quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Os Livros da Magia 3



Os Livros da Magia

Livro III - No Crepúsculo de Verão
Neil Gaiman (escritor)
Charless Vess (ilustrador)
1990
DC Comics
Editora Abril Jovem



Taí a terceira parte da saga de Tim Hunter, dessa vez ilustrada por um dos meus desenhistas preferidos, Charles Vess.
A quarta e última parte só depois do carnaval.

Parte 1 (52,72mb) - Sharebee
Parte 2 (50,71mb) - Sharebee

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terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Entre o Hard e o Prog




Atlantis Philharmonic (1974)






Atlantis Philharmonic
é um duo americano, formado por Joe DiFazio (vocais, teclados, guitarras, baixo e ‘bass pedals’) e Royce Gibson (bateria, percussões e vocais de apoio); só lançaram este único disco, auto-intitulado, com um som que fica bem na fronteira entre o hard rock feito por Uriah Heep e Deep Purple e o rock progressivo sinfônico de bandas como ELP, The Nice, Camel e Moody Blues, mas com personalidade suficiente para soar como uma banda única, principalmente se levarmos em conta a sua formação.
Aproveitem mais essa raridade!

6 faixas, bittrate 192, 47,73mb
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Prog '90 com Cara de '70



Germinale - ... E il Suo Respiro Ancora Agitata Le Onde... (1995)




Germinale
é uma banda italiana, de Pisa, formada em meados dos anos 90 (ainda em atividade) e que, apesar de moderna, faz um rock progressivo bastante calcado nos anos 70, tendo como principais influências Gentle Giant, PFM, King Crimson, Banco Del Mutuo Soccorso, Genesis e Van Der Graaf Generator, e deste último a banda fez uma versão muito boa para ‘Meurglys III (The Songwriter’s Guild)’, incluída neste disco.
As músicas deste belo disco são cantadas em italiano e alternam muito bem mudanças de tempo, solos e passagens climáticas, com arranjos muito bem construídos, que priorizam o lado melódico. Obrigatório para quem gosta de prog em geral e altamente indicado para quem gosta de boa música, sem preconceitos.

11 faixas, VBR 160/224, 90,05mb
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sábado, 26 de janeiro de 2008

O Gênio da Garrafa de Bourbon



Tom Waits - Mule Variations (1999)




Se tem um cara que eu sou fã incondicional esse cara é o Tom Waits. É o que eu costumo chamar de ‘O’ artista, um verdadeiro gênio: toca vários instrumentos, canta muito, nos mais variados timbres de voz, é um compositor de excelência inquestionável, tem uma discografia recheada de clássicos nada óbvios e discos excelentes, incluindo trilhas sonoras de filmes e peças de teatro, leva uma vida reservada, sem os comuns escândalos e esquisitices, além de ser um tremendo ator.
Mas chega de rasgar seda, o que interessa aqui é a música, e esse disco que estou postando é, para mim, um dos melhores de toda a sua extensa carreira, o melhor dele lançado nos últimos anos; conta com a participação dos caras do Primus, do excelente guitarrista Marc Ribot e dos grandes Charlie Musselwhite e John Hammond na harmônica, entre tantas outras feras.
Mule Variations é um disco bem eclético, com rock, blues, jazz, country, folk, gospel, baladas e conta até com intervenções muito bem sacadas do DJ M. Mark ‘The III Media’ Reitman.
Quem não conhece, tá na hora de entrar no estranho e admirável mundo de Tom Waits, pra quem já conhece, está inserido o encarte completoe a qualidade de sempre.
Aprecie sem moderação.

16 faixas, VBR 256
Parte 1 (71,06) – Sharebee
Parte 2 (61,72) – Sharebee

Rocks do Cara da TV a Cabo



The Cable Guy [Soundtrack] (1996)





Jim Carrey é um daqueles atores que muitos ou amam ou odeiam. Eu gosto do cara; fez uns filmes bons, outros nem tanto, é bem histriônico às vezes, mas acerta a mão em muitas vezes também, seja em filmes como ‘O Show de Truman’, 'O Mundo De Andy', ‘Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças’ ou até mesmo em ‘As Loucas Aventuras de Dick e Jane’; além disso acho que ele está mantendo bem a sua carreira, alternando ‘blockbusters’ com algumas produções mais alternativas. Entre os filmes de sua carreira ‘The Cable Guy’ talvez seja uma das comédias que não têm muito destaque – sem contar que o título em português, ‘O Pentelho’, não ajuda em nada -, mas a trilha sonora eu acho muito boa e vale uma conferida, inclusive a versão do próprio para ‘Somebody To Love’ (Jefferson Airplane).
Entre nomes consagrados e outros obscuros, o saldo é totalmente positivo, com louvor; sente a galera:

01 Jim Carrey - 'I'll Juice You Up...'
02 Jerry Cantrell - Leave Me Alone
03 Primitive Radio Gods - Standing Outside A Broken Phone Booth With Money In My Hand
04 Silverchair - Blind
05 $10,000 Gold Chain - Oh! Sweet Nuthin'
06 David Hilder - End Of The World Is Coming
07 Porno For Pyros - Satellite Of Love
08 Cracker - Get Outta My Head
09 Jim Carrey - Somebody To Love
10 Cypress Hill - The Last Assassin
11 ruby - This Is
12 Filter - Hey Man, Nice Shot
13 ToadiesUnattractive
14 Expanding ManDownload
15 John Ottman - This Concludes Our Broadcast Day

bitrate 224, 99,57mb
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quinta-feira, 24 de janeiro de 2008




Goblin (Il Reale Impero Britannico) - Perché Si Uccidono (1976)




Uma banda que teve uma trajetória bastante diversa das demais na história do rock progressivo é o Goblin, principalmente por se dedicarem às trilhas sonoras, em sua maioria obscuros filmes de horror, e por misturarem outros tipos de influência como a psicodelia e o fusion, entre outras. Neste que estou postando aqui, a trilha do filme ‘Perché Si Uccidono’, eles até mudaram o nome da banda, devido ao contrato com a gravadora, para poderem lançá-lo no mercado: Il Reale Impero Brittanico. É um disco curto, pouco menos de 32 minutos, com músicas curtas, em que utilizam todos os seus recursos e características, deixando-o tanto com cara de disco de carreira quanto de trilha sonora propriamente. Quanto ao filme, não sei, nunca vi, nem conheço ninguém que já o tenha visto, mas o disco é muito bom e, com certeza, vai agradar até aqueles que não são muito chegados ao rock progressivo.

11 faixas, bitrate 192, 44,24mb
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Os Livros da Magia 2



Os Livros da Magia

Livro II - O Mundo Das Sombras
Neil Gaiman (escritor)
Scott Hampton (ilustrador)
1990
DC Comics, Inc.
Editora Abril Jovem



Esta é a segunda parte da série. Em 11 dias foram 15 downloads da primeira parte e um número de comentários bem abaixo do que eu imaginava, mesmo assim, em breve postarei as outras partes, então, aproveitem.

Os Livros da Magia - Livro II
Parte 1 (50,05mb) - Sharebee
Parte 2 (53,53mb) - Sharebee

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quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Sobre Bruxas e Blogs

Parece que soltaram todas as bruxas e que elas estão sendo caçadas à exaustão.
Estive ausente devido a um sério problema de saúde que me acompanha a alguns anos, que estava adormecido e resolveu acordar só pra me azucrinar, junto com várias outras coisas ruins que têm acontecido com amigos, conhecidos e ao meu redor – nem banho de sal grosso tem adiantado. Estou em fase de recuperação, ‘de molho’ por mais alguns dias, e em breve pretendo retomar minha rotina de trabalho e voltar a postar com constância novamente.
Mas não é para falar sobre mim que resolvi escrever e sim sobre essa recente tsunami que vem afogando vários blogs que compartilham música. Já até perdi a conta de quantos já foram fechados, principalmente os que se dedicam ao rock progressivo. Fico procurando um sentido para tudo isso e não consigo chegar a nenhuma conclusão lógica. Nos últimos dias (não sei exatamente que dia, porque estou há uma semana sem mexer no computador) fecharam o Orion Awakes, um blog dedicado ao rock psicodélico, hard prog e afins; em sua maioria seus posts eram de obscuridades e raridades, muitos dos quais nunca foram lançados em CD, então aquela teoria dos direitos das bandas, etc, foi pro saco, junto com todas as outras teorias e hipóteses que todos nós poderíamos imaginar. Já nem me pergunto mais o porquê disso, mas sim até onde isso vai levar e até quando isso vai durar. É claro que eu não tenho as respostas.
Acho que é válido, para aqueles que entendem inglês, fazer uma visita ao Orion Awakes e ler a mensagem que ele recebeu, junto com suas réplicas. Não se tem uma conclusão, mas é interessante e seria até mesmo divertido se não fosse, de certa maneira, trágico.
Mas o que eu quero dizer com tudo isso? Na verdade é bem simples: enquanto existir esse formato de blog, onde podemos compartilhar não só nossas idéias e gostos, mas tudo o que acharmos relevante, necessário e, principalmente, divertido (no sentido daquilo que nos dá prazer) eu continuarei por aqui e, também, continuarei a incentivar quem quer que esteja seguindo os mesmos caminhos que trilham a liberdade e que, de qualquer forma, incentive o aumento da cultura e divulgue a arte, já que aqueles que deveriam fazer esse tipo de coisa só têm como finalidade o lucro financeiro e nada mais.
Isso não é um protesto ou um manifesto, é, somente, uma forma de desabafo solidário. - Desistir, jamais! - Afinal, a Inquisição acabou junto com a Idade Média, mas as bruxas, boas ou más, metafóricas ou não, continuam e continuarão entre nós, até o fim dos tempos.
Me aguardem, em breve estarei de volta, com a corda toda!

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

CD Caseiro



KERRANG! Presents... Hometaping Vol 1: Compiled By The Hives (2002)




Esse disco veio como brinde de uma edição da KERRANG!; é uma compilação de músicas de bandas que ou influenciaram ou são estimadas pelos caras do The Hives. São bandas bem diferentes entre si, mas todas elas têm alguma pitada de punk em suas músicas; sejam elas totalmente punk, como a versão ao vivo de ‘Holiday In Cambodia’ (Dead Kennedys), o quase soul/R&B de ‘Blue Cirque’ (The BellRays) ou o soul/funk de ‘Chains Of Love’ (The Dirtbombs). Como diz o título (‘Hometaping’), é como se fosse uma fita cassete pessoal, gravada com algumas músicas que gostamos, sem pretensão mas nem por isso sem qualidade. Entre as minhas preferidas estão as faixas 1, 2, 10, 13, 14 e 15.

01 Radio Birdman - Aloha Steve & Danno
02 The Hellacopters - I Wanna Touch
03 Randy - Win Or Lose
04 Oblivians - Strong Come On
05 The New Bomb Turks - Id Slips In
06 Dead Kennedys - Holiday In Cambodia (Live)
07 The Damned - New Rose
08 The Saints - Know Your Product
09 Compulsive Gamblers - Stop & Think It Over
10 Flaming Groovies - Slow Death
11 Bobby Conn - United Nations
12 Jon Spencer Blues Explosion - Get Down Lover
13 The BellRays - Blue Cirque
14 The Detroit Cobras - Hey Sailor
15 The Dirtbombs - Chains Of Love

VBR 224/256, 76,62mb
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Punks Eletrônicos e Selvagens




Atari Teenage Riot – Burn, Berlin Burn! (1997)




Para definir o som que esses malucos fazem vou recorrer a rótulos tão esquisitos quanto o som que fazem: TechnoPunkMetal, IndustrialMetalCore ou Digital Hardcore (esse é até o nome da gravadora deles e cai como uma luva), mas também pode ser descrito como trilha sonora do fim dos tempos, caos sonoro, esse monte de clichês... Misturando batidas eletrônicas alucinantes e rápidas, distorções, peso, barulhos aleatórios, vocais gritados e saturados de efeitos, estética punk e até alguma coisa de hip hop e drum ‘n’ bass, Alec Empire, Hanin Elias e Carl Crack fazem o Prodigy parecer uma banda de hard rock farofa. Além disso, esses malucos fizeram o show mais selvagem, louco e caótico que já assisti; em certa hora o som já estava tão absurdamente alto que talvez eles nem mesmo se ouvissem no palco, então, talvez por isso mesmo, viraram todos os monitores para o público, aumentando ainda mais o volume dos decibéis e enlouquecendo ainda mais a galera presente.
Aviso aos navegantes: esse disco é uma das maiores antíteses jamais feita ao rock progressivo.

14 faixas, VBR 224, 84,88mb
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domingo, 13 de janeiro de 2008

Os Livros da Magia



Os Livros da Magia
Livro I - O Labirinto Invisível

Neil Gaiman (escritor)
John Bolton (ilustrador)
1990
DC Comics, Inc.
Editora Abril Jovem



‘Um moleque inglês, magricelo, de óculos e cabelos pretos revoltos é tido como o próximo grande mago da nossa era’.
Onde foi que eu já vi isso? Na verdade foi essa pergunta que me veio à cabeça quando li pela primeira vez sobre Harry Potter. A resposta: ‘Os Livros da Magia’.
Algum tempo antes eu já tinha lido essa sensacional série escrita por Neil Gaiman, o ‘pai’ do Sandman, e fazendo a conexão fui reler a graphic novel. As únicas coisas em comum com o Harry Potter são: a descrição lá de cima e o uso da magia como condutor das histórias, quanto ao resto, bem...
Os Livros da Magia’ é uma série dividida em quatro partes, com roteiro de Neil Gaiman e ilustrações dos mestres John Bolton, Scott Hampton, Charles Vess e Paul Johnson, cada um cuidando de uma das partes da história. O tal moleque, Tim Hunter, sendo um predestinado, tem a chance de escolher entre a magia e a ciência e, para que sua escolha seja feita, é guiado pelo passado, o presente, o atemporal reino encantado e o futuro por personagens ligadas ao oculto, em certo momento chamados de ‘a brigada dos encapotados’, mas como eles próprios dizem – ‘não deixe ninguém saber seu verdadeiro nome, nomes têm poder... ...pergunte como as pessoas querem ser chamadas’ –, são eles: John Constantine, Mister Io, Doutor Oculto e um outro que não reivindica qualquer alcunha, mas em certo momento é nomeado como 'o vingador'.
A história é um desfile interminável de referências a obras literárias, mitologias e lendas do mundo todo, especialidade de Gaiman, que utiliza desde ‘O Paraíso Perdido’, de John Milton, e a Bíblia até o universo de personagens da DC Comics para fazer essa que já se tornou um clássico entre as graphic novels do gênero. Não vendeu tanto quanto o Harry Potter, não rendeu filmes, produtos e afins, nem o ‘público alvo’ é o mesmo, mas a qualidade intrínseca, quanta diferença...

Vou fazer uma proposta aqui: agora vou postar somente a primeira parte da história, dependendo da quantidade e a qualidade dos comentários, postarei as partes seguintes; é como se fosse um ‘toma lá, dá cá’, um preço bem razoável pelo trabalho bem chato de digitalizar todas as revistas (sem contar a heresia de dobrá-las pra fazer isso!). Só depende de vocês.
Apreciem sem moderação...

Os Livros da Magia - Livro I
Link (132,75mb) - Megaupload

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sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Vanguarda Heróica



Rodrigo Cobra & Toronto Viramundo - Música Descontrolada (1999)




A vida do músico no Brasil não é fácil, todo mundo sabe; pior ainda é a daqueles que se dedicam à música instrumental. Como será, então, a vida de músicos que se dedicam à música instrumental experimental de vanguarda? É nesses ‘santos’ que temos que botar nossa maior fé, verdadeiros heróis de causas nem sempre perdidas... É o caso de Rodrigo Cobra (saxofones, wind controller, teclados, synth, samplers, percussão, programações e didjeridoo) e Toronto Viramundo (violões, guitarras, baixo, teclados, percussões e voz), que lançaram esse ‘Música Descontrolada’ em 1999. Não vou fazer você perder o seu tempo tentando explicar o que eles fazem, até porque, no fundo, é bem simples: música de vanguarda da boa!
Baixe e ouça, mesmo que não goste do estilo, porque é uma experiência, no mínimo, muito interessante; pra quem gosta, um delírio, vai fundo.

Dedico esse post aos ex-blogueiros/parceiros Davi Petrucci e Henrique Melissopoulos, que nos apresentaram vários ‘sons de maluco’ enquanto estavam na equipe d’A Fabulosa Lira Lisérgica.

10 faixas, VBR 224, 88,8mb
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Italianos Jazzy




Beia Come Aba (1979)





Beia Come Aba é uma banda de jazz/rock fusion, porém muito mais voltada ao jazz do que ao rock, com algumas pitadas de prog. Esse é um disco meio raro, encontrei pouquíssimas informações sobre ele; a banda era composta por Antonio Lombardi (guitarra), Sergio De Francesco (teclados), Giuseppe Massaglia (baixo) e Antonio D'Ambrosio (bateria e percussão), que vieram de Turim (Itália) e só lançaram esse disco.

5 faixas, bitrate 256, 58,14mb
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segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

O Gatto Inrotulável




Danae (1997)








Gioco Del Mago (2000)








Pieroino (2001)





É sempre surpreendente a quantidade de bandas italianas que fazem música original e de extrema qualidade. Uma das minhas preferidas surgiu em meados dos anos 90 e ainda está na ativa: Gatto Marte. O tipo de música que eles fazem é absolutamente inclassificável, no sentido de que não há como utilizar uma ou duas palavras para descrever ou simplificar, rotular para um consumo passageiro. Utilizando elementos de rock progressivo, música de câmara, música clássica, jazz, tango, experimentalismo, música gitana e muitas outras variações de ritmos de todo o mundo, podem ser incluídos tanto na ‘turma’ do avant-prog/R.I.O. quanto na world music, estaria tudo certo e tudo errado ao mesmo tempo. A verdade é que fazem música excelente e bela, que nos traz os sentimentos mais diversos.
O núcleo da banda é formado por Nino Cotone (violino e viola), Maximilian Brooks (piano, teclados e vocais), Giuseppe Brancaccio (fagote) e Pietro Lusvardi (contrabaixo), mas contam com a participação de convidados em todos os discos, utilizando instrumentos variados como violoncelo, vibrafone, percussões e vocais femininos. Uma banda que tem um fagotista em sua formação não pode ser uma banda qualquer... (rsrs)
Estou postando aqui os três primeiros discos, os outros eu não tenho, mas sei que mantêm o mesmo nível dos anteriores; quem os tiver e puder mandar um link, farei o máximo para postar aqui o mais rápido possível.

Dedico esse post ao saudavelmente louco Sérgio Sônico, que ao me pedir indicações de rock progressivo quase me deixou louco, também, antes de saber que ele não era um neófito... Taí, Serjão, faça a festa!

Danae
12 faixas, bitrate 224, 76,5mb
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Gioco Del Mago
15 faixas, bitrate 192, 71,39mb
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Pieroino
13 faixas, bitrate 224, 63,22mb
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sábado, 5 de janeiro de 2008

Caravana de Um Homem Só




Richard Sinclair - Caravan Of Dreams (1992)




Richard Sinclair
está intimamente ligado ao surgimento e evolução do Rock Progressivo, inclusive participando ativamente da chamada Canterbury Scene. Nos anos 60 fez parte da Wilde Flowers, embrião-mor do Caravan, banda que ‘fundou’ em 1967 junto com David Sinclair, Pye Hastings e Richard Coughlan. Entre outras, também tocou no Hatfield And The North e no Camel, onde imprimiu alguns toques jazzísticos ao som da banda.
Esse que estou postando é seu primeiro trabalho solo, onde toca baixo e guitarra e canta. É bem interessante perceber neste disco o quanto ele foi importante por onde passou, desde a sonoridade às composições e arranjos característicos desse excelente músico.
A banda que o acompanha nesse disco é formada pelo ‘monstro’ Andy Ward (um dos melhores bateristas de todo o rock progressivo), David Sinclair (teclados), Jimmy Hastings (saxofone) e Rick Biddulph (que dá uma ‘mão’ no baixo nas faixas 8 e 10).

12 faixas, bitrate 192, 81,94mb
Sharebee

Nem Original Nem Cópia




Aviolinee Utopia (1997)





A menos que nos surpreendam com mais um disco após mais de dez anos do lançamento deste, Aviolinee Utopia também faz parte da turma de bandas italianas que só lançaram um disco. A diferença aqui é que essa não é uma banda especificamente de prog, porque eles utilizam elementos de rock progressivo assim como do jazz/fusion e de vertentes do rock propriamente dito. Também não é uma banda propriamente ‘original’, já que podemos ver a influência de bandas como Area e Deus Ex Machina por exemplo, mas o trabalho tem consistência suficiente para reconhecermos nele autenticidade. Com vocais (na falta de adjetivo melhor) passionais, um ótimo trabalho de guitarra, saxofone e violino, arranjos sem excessos e composições acima da média, esse é um excelente disco, bom de se escutar em qualquer ocasião.

9 faixas, VBR 160/256, 70,57mb
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quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Fusão Húngara




Carpathia Project - Angyan & Daczi





Se você gosta de Dixie Dregs, Jean-Luc Ponty, Mahavishnu Orchestra, Jan Akkerman, Return To Forever e tantos outros excelentes grupos e artistas ligados ao fusion, vai chapar com esse sexteto húngaro!
Tamás Angyan (violinos e guitarras) e Zsolt Daczi (guitarras e violões) capitaneiam esse projeto, que ainda conta com Dénés Makrovics (flautas), Gábor Kovács (teclados), Tamás Zsoldos (baixo) e Bertalan Hirlemann (bateria). Infelizmente só gravaram este disco, mas que disco! Muito bom do início ao fim, com vários solos desconcertantes, com peso e ‘gosto’ de metal.
Não vou tecer elogios; como dizem, seria chover no molhado. Escute, aprecie, tire sua conclusão e comente...

9 faixas, bitrate 256, 70,06mb
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Instrumental da Capital




Kadu Lambach - Last Blues (1997)




Não há como falar em Kadu Lambach sem citar que ele participou dos primeiros dias da Legião Urbana. Este disco comprova, atesta e conclui o porquê dele não ter ficado na banda: ele toca muuuuito! Sem querer gerar discussões, de antemão declaro que, sim, me amarro na Legião, mas sei reconhecer que não eram grandes músicos, assim como, aliás, eles mesmos sempre fizeram questão de frisar.
Todas as músicas de ‘Last Blues’ foram compostas por Kadu (com exceção de ‘Aurora’ e ‘Conexão Nikiti’, em parceria com Sérgio ‘Lôra’ Carvalho, também produtor do disco). A gravação contou com uma banda ‘base’ formada por músicos de altíssimo nível: Marcos Brito (teclados), André Vasconcellos (baixo) e Leander Motta (bateria e percussão); além de contar com várias participações, entre as quais destacam-se as de Arthur Maia (baixo e vocais), Widor Santiago (saxofone) e Adriano Faquini (vocais).
Altamente recomendado para quem gosta de guitarristas com bom gosto e da boa música instrumental.

11 faixas, VBR 224, 88,94mb
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