece muito, inclusive ele não é o vocalista.
Outro fato interessante foi que a partir da entrada dos dois tecladistas Hannes, um deles passou a ser o leadguitar. É isso mesmo! O belo solo de guitarra-a la David Gilmour- de "Time to Turn" é do Hannes.
Eloy é um de meus grupos prediletos.
Abraços

Marcello 'Maddy Lee' disse...

Noslen,
de nada...
Roderick,
o Detlev Schmidtchen também mandava nas guitarras, também era guitarrista antes de ser tecladista. Gosto bastante do estilo do Bornemann, privilegiando mais o lado melódico e harmônico do que os virtuosismos e acrobacias guitarrísticas, mas não o acho um monstro no instrumento, muito menos nos vocais, mas o cara é um compositor, produtor e arranjador de mão cheia. O tal do Hannes deu uma refrescada no som da banda, realmente muito bom.
Não sei se vocês já conferiram, mas eu costumo colocar a formação de cada disco inserido nos comentários das 'tags' das músicas; pra quem usa o Winamp fica muito fácil de checar.
Valeu!
Grande abraço.
ML

Roderick Verden disse...

Concordo que Frank Bornemann não é um monstro na guitarra, mas adoro seu vocal. O criticam por causa do sotaque, porém penso que sua voz é um dos destaques do Eloy. O Detleve foi outro ótimo tecladista que passou pela banda. Quanto à capacidade de Bornemman como compositor, acho-o limitado, pois, que eu saiba, nunca compôs uma música sozinho, sempre com a presença de parceiros. Ele é um músico cheio de idéias, imaginação(parece ser um sonhador místico). Não acredito que Bornemman tenha sido o maior arranjador das músicas do Eloy. O tecladista Manfred Weickzorke disse que Bornemman tem um gênio do cão; é muito nervoso e brigava muito com Cony Plank. Manfred criticou também a capacidade do líder do Eloy como compositor.
Abraços

Unknown disse...

onde estão os links para download?