segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Feliz 2008!

Amigos, anônimos e galera em geral,
desejo a todos um novo ano com muita saúde, paz, amor, sucesso, desejos realizados e surpresas agradáveis.
Iniciei O Pântano Elétrico há pouco mais de duas semanas e, até que para um novo blog, a freqüência tem sido bastante boa. Mas preciso da ajuda de vocês para que em 2008 o blog possa ficar, a cada dia, melhor. Por isso peço que comentem o que têm achado dos posts e que façam sugestões sobre qualquer coisa, afinal, como sempre digo, estamos aqui para COMPARTILHAR, o blog é um veículo para isso, então fiquem à vontade.
Grande abraço e, mais uma vez, feliz 2008!

Novidade Italiana




Alhambra - Temporale (2005)





Vinda de Bologna, Alhambra é uma banda que representa a mais nova geração do prog italiano. Na verdade, suas composições apresentam muitos elementos e influência de prog, mas as músicas são mais voltadas para o formato da canção do que para grandes viagens instrumentais, mudanças de tempo e arranjos intrincados.
Esse ‘Temporale’ é o segundo disco deles e abre com a mais improvável das misturas: uma levada pulsante e cadenciada de reggae que serve de base para a vocalista demonstrar sua voz personalíssima e seus dotes interpretativos, acompanhada de uma belíssima flauta por toda a faixa; reggae/prog?! Se não fosse por todo o disco ser realmente muito bom e bastante diversificado (de balada jazzy a viagens psicodélicas e instrumentais, entre várias outras influências), já valeria tanto pela curiosidade quanto pela qualidade dessa faixa de abertura (‘Dicembre’).
Extrema e altissimamente recomendado para todos aqueles que gostam da boa música, sem preconceitos.

9 faixas, bitrate 128, 42,66mb
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Semi-Raridade Italiana




Guercia - Guercia Figura Goffa (1982)





Mais uma banda italiana de um só disco, Guercia, da área de Ravenna, esteve ativa pela maior parte dos anos 70 mas só chegou a gravar e lançar esse ótimo álbum em 1982, com material composto durante todo o período em que estiveram juntos.
As comparações com PFM, Le Orme, Quella Vecchia Locanda e Banco são inevitáveis, até por serem todas contemporâneas, mas Guercia tem uma identidade muito diferente de todas elas, fazendo um som próprio e de alta qualidade.

12 faixas, bitrate 160, 85,32mb
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Raridade Italiana




Exploit - Crisi (1972)





Este é um dos álbuns mais raros do prog italiano, e também faz parte da famosa série de bandas de um só disco. Exploit, proveniente de Roma, nos apresenta nesse ‘Crisi’ duas faces distintas: o que seria o lado A contém uma suíte dividida em três partes, com vocais em italiano e inglês; já o lado B traz uma coleção de canções de formato entre prog, rock e psicodélico.
Encontrei pouquíssimas informações sobre a banda: é um trio (Carlo Crivelli – teclados e vocais –, Enzo Cutuli – baixo e vocais – e Aldo Pignanelli – bateria e percussão), porém em duas músicas (‘Anque Se Ho Sbagliato’ e ‘La Tua Pelle Scotta’) há a presença de guitarras (não creditadas); o disco original é avaliado entre 1.000 e 1.500 dólares; aqui, de graça...

9 faixas, bitrate 160, 47,94mb
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sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Instrumental Carioca




Aquarela Carioca (1989)










Contos (1991)









Idioma (1996)






Em 1988 Paulo Muylaert (guitarras e violões), Mário Séve (saxofones e flautas), Papito (baixo), Lui Coimbra (violoncelo) e Marcos Suzano (percussão) formaram o Aquarela Carioca, tendo como influência tantos estilos musicais que naturalmente sua característica mais marcante é o ecletismo. Rock, samba, jazz, música indiana e clássica, MPB, chorinho, frevo... O que cair na rede eles traçam e transformam em música excelente e autêntica. Os dois primeiros discos são uns dos meus preferidos de música instrumental brasileira de todos os tempos e ficam na frente de muitos clássicos internacionais. Em 1990 Papito deixou a banda, sendo substituído por Paulo Brandão.
Entre composições próprias e versões personalíssimas, os discos desfilam a classe e a qualidade dos músicos, com muito bom gosto e arranjos de primeira ordem. Entre tantas, destaco 'Kashmir' (para mim, a melhor versão desse superclásico do Led Zeppelin - sem contar a orginal, é claro), presente no disco 'Contos'.

Aquarela Carioca
9 faixas, VBR 224, 58,63mb
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Contos
12 faixas, VBR 224, 66,19mb
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Idioma
10 faixas, VBR 224, 80,15mb
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quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Prog ou Metal? Os Dois.




The Window Purpose (2001)









Cold Light Of Monday (2003)









Still (2006)







ProgMetal definitivamente não é um dos meus gêneros preferidos, mas, volta e meia, dou uma chance para algumas bandas. Gostei de cara do Wolverine por causa do nome (rsrs). O primeiro que eu ouvi foi o ‘Still’ e acabei gostando bastante do disco, porque não é daquelas ‘vitrines de virtuosos’ que quase define o estilo, pelo contrário, os caras trabalham mais as melodias, as harmonias e os arranjos do que os solos, sempre favorecendo a música que compõem. Outro ponto a favor, pelo menos ao meu gosto, é que o vocalista não é de ficar dando gritos e agudos gratuitos, e mesmo quando aparece um vocal urrado (contribuição do baterista em algumas músicas), é bem colocado.
É muito interessante ouvir os discos na seqüência em que foram lançados, porque fica evidente a evolução da banda, que foi ficando cada vez mais prog e cada vez menos metal.
Dêem vocês também uma chance para essa banda sueca, realmente vale à pena. E comentem!!

The Window Purpose
10 faixas, VBR 160, 65,43mb
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Cold Light Of Monday
11 faixas, bitrate 192, 70,77mb
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Still
9 faixas, VBR 224/256, 86,1mb
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Metal Inclassificável



Fredrik Thordendal's Special Defects - Sol Niger Within (Version 3.33)




Li uma crítica a esse disco que começava assim: 'From the heaviest realms of metal and the weirdest jazz from hell comes this bastard son of music; Avant metal has never been so right in its description'. Outra ‘definição’ veio de uma grande amigo, o Iran, que disse uma boa: ‘Parece o Ayreon muito mais radical, cheio de anfetaminas e criado ouvindo Frank Zappa’. Acho que essas declarações definem bem o trabalho desse maluco.
Fredrik Thordendal é guitarrista do Meshuggah; resolveu fazer um disco solo conceitual e, para isso, chamou uns amigos do porte de Morgen Agren (bateria - Kaipa, Mats/Morgan Band), Mats Öberg (teclados – Mats/Morgan Band) e Thomas Haake (vocais – Meshuggah), entre outros, para ajudá-lo, apesar dele tocar quase tudo (guitarras, baixos, teclados), compor, fazer os arranjos e ainda a maior parte dos vocais.
É o tipo de som que a gente estranha na primeira audição mas, sentindo a qualidade, nos instiga para mais uma e mais uma... Porradaria com qualidade.

28 faixas, bitrate 192, 68,7mb
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segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Subdivisões




Rush - Tales (2007)





Esse é meu pequeno presente de Natal pra vocês.
Sou do tempo do vinil, em que a gente calculava a duração das músicas vendo os tamanhos das faixas. Era assim também que víamos as subdivisões de algumas músicas, principalmente de rock progressivo, onde é comum as músicas serem divididas em várias partes. O Rush tem algumas assim. Por nunca encontrar essas músicas com as partes separadas, resolvi tentar fazer isso; acho que fui bem sucedido e resolvi compartilhar com vocês essa experiência.
Para fazer essa coletânea escolhi algumas músicas que, de uma forma ou de outra, contam uma história (por isso o nome ‘Tales’ – dããããã...), entre elas as tais subdivididas e as partes de ‘Fear’ espalhadas em quatro discos. Ripei tudo em bitrate 320.
Não posso deixar de agradecer (muito) ao meu sobrinho Mateus (Mateusófilo!!), que me ajudou a fazer a capa, o encarte, e o fundo da caixa (para aqueles que gostam de montar o CD), e que ficou bem bacana.
É isso aí, feliz Natal para todos!

Disco 1
1 By-Tor And The Snow Dog
2 The Necromancer I. Into The Darkness
3 The Necromancer II. Under The Shadow
4 The Necromancer III. Return Of The Prince
5 The Fountain Of Lamneth I. In The Valley
6 The Fountain Of Lamneth II. Didacts & Narpets
7 The Fountain Of Lamneth III. No One At The Bridge
8 The Fountain Of Lamneth IV. Panacea
9 The Fountain Of Lamneth V. Bacchus Plateau
10 The Fountain Of Lamneth VI. The Fountain
11 2112 I. Overture
12 2112 II. The Temples Of Syrinx
13 2112 III. Discovery
14 2112 IV. Presentation
15 2112 V. Oracle: The Dream
16 2112 VI. Soliloquy
17 2112 VII. Grand Finale
18 Xanadu

Parte 1 (87,48mb) – Sharebee
Parte 2 (67,82mb) – Sharebee


Disco 2
1 Cygnus X-1 Book I - The Voyage Prologue
2 Cygnus X-1 Book I - The Voyage Part I
3 Cygnus X-1 Book I - The Voyage Part II
4 Cygnus X-1 Book I - The Voyage Part III
5 Cygnus X-1 Book II Hemispheres I. Prelude
6 Cygnus X-1 Book II Hemispheres II. Apollo, Bringer Of Wisdom
7 Cygnus X-1 Book II Hemispheres III. Dionysus, Bringer Of Love
8 Cygnus X-1 Book II Hemispheres IV. Armageddon, The Battle Of Heart And Mind
9 Cygnus X-1 Book II Hemispheres V. Cygnus, Bringer Of Balance
10 Cygnus X-1 Book II Hemispheres VI. The Sphere, A Kind Of Dream
11 The Trees
12 La Villa Strangiato
13 Natural Science I. Tide Pools
14 Natural Science II. Hyperspace
15 Natural Science III. Permanent Waves
16 Fear I. The Enemy Within
17 Fear II. The Weapon
18 Fear III. Witch Hunt
19 Fear IV. Freeze

Parte 1 (96,26mb) – Sharebee
Parte 2 (71,07mb) – Sharebee

Saudação Ao Verão




k. d. lang - Invincible Summer (2000)




Para comemorar a chegada do verão, um disco bem bacana com a maravilhosa voz de k. d. lang. É pop classudo, nada descartável, com arranjos bem sacados e um time de músicos de primeira linha, entre eles Abe Laboriel Jr. (bateria) e David Pitch (que toca vários instrumentos no disco), que também assinam algumas músicas junto com lang.
Entre várias ótimas músicas, destaco ‘The Consequences Of Falling’, ‘Summerfling’, ‘Extraordinary Thing’ e ‘When We Collide’.

11 faixas, VBR 192/224, 67,89mb
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sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Rock Com Assinatura




Keith Richards - Talk Is Cheap (1988)




Keith Richards demorou pra fazer um disco só dele, mas quando o fez mandou muito bem! E pra isso se cercou de um monte de amigos, entre eles Bootsy Collins, Maceo Parker, Bernie Worrell, Steve Jordan, Bob Keys, Johnnie Johnson, Mick Taylor, The Memphis Horns e Ivan Neville, todos fazem parte da 'nata' da música internacional. Não vou fazer mais elogios nem fazer você perder seu tempo; vai lá, baixa logo!

11 faixas, VBR 224/256, 85,51mb
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Os Dias De Nossas Noites




Luna - The Days Of Our Nights (1999)




Dean Wareham, o 'dono' do Luna, veio do Galaxie 500, uma das principais (e seminais) bandas do rock alternativo americano praticado durante os anos 90; em 1991 ele formou o Luna, com uma proposta mais pop/rock, mas sem deixar de lado o jeitão alternativo de sempre.
Esse disco me chamou a atenção pela capa, pelo título e por ter duas 'covers' inesperadas e não-óbvias: 'Sweet Child O' Mine' (Guns N' Roses) - que aqui ficou bem mais 'sweet' do que a original - e 'Neon Nights' (Kraftwerk). Mas ao escutar o disco, a surpresa ficou mesmo por conta do repertório orginal da banda, das quais destaco 'Dear Diary', 'Hello, Little One', 'The Old Fashioned Way', 'Four Thousand Days' e 'Superfreaky Memories'.
Belas melodias, guitarras econômicas (mas bem colocadas e também nada óbvias), além de ótimos arranjos, fazem esse disco crescer a cada audição. É um disco bem bom, também, pra ouvir numa viagem, curtindo a estrada e a paisagem.

14 faixas, VBR 224, 96,75mb
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quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

O Canto do Cisne




Morphine - The Night (2000)





'The Night' foi o último disco gravado pelo Morphine e foi lançado postumamente em 2000. Em 1999, Mark Sandman sofreu um ataque cardíaco no placo, vindo a falecer alguns meses depois.
Morphine é uma daquelas bandas únicas e que influenciou muita gente boa por aí. A formação, mais do que original, contava com Mark Sandman no baixo de duas cordas com slide e vocais, Dana Colley nos saxofones e Billy Conway na bateria e percussões (Jerome Deupree era o baterista original, deu lugar a Conway mas continuou participando da banda em gravações e alguns shows); ou seja, uma banda de rock sem guitarra! Esse ‘The Night’ aponta para novas direções que a banda provavelmente desenvolveria no futuro; é um discaço, com várias músicas excelentes, mas destaco ‘The Night’, ‘Top Floor, Bottom Buzzer’ e ‘Rope On Fire’.
Vale dizer que Mark Sandman, apesar de ser considerado loucaço de carteirinha, criou e organizou o Mark Sandman Music Education Fund, uma organização que promove alternativas inovadoras para a educação musical de crianças, situada em Cambridge, Massachussets.

11 faixas, VBR 224/256, 86,92mb
Sharebee
(somente o Badongo)

Simplicidade e Sofisticação




Dr John - In A Sentimental Mood (1990)




Esse foi o primeiro CD que eu comprei, em 1990, até então era só vinil...
Dr. John já não lançava discos há um bom tempo, naquela época, e ‘ressurgiu’ com esse ‘In A Sentimental Mood’ um pouco diferente o que costumava ser. Músicas com arranjos de cordas e metais se alternam nesse disco recheado de clássicos da música norte americana; é um disco bem sofisticado e ao mesmo tempo despojado, com versões jazzy/bluesy para standards como ‘Accentuate The Positive’ (Johnny Mercer), ‘In A Sentimental Mood’ (Duke Ellington) e ‘Love For Sale’ (Cole Porter), entre outras. Em 1990 ganhou um Grammy pelo dueto vocal com Ricky Lee Jones em ‘Makin’ Whoopee!’.

9 faixas, VBR 224/256 , 66,88mb
Sharebee

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Links Perdidos

Para aqueles que ficaram frustrados e decepcionados por termos tirado do ar, no Delirium Dust, atentendo ao pedido do Blogger, os posts com as discografias do Arti E Mestieri e do Nuova Era, essas maravilhosas bandas representantes únicas da música italiana, aí vai mais uma chance. Aproveitem!


Fronteiras Do Universo



Fronteiras do Universo I: A Bússola Dourada
(His Dark Materials 1: Northern Lights)
Philip Pullman
1995
Editora Objetiva




Em breve estreará nos cinemas o filme ‘A Bússsola de Ouro’, baseado no livro de mesmo nome de Philip Pullman. ‘A Bússola de Ouro’ é o primeiro volume da trilogia ‘Fronteiras do Universo’, que tem ‘A Faca Sutil’ e ‘A Luneta Âmbar’ como segundo e terceiro volumes, respectivamente.
Muitos comparam o autor a Tolkien e C. S. Lewis, talvez por ser professor em Oxford, assim como foram os outros, mas, sinceramente, em minha opinião, ele está mais para Philip K. Dick, Frank Herbert e Lewis Carroll, ou, melhor, uma grande mistura de todos esses três, principalmente porque a obra é um grande e consistente amálgama dos universos da Fantasia e da Ficção Científica.

É engraçado como sempre procuramos referências para o que é novo, fazemos essas comparações para adequar melhor nossos conhecimentos, mesmo quando, como nesse caso, se trata de algo inteiramente novo, inédito e singular. Como tudo que vem surgindo desde a metade do século XX para cá, é bem difícil se livrar das influências de mestres com suas obras já consolidadas através do tempo, é assim com a música, não poderia deixar de ser com a literatura; cabe a nós separar o que é mera cópia do que é realmente original.

A história de ‘A Bússola de Ouro’ se passa em um universo paralelo, parecido com o nosso, mas diferente em vários aspectos; nele todas as pessoas tem um daemon, que na forma de um animal, faz parte de cada ser, como se fossem unos, uma manifestação da alma e personalidade de cada pessoa. Esse mundo é regido com mão de ferro pela Igreja, o Magisterium, de modo que quem é contra ela, e seus dogmas, é considerado herege e é, consequentemente, um proscrito. A aventura de Lyra Belacqua, começa na Inglaterra, mais precisamente em Oxford, e termina no Pólo Norte, onde experimentos com a aurora boreal e partículas elementares (chamadas aqui de ‘’ e no segundo volume, quando estão no nosso universo, é chamado de ‘Matéria Escura’) podem mudar o destino de todos os universos paralelos, onde Lyra tem papel fundamental em várias passagens. Por trás do que seria uma aventura dirigida a um público infanto-juvenil, muitas questões profundas são discutidas e servem de pano de fundo para uma intrincada trama; o livre pensamento, a liberdade de movimentos, toda a questão religiosa, as crenças e o modo como cada pessoa encara esses temas, entre várias outras questões filosóficas, éticas e morais fazem dessa obra algo muito maior do que, por exemplo, toda a série dedicada às aventuras de Harry Potter, e servem para todas as idades, reservando sempre novas surpresas conforme a experiência e cultura de cada leitor.

Quanto ao filme, é claro que uma adaptação nem sempre é totalmente fiel ao livro, seria impossível colocar em poucas horas tanta informação e tantos detalhes, e provavelmente muita coisa foi ‘suavizada’, para poder agradar a todos, mas é garantia de diversão e muitos efeitos especiais, com certeza, ainda mais tendo no elenco as maravilhosas Nicole Kidman, como a vilã Sra. Coulter, e Eva Green, como a bruxa Serafina Pekkala, além do novo James Bond, Daniel Craig, como Lorde Asriel, e também da voz de Ian McKellen (não sei exatamente qual personagem, mas imagino que seja o urso de armadura Iorek Byrnison).

Para finalizar, vou transcrever aqui a citação que abre a série.
Nesse abismo selvagem, seio da natureza,e, talvez, seu túmulo, nesse abismo que não é nem mar, nem terra, nem ar, nem fogo, mas todos esses elementos confusamente misturados nas suas causas fecundas, que devem lutar sempre assim, a menos que o todo-poderoso Criador ordene aos seus negros materiais que criem novos mundos; nesse abismo selvagem, Satanás, o cauteloso inimigo, mantém-se à beira do inferno, contempla-o algum tempo, refletindo sobre a sua viagem...
John Milton: O Paraíso Perdido, Livro II

domingo, 16 de dezembro de 2007

Mais Música Desfossilizada




Sonic Geology (1984)









Petrophonics (2000)









The Iridium Controversy (2003)






Conforme prometi, aí estão os outros três do Birdsongs Of The Mesozoic que eu tenho.

Sonic Geology - 18 faixas, bitrate 192, 94,89mb
Sharebee

Petrophonics - 14 faixas, bitrate 320
Parte 1 (71,54mb) - Sharebee
Parte 2 (73,27mb) - Sharebee

The Iridium Controversy - 12 faixas, bitrate 256
Parte 1 (55,96mb) - Sharebee
Parte 2 (55,03mb) - Sharebee

sábado, 15 de dezembro de 2007

"Freedom Is Norml"




Hempilation (1995)





Esse é pra quem gosta... Só sonzeira. Sente a galera:

01 The Black Crowes - Rainy Day Women #12 & 35
02 Blues Traveler - I Want to Take You Higher
03 Cypress Hill - I Wanna Get High
04 David Peel and The 360's - I Like Marijuana
05 Gov't Mule - Don't Step on the Grass, Sam
06 311 - Who's Got The Herb
07 HaterConvicted
08 Sacred Reich - Sweet Leaf
09 High Fidelity - Smokin' Cheeba Cheeba
10 Ian Moore - Champagne & Reefer
11 Sublime - Legalize It
12 Ziggy Marley and the Melody Makers - In the Flow
13 Widespread Panic - And It Stoned Me
14 GusHomegrown
15 The Screamin' Cheetah Wheelies - High Time We Went
16 Raging Slab - Pot Head Pixies
17 Drivin' N' Cryin' - Too Rolling Stoned
Entre tantos, destaco as versões dos Black Crowes (B. Dylan), Gov’t Mule (Steppenwolf) e Ian Moore (Muddy Waters). Hater é a banda de Ben Shepherd, ex-baixista do Soundgarden. Warren Haynes faz uma participação na música Too Rolling Stoned, com o Drivin’ N’ Cryin’. Acompanha o encarte completo.

VBR 224/256
Parte 1 (67,07mb) – Sharebee ou MassMirror
Parte 2 (66,76mb) – Sharebee ou MassMirror

Música Desfossilizada




Faultline (1989)









Pyroclastics (1992)





Essa banda americana me conquistou definitivamente com a versão que eles fizeram do tema do seriado Os Simpsons (no disco Pyroclastics), excelente escolha! (rsrs) Mas, na verdade, o que me chama mais a atenção para o Birdsongs Of The Mesozoic é que o tipo de música que eles fazem é inclassificável e de extrema qualidade. Música instrumental com influências e referências de tudo o que se passou pelos ouvidos desses músicos: rock, prog, clássico, punk, avantgarde, RIO, eletrônica em geral, jazz, música dodecafônica e o que mais você (não) esperar encontrar.
Tenho cinco discos deles, hoje vão dois, depois disponibilizo os outros.

Faultline
Parte 1 (64,84mb) - Sharebee
Parte 2 (62,98mb) - Sharebee

Pyroclastics (84,42mb)
Sharebee

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

'Independência ou Morte!'




Manassés - Revendo Amigos (2001)




Vou continuar aqui o que tinha proposto no Delirium Dust: divulgar discos de músicos brasileiros independentes, em sua maioria trabalhos instrumentais.
Dessa vez apresento Manassés, esse excelente músico e compositor cearense, que toca violão, violas de 10 e 12 cordas, bandolim e guitarra portuguesa. Nesse disco, acompanhado de excelentes músicos, inclusive Hermeto Pascoal, Dominguinhos, Jacques Morelenbaum e Marcos Suzano, entre outros, ele apresenta músicas que combinam vários estilos musicais brasileiros com jazz e outras influências da música mundial, sempre com muito bom gosto e excelência musical. Em certos momentos parece o Pat Metheny do disco New Chautauqua, porém com ‘sotaque’ brasileiro.
Aproveitem mais essa raridade!

11 faixas, VBR 224/256, 92,18mb
Sharebee

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

À Queima Roupa





À Queima Roupa (Critical Space)
Greg Rucka
2001
Editora Landscape





Eu faço parte de uma família de leitores compulsivos, totalmente livre de preconceitos: dos grandes clássicos da literatura mundial à bula de remédio, seja lá o que aparecer, tá valendo. É claro que todos nós desenvolvemos nossos ‘filtros’ e gostos dos mais variados.
Há algum tempo atrás, minha irmã me veio com este livro ‘À Queima Roupa’ e mandou, na lata: ‘Lê esse livro aqui, parece roteiro de filme de ação, dos bons...’ Como fiquei reticente, ela insistiu: ‘Então leia só o prólogo. Duvido que você não vai querer continuar a ler depois disso!’ Dito e feito.
Digitalizei as páginas do prólogo só pra vocês terem um gostinho; a surpresa do final do prólogo é uma entre várias no decorrer da história, que envolve assassinos de aluguel e uma firma de segurança. Realmente daria um ótimo filme de ação.
Aproveitem porque a dica é boa, garantia de diversão, e o melhor: há pouco tempo vi numa dessas livrarias grandes (acho que na Siciliano) por mais ou menos R$ 25,00, ou seja, um preço bastante honesto.
A trilha sonora fica por conta de vocês.

Link 2,72mb
Zshare ou Turboupload

O Número 1




Airline - Numero Uno (1989)





Iniciando os 'trabalhos', apresento essa raridade italiana; mais um da numerosa série 'bandas de um só disco'.
Airline: Vincenzo Marotta (teclados e vocal), Luciano Vendramini (baixo e vocais), Diego Chiuppani (guitarras e vocais) e Pietro Caviglia (bateria e vocais).

7 faixas, bitrate 192, 44,64mb.
Sharebee

Bem Vindos!

Amigos e amigas,
galera em geral,
freqüentadores do Delirium Dust:

Aqui começa uma nova empreitada: O Pântano Elétrico.

A proposta é fazer daqui um canal de divulgação cultural de todas as formas da Arte, ou qualquer outra coisa interessante que cair nessas águas.

Quem quiser contribuir, com seja lá o que for, entre em contato.

Comentários são (e sempre serão) necessários para a evolução desse 'trabalho' e espero poder contar com a ajuda de todos.

Fiquem à vontade. 'Mi casa, su casa'.

Bem vindos!

Marcello (a.k.a. Maddy Lee)