quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Tiles

Tiles normalmente é rotulada como uma banda de Prog Metal ou Heavy Progressivo; é certo que eles vivem mesmo nessa fronteira, assim como Enchant e Threshold, ou até mesmo o Dream Theater, sendo que a principal e mais clara influência deles vem do Rush. Aliás, a influência não fica só na esfera musical, pois já contaram com a produção do lendário Terry Brown e a participação de Hugh Syme (que não só fez algumas capas mas também tocou em dois discos), além disso, ninguém menos que Alex Lifeson contribuiu com sua personalíssima guitarra na música ‘Sacred & Mundane’- do novíssimo disco ‘Fly Paper’. Também já participaram em gravações os ilustres Matthew Parmenter (Discipline – teclados, violino e vocais), Kim Mitchell (Max Webster – guitarra), Nate Mills (Run With Kittens – vocais), Sonya Mastick (percussionista que já gravou com vários artistas consagrados) e a cantora Allanah Myles.Paul Rarick (vocais), Chris Herin (guitarras, violões e teclados) e Mark Evans (bateria e percussão) se juntaram em 1993 e para gravar o primeiro disco chamaram Kevin Chown para gravar o baixo, e ele ainda contribuiu com alguns backing vocals. Depois de lançarem o primeiro disco, em 1994, o baixista Jeff Whittle se juntou definitivamente à banda. Em 1999 Mark Evans deu lugar a Pat DeLeon, que assumiu as baquetas logo após as gravações de ‘Presents Of Mind’ até 2007, quando Evans retornou ao seu posto.
Desde o início o Tiles teve grande aceitação e ganhou o respeito não só do público e da crítica especializada, mas também o de vários músicos de renome, como Ian Anderson (Jethro Tull) e Mike Portnoy (Dream Theater), que com seus elogios e indicações ajudaram a alavancar a carreira da banda.
Com o tempo, o som e amadureceu bastante; do início mais chegado a um som que ficava entre Dream Theater, Queensrÿche e Rush, até agora, fazendo um rock progressivo pesado e coeso, com bastante técnica, habilidade e, acima de tudo, estilo próprio.
Confira aqui o site oficial da banda.

Tiles (1994)
12 faixas, VBR 192/256, 90,33mb
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Fence The Clear (1997)
14 faixas, VBR 224/256
Parte 1 (68,78mb) – Sharebee
Parte 2 (54,45mb) – Sharebee

Presents Of Mind (1999)
12 faixas, VBR 160/256, 88,3mb
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Window Dressing (2004)
Disco 1: 11 faixas, VBR 160/224, 95,43mb – Sharebee
Disco 2: 8 faixas, VBR 160/192, 56,78mb – Sharebee

Fly Paper (2008)
8 faixas, VBR 192/224, 73,02mb
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terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Violonistas do Sol Nascente



Depapepe - Beginning Of The Road - Collection Of Early Songs (2007)




Os violonistas TakuyaDepaMiura e YoshinariPepeTokuoka se juntaram em 2002 e começaram a tocar nas ruas de KobeJapão, sua cidade natal. Suas performances atraíam, a cada dia, cada vez mais e mais pessoas e nisso eles vislumbraram uma possibilidade de sucesso. Iniciaram então um processo, viajando de Kobe para Osaka, de lá para Kyoto e finalmente Tokyo. Em cada cidade sua audiência era cada vez maior e mais animada com a música que faziam. Começaram a aparecer convites para aparecer em vários programas de TV e rádio, até que em 2005, depois de três discos independentes, finalmente tiveram seu primeiro trabalho lançado por uma grande gravadora, que em pouco tempo teve mais de 100.000 cópias vendidas. Veio o sucesso nacional que ficou ainda maior depois de participarem da trilha sonora de um anime, alcançando, assim, mais um novo público.
A música do Depapepe é essencialmente instrumental, calcada no folk e com toques de jazz e música clássica. Do início como um simples duo de violões a banda evoluiu, com o passar dos anos, para um som mais trabalhado, com participações de vários outros instrumentistas, tendo gravado até mesmo com orquestras. A força de sua música está na capacidade de comover e emocionar com alta dose melódica, seja em temas mais densos e emotivos quanto em temas mais ‘pra cima’ (sendo estes os mais constantes no trabalho da dupla).Esse disco que estou postando é um apanhado dos anos iniciais da carreira da dupla, com algumas músicas inéditas, novas versões, regravações e remixes.

13 faixas, bitrate 192, 71,23mb
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Primeiro Vôo Solo



Albert Hammond Jr. - Yours To Keep (2007)




Yours To Keep’ é o primeiro disco solo de Albert Hammond Jr., guitarrista da banda nova-iorquina The Strokes. Além de Hammond (guitarras e vocais), participam do disco Josh Lattanzi (baixo) e Matt Romano (bateria), além de vários convidados, entre eles Julian Casablancas e Sean Lennon.
As principais influências de Hammond são, declaradamente, Velvet Underground, John Lennon, Beach Boys, Buddy Holly, Matthew Sweet e Television; no decorrer do disco podemos notar essas influências em maior ou menor grau, contribuindo muito para fazer dele um disco fácil de se ouvir e, principalmente, de se gostar.
Parece que Hammond também gostou, tanto que já está preparando seu segundo disco (ainda sem previsão de lançamento).

12 faixas, bitrate 320, 77,42mb
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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Três do Kayak




See See The Sun (1973)








Kayak II (1974)








Royal Bed Bouncer (1975)





Kayak é uma banda holandesa de rock progressivo com alguns toques de pop e fusion, tendo uma boa influência de The Moody Blues, Gentle Giant e Camel; porém o som que fazem é personalíssimo, ficando essas influências mais na esfera de referência do que propriamente uma característica.
Ton Scherpenzeel (teclados, acordeão e vocais) e Pim Koopman (bateria, percussões e vocal) fundaram a banda, em 1972, e logo se juntaram a eles o vocalista, baterista, percussionista e tecladista Max Werner, Johan Slager (guitarras e vocais) e Cees Van Leeuwen (baixo e harmônica). Em 1973 lançaram ‘See See The Sun’ que fez muito sucesso e rendeu três hits que tocaram não só na Holanda como em boa parte da Europa. Aproveitando o embalo lançaram, em 1974, ‘Kayak II’ e, em 1975, ‘Royal Bed Bouncer’, considerado seu melhor disco. A banda ainda gravaria mais seis álbuns, com algumas mudanças na formação (Scherpenzeel foi o único que tocou em todos os discos), até 1982, quando decidiram se separar definitivamente.
Em 1997, a produção do programa de TV ‘Classic Albums’ convidou os membros da banda que gravaram ‘Royal Bed Bouncer’ a se reunir e participar do programa. O reencontro foi tão bom que eles resolveram voltar à ativa e logo estavam em turnê, o que resultou no relançamento de toda a sua discografia e serviu de estímulo pra continuarem a gravar novos discos. Desde então voltaram com força total, já lançaram quatro álbuns e dão mostras que ainda têm muito com o que nos brindar. Vida longa ao Kayak!
Confira aqui o site oficial do Kayak.

See See The Sun
11 faixas, VBR 192/256, 86,43mb
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Kayak II
10 faixas, bitrate 192, 54,23mb
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Royal Bed Bouncer
19 faixas, bitrate 128, 68,23mb
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sábado, 23 de fevereiro de 2008

Mike Stern

Formado em Berklee, o guitarrista americano Mike Stern tem um currículo mais do que invejável: tocou ao vivo e em gravações de ícones do jazz como Miles Davis, Billy Cobham, Stan Getz, Joe Henderson, Jaco Pastorius, Michael Brecker e David Sanborn, para citar só alguns, e também fez parte do Blood, Sweat & Tears entre 1976 e 1979.

Através dos anos o guitarrista desenvolveu um estilo que passeia pela fina linha de fronteira entre o jazz e o jazz/rock fusion, sempre tocando sua surrada Fender Telecaster devidamente ‘envenenada’. Essa guitarra se transformou numa espécie de marca registrada, principalmente pelos timbres únicos, em se tratando de uma Telecaster, tanto que a Yamaha resolveu lançar uma série de guitarras baseada nesse instrumento, com assinatura do próprio Stern, e que ele inclusive vem utilizando ultimamente, além da ‘velha companheira de guerra’. (Confira aqui)

Entre indicações ao Grammy e outros prêmios (foi eleito pela Guitar Player o melhor guitarrista de jazz no ano de 1993), Stern vem lançando discos com material próprio com bastante regularidade desde 1983, onde demonstra ser ótimo compositor, além de grande solista e improvisador. Em seus discos as participações de várias feras do jazz, amigos de longa data, são constantes; entre eles podemos destacar o saxofonista Bob Berg – falecido em 2002 e homenageado com a música ‘Remember (For Bob Berg)’, presente no disco ‘These Times’ de 2003 -, os irmãos Michael e Randy Brecker, John Patitucci, Dave Weckl, David Sanborn, Dennis Chambers, John Scofield, Bill Frisell e muitos, muitos outros.

Apesar de não ser tão conhecido como outros grandes guitarristas, Mike Stern é um dos meus preferidos no instrumento, não só pela técnica impecável, mas principalmente por conseguir transmitir uma grande variedade de emoções em suas interpretações, graças a ter de sobra o ‘feeling’ que falta em tantos outros guitarristas (principalmente nos jazzistas mais modernos).

Se você quiser pesquisar mais detalhes sobre Mike Stern, acesse o site oficial aqui, que vale à pena. Finalizando, eu não poderia deixar de agradecer e enaltecer minha querida, amada, idolatrada, salve, salve Janis/Paloma, ex-parceira de Delirium Dust, que me presenteou com essa belíssima discografia; mais uma vez obrigado, obrigado, obrigado!!

Links (4,89kb) – Sharebee

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Os Trabalhos de Fabio Zuffanti




Aries (2005)








Fabio Zuffanti & Victoria Heward - Merlin - The Rock Opera - Acts 1 & 2 (2002)




Como eu já disse anteriormente, Fabio Zuffanti é um dos mais prolíficos músicos/compositores do rock progressivo italiano desde meados dos anos 90. Além do Finisterre e Höstsonaten, ele tem vários outros projetos paralelos, sempre trabalhando a favor do rock progressivo e suas várias vertentes. Aos poucos vou postar alguns desses trabalhos, como agora, que estou disponibilizando o disco do Aries e a ópera-rock ‘Merlin’.

Aries é formado por Fabio Zuffanti (baixo, violão e guitarra), Simona Angieloni (vocais), Fabio Centarini (guitarra solo), Roberto Rigo (teclados), Carlo Barreca (flauta) e Pierpaolo Londo (bateria). Por causa do vocal feminino e de uma certa aproximação com neo prog e prog folk, o som às vezes lembra outras bandas como Mostly Autumn, Magenta e Karnataka, mas com características próprias; existe, também alguma influência de Pink Floyd, principalmente nas guitarras. No geral o disco é bastante agradável, mais ‘acessível’ que outros trabalhos de Zuffanti, com ótimas composições, momentos atmosféricos e românticos, solos de guitarra e teclados bem caprichados, além do destaque para a belíssima voz de Simona Angieloni.

Merlin – The Rock Opera’, foi composto por Zuffanti e Victoria Heward (produtora de vários espetáculos musicais e teatrais na Inglaterra) e traz elementos de gêneros musicais como a música celta, folk, música clássica, rock progressivo e sinfônico, além de alguns toques góticos e étnicos. Esse trabalho conceitual é dividido em dois atos, com mais de 85 minutos de música, alternando momentos magistrais com outros nem tanto, mas com resultado final mais do que positivo.
Quem participou: Fabio Zuffanti (baixo e percussão), Nicola Bottino (violões e guitarras), Agostino Macor (teclados e bandolim), Luca Scherani (teclados), (bateria e precussão), Andrea Orlando, Fausto Sidri (vocais e percussão), Alessandro Corvaglia, Loredana Villanaci, Stefano Marelli, Nadia Girardi, Davide Vacchi, Laura Cavalleri e Carlo Carnevali (vocais), Edmondo Romano (gaita de foles), Federico Foglia (percussão), Massimo Zelante (cítara), Filippo Gambetta (acordeom diatônico), Roberto Vigo (teclados e coro) e mais um coro de 17 pessoas.
Eu já havia postado esse disco no Delirium Dust; estou utilizando o mesmo link e não tive tempo de conferir se o disco está em bom estado depois de ser baixado (o link está funcionando, pelo menos...), se houver algum problema, por favor, me avisem, que então subirei um novo link.

Aries
6 faixas, bitrate 256, 94,79mb
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Merlin – The Rock Opera
19 faixas, bitrate 192, 115,82mb
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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Completando a Discografia...



Supergrass - Diamond Hoo Ha Man (2008)





Taí o novo do Supergrass pra galera completar a coleção. A capa é horrível mas o conteúdo está no mesmo nível de todos os outros discos da banda, ou seja, de primeiríssima linha.
Em todo esse tempo me dedicando ao Delirium Dust e aqui ao Pântano Elétrico esta é a primeira vez que disponibilizo um lançamento, vamos ver quanto tempo dura o link...

Graças ao comentário do Sérgio Sônico fui atrás da outra capa que, realmente, é bem melhor do que a daí de cima...11 faixas, bitrate 320, 87,06mb
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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Finisterre




Finisterre (1995)






In Limine (1996)







In Ogni Luogo (1999)







Harmony Of The Spheres (2002)






La Meccanica Naturale (2004)





Finisterre é uma das principais bandas italianas, senão a principal, na retomada do rock progressivo com sonoridade e estética setentista, surgida em meados da década de 90. Entre suas principais influências estão bandas como Genesis, King Crimson, PFM, Le Orme, New Trolls e Banco Del Mutuo Soccorso, contudo a maior influência vem da música erudita, mesmo que utilizem muitos toques de jazz (principalmente nos primeiros) e folk em seus discos, além de alguma coisa de música medieval também. O certo é que, apesar de todas essas influências, a música que fazem é bastante original e de muito bom gosto, graças a arranjos bem equilibrados e à qualidade técnica de todos os músicos.
Infelizmente a banda se dissolveu após o lançamento de ‘La Meccanica Naturale’, mas os músicos seguem em atividade com outros projetos como o Höstsonaten e La Maschera Di Cera.
Aí estão os cinco discos de estúdio que lançaram, entre eles ‘Harmony Of The Spheres’ que contém sobras de estúdio, participações em tributos, raridades e faixas ao vivo. Aproveitem!

Links (3,32kb) – Sharebee

Matadores




Queen - Live Killers (1979)





Não há muito o que falar do Queen que já não tenha sido dito. Eu tinha upado esse disco há já algum tempo e quando resolvi postar o Fireball tinha acabado de colocá-lo no blog dele, então desisti. Até hoje... Porque ontem li no jornal que é provável que eles venham tocar aqui no Brasil, logicamente que com o Paul Rodgers nos vocais, e possivelmente em um daqueles shows ‘digrátis’ na praia de Copacabana.
Enquanto isso, deixo esse que é um dos poucos discos ao vivo que eu realmente gosto muito, com o Queen no auge de sua carreira (só a versão de ‘We Will Rock You’ que abre o disco já valeria, se todo o disco não fosse excelente).

Disco 1: 13 faixas, VBR 256, 76,52mb
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Disco 2: 9 faixas, VBR 256, 80,33mb
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sábado, 16 de fevereiro de 2008

Garage Rock Holandês




Q65 - Revolution (1966)





Q65 é uma banda holandesa que fez muito sucesso em sua terra em meados dos anos 60. Era formada por Willem Bieler (vocais e harmônica), Frank Nuyens (guitarra), Joop Roelofs (guitarra), Peter Vink (baixo) e Jay Baar (bateria) e fazia um som que, como muitos grupos naqueles tempos, era categorizado como ‘garage rock’ – um misto de rock & roll, r&b e psicodelia -, caracterizado por instrumental simples e vigoroso, com largo uso de distorção (para os padrões da época) e muita espontaneidade.
O disco traz, além de ótimas composições próprias, versões de clássicos do soul e do blues, entre elas ‘Mr Pitiful’, composta e imortalizada por Ottis Redding, ‘Down In The Bottom’, ‘Spoonful’ e ‘Bring It On Home’, todas essas três do genial bluesman Willie Dixon.
Um história curiosa sobre o Q65: antes de lançarem esse disco, mas já com o sucesso local de vários singles, resolveram viajar para a Inglaterra para se apresentarem; chegando lá tiveram seus vistos negados e resolveram voltar à Holanda em um bote salva-vidas, lá chegando, após uma viagem de 12 horas, foram recebidos por um público de mais de 30.000 pessoas que já os esperavam no pier e, ali mesmo, recompensaram seus fãs com um show improvisado.
Aqueles que gostam do rock clássico e sem firulas, não podem perder essa raridade, toda gravada em ‘one take’, como todo bom rock básico deveria ser. Disponibilizo aqui a versão remasterizada, com 6 faixas extras. Aproveitem e deixem de preguiça: comentem!!

Parte 1 - 12 faixas, bitrate 256, 82,29mb
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Parte 2 - 6 faixas, bitrate 256, 30,58mb
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The Strokes




Is This It (2001)









Room On Fire (2003)









First Impressions Of Earth (2006)






A Alice, querida amiga, me pediu e como estava à mão, resolvi postar os discos dessa mais que superestimada banda, The Strokes.
Como já perceberam, eu não sou fã, mas reconheço que eles tiveram alguma importância na época em que apareceram e até influenciaram algumas bandas por aí, além de terem aberto portas para outras que faziam um som parecido. Reconheço também que em todos os seus discos existem músicas muito boas – ok, não sou fã, mas não sou xiita, nem os odeio -, no meio de algumas nem tanto e de outras bem ruinzinhas. Um ponto que conta muito a favor da banda é a clara evolução musical de sua carreira, talvez conseguida pela maturidade aliada à larga experiência de palco adquirida e pela convivência entre si nos últimos anos. Se continuarem a melhorar assim, a cada disco, quem sabe eles não me conquistem de vez com o próximo? Vamos ver...
Mais detalhes sobre a banda? Acesse a sua página na Wikipedia aqui ou o seu site oficial aqui.

Is This It
11 faixas, VBR 224/256, 65,18mb
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Room On Fire
11 faixas, VBR 224/256, 67,11mb
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First Impresions Of Earth
14 faixas, VBR 224/256, 87,35mb
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Cover Arts (25,77mb)
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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Novalis

'Novalis (Friedrich, barão Von Hardenberg, dito), escritor alemão (Wiederstdt, 1772-Weissenfels, 1801). Poeta de inspiração romântica, alia, em seus ‘Hinos à Noite’ (1800), o misticismo a uma explicação alegórica da natureza'. (Fonte: Koogan Larousse)
Foi inspirado no nome e na obra do poeta que Lutz Rahn (teclados), Heino Schünzel (baixo), Hartwig Biereichel (bateria e percussões), Jürgen Wenzel (vocais) e Carlo Karges (guitarra) batizaram a banda. Logo após o lançamento de seu primeiro disco ('Banished Bridge', o único em que as letras são em inglês) Wenzel e Karges deixaram seus postos, sendo substituídos, respectivamente, por Fred Mühlböck e Detlef Job, ficando, assim, a melhor e mais conhecida formação, já que posteriormente outras trocas foram feitas. Foi nessa época, também, que eles resolveram cantar somente em alemão, sendo mais fiéis às adaptações dos poemas de Novalis às suas letras, o que se tornou uma de suas principais características.
Durante sua existência desenvolveram um estilo próprio, misturando poesia e lirismo com música clássica, rock progressivo, folk, psicodelia e rock, com alguma influência de bandas como King Crimson, Pink Floyd, ELP e Yes, criando uma música única, poderosa e cheia de beleza, onde camadas de teclados se completam com guitarras melodiosas, resultando em um trabalho bastante harmônico e equilibrado, valorizando a música em si, mesmo quando um instrumento se sobressai em relação a outro.
Todos os discos da década de 70 são essenciais, excelentes e diversificados, com destaque para ‘Banished Bridge’, ‘Novalis’ (de 1975) e ‘Sommerabend’. Como todas as bandas de prog, nos anos 80 eles tenderam a deixar seu som mais ‘comercial’, mas o disco que faz a ponte entre uma fase e outra, ‘Augenblicke’, de 1980, também é um disco muito bom.Eu já havia postado a maior parte da discografia do Novalis no extinto Delirium Dust, agora disponibilizo aqui todos os discos oficiais (sem coletâneas) com exceção de ‘Sterntaucher’, que não consegui de jeito nenhum.
Tenho que agradecer à Janis, minha querida ex-parceira no DD, por ter conseguido os discos ‘Neumond’, ‘Nach Uns Die Flut’ e ‘Lebt!’ – Valeu!!

Links (5,15kb) – Sharebee

Moby Dick



Coleção Classics Illustrated Vol. 1
Moby Dick
Herman Melville (autor)
Bill Sienkiewicz (adaptação, roteiro, texto e ilustrações)
Dan Chichester (roteiro e texto)
1990
Editora Abril Jovem



Esta graphic novel faz parte de uma coleção chamada Classics Illustrated, lançada no Brasil pela Editora Abril Jovem entre 1990 e 1991, que se dedicava a publicar adaptações de clássicos da literatura para o universo dos quadrinhos; para o primeiro volume foi escolhido um clássico absoluto da literatura norte-americana: 'Moby Dick', de Herman Melville, adaptado e ilustrado pelo genial Bill Sienkiewicz e com texto e roteiro dele e Dan Chichester.

Herman Melville se colocou na pele do marinheiro Ismael para contar a épica história do Capitão Ahab, que persegue o seu nêmesis, a gigantesca baleia branca Moby Dick, a bordo de seu baleeiro, o Pequod.
Aproveitando-se da sua própria experiência a bordo de um baleeiro, aos 21 anos, Melville narra com muito realismo tudo o que se passa no cotidiano de um navio do tipo, com suas personagens, aventuras e relacionamentos, e com tamanha riqueza de detalhes que, em certo ponto, você se sente como parte daquela tripulação, compartilhando de suas alegrias e medos.

A história tem seu eixo central em sentimentos como obsessão, a relação de amor/ódio, vingança e insanidade, e tem como pano de fundo a indústria da pesca às baleias, atividade vital durante o século 19, que retirava o óleo da gordura das baleias para fornecer o combustível essencial à iluminação na época.

O livro não trata apenas da aventura em si, mas traça todo um perfil daquele modo de vida e da sociedade em seu tempo, além disso, o autor se dedica a destrinchar e dissertar sobre os vários aspectos técnicos e científicos relativos, sendo o livro, também, fonte para pesquisas sobre o assunto.

Essa adaptação do mestre Sienkievicz é sensacional, com suas ilustrações extremamente originais, com toques de surrealismo, e diagramação única, onde consegue interpretar milhares de palavras em um único quadrinho, com uma técnica impecável e um poder de síntese
que transcende o que seria uma ‘mera’ arte de gibis e se transforma em Arte, única e superior, ainda mais aliada a uma história de tamanho calibre.
Parte 1 (57,43mb) – Sharebee
Parte 2 (57,73mb) – Sharebee

'Crie Corvos Que Eles Comerão Seus Olhos...'




The Crow Soundtrack (1994)





O filme ‘O Corvo’ (‘The Crow’), de 1994, é baseado na revista em quadrinhos homônima, escrita por James O’Barr, e conta a história de Eric Draven, que volta da morte para se vingar daqueles que o mataram e à sua amada noiva Shelley Webster. É uma história de vingança e sobrenatural, com toques góticos. A adaptação para o cinema também ficou famosa porque Brandon Lee, filho do mítico Bruce Lee, que vivia a personagem principal, faleceu durante as filmagens quando, devido a um erro dos contra-regras, tomou tiros com balas verdadeiras, em vez das programadas balas de festim – esta é a versão oficial, porém existem várias ‘teorias conspiratórias’, já que seu pai também morreu de uma forma um tanto misteriosa.
Já que Eric Draven era também um músico, nada melhor que uma trilha musical caprichada, e os produtores fizeram um grande trabalho. Variando entre o rock com toques góticos do The Cure (aqui presente com a excelente ‘Burn’, composta especialmente para o filme), o industrial do Nine Inch Nails, vários grupos de rock alternativo (com destaque para Jesus And Mary Chain) e o peso de bandas como Pantera, Rage Against The Machine e Helmet, a trilha segue uma linha pesada e soturna, com vários ótimos momentos. A trilha original foi composta por Jane Siberry, presente aqui com a música que fecha o disco.
Confira:

01 The CureBurn
02 Machines Of Loving GraceGolgotha Tenement Blues
03 Stone Temple PilotsBig Empty
04 Nine Inch NailsDead Souls
05 Rage Against The MachineDarkness
06 Violent FemmesColor Me Once
07 Rollins BandGhostrider
08 HelmetMilktoast
09 PanteraThe Badge
10 For Love Not LisaSlip Slide Melting
11 My Life With The Thrill Kill KultAfter The Flesh
12 Jesus And Mary ChainSnakedriver
13 MedicineTime Baby III
14 Jane SiberryIt Can't Rain All The Time

Bitrate 192, 98,68mb
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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Supergrass

O Supergrass se originou na banda The Jennifers, que tinha Gaz Coombes (guitarras e vocais) e Danny Goffey (bateria) em sua formação, ainda muito jovens, 16 e 18 anos respectivamente. Após lançar seu primeiro EP, em 1992, a banda se desintegrou e os dois resolveram continuar trabalhando juntos. Logo se juntou a eles o baixista Mick Quinn, mais velho que os outros dois e já com uma certa bagagem de shows e gravações. Em 1993 estrearam sob o nome Theodore Supergrass; depois resolveram simplificar o nome, e estão aí até hoje. Rob Coombes, irmão mais velho de Gaz, tecladista, foi convidado para dar uma força nas gravações e nos shows e não era membro efetivo da banda até o disco ‘Life On Other Panets’, lançado em 2002.
Logo com seu primeiro single, ‘Caught By The Fuzz’, a banda conseguiu um enorme sucesso, quase nada se o compararmos ao misto de mega hit e maldição ‘Alright’, que graças ao seu vídeo clip ‘engraçadinho’ e o clima ‘pra cima’ da música, os fez ser conhecidos pelo mundo todo.
Quando eu disse ‘maldição’ foi no sentido de que a banda acabou ficando conhecida como ‘aquela banda do clipe engraçadinho e pra cima’, quando, na verdade, eles são muito, muito mais do que somente ‘Alright’.
Entre suas principais influências podemos destacar bandas de altíssimo calibre como The Kinks, The Who, The Jam, Buzzcocks, T. Rex e The Smiths. Se o seu disco de estréia vendeu muito, alavancado pelos hits já citados, em seguida eles lançaram um dos melhores discos dos anos 90, ‘In It For The Money’, sucesso de público e crítica, sepultando de vez essa idéia absurda de que se uma banda fez muito sucesso com seu disco de estréia, então terá problemas com disco seguinte.
A banda sempre manteve o alto nível em todos os discos, tanto em composição quanto em execução e arranjos de suas músicas, sabendo sempre ‘montar’ um álbum coerente com seu momento e com a sua história, e poucas bandas conseguiram manter esse nível com tamanha constância, inclusive evoluindo sempre, principalmente em se tratando das letras, que ficaram mais sofisticadas, maduras e, ao mesmo tempo, mais cínicas, algo típico do humor inglês.
Está marcado para março o lançamento do próximo disco ‘Diamond Hoo Ha Man’, o sexto de sua carreira (se não contarmos a coletânea oficial ‘Supergrass Is 10’), e estou disponibilizando aqui, além da discografia oficial, seus dois primeiros singles, e também o EP do The Jennifers. Aproveitem!

Link (3,42kb) – Sharebee

O Ritual de Jane



Jane's Addiction - Ritual De Lo Habitual (1990)





Señores y señoras, nosostros tenemos más influencia con sus hijos que tu tiene...
O Jane’s Addiction foi formado em 1985 por Perry Farrell (vocais), Eric Avery (baixo), Dave Navarro (guitarras) e Stephen Perkins (bateria e percussão). Durante toda a carreira a banda se apropriou de vários tipos de gêneros musicais para fazer sua música única, um rock alternativo bastante eclético, com grande influência de psicodelia, punk, metal, funk metal e rocks em geral.
Seus discos sempre foram aclamados pela crítica, em especial este ‘Ritual De Lo Habitual’, seu terceiro álbum, lançado em 1990, que traz uma grande diversidade de ritmos e músicas variadas, mas consegue manter uma unidade conceitual sem nunca cair na obviedade.
O disco começa com a pesada ‘Stop!’, passeia por funk metal (‘No One’s Leaving’), punk rock metalizado (‘Ain’t No Right’), rocks com toques góticos (‘Obvious’) ou balançados e divertidos (‘Been Caught Stealing’), uma mistura de rock progressivo e metal (‘Three Days’ - com letra bem polêmica), um misto de balada, rock progressivo e psicodelia (‘Then She Did...’), além da inusitada ‘música cigana psicodélica’ (‘Of Course’) e, finalmente, fecha com uma balada singela (‘Classic Girl’).
A qualidade técnica dos músicos é inquestionável, mas salta aos olhos todo o trabalho de guitarras de Dave Navarro, seja na escolha de timbres, nos solos e nos arranjos, assim como também brilham as letras de Perry Farrell, que passam bem longe do lugar-comum.
Este é um discaço, para mim um dos melhores discos de rock alternativo lançado nos anos 90, de algum modo um marco e uma referência para muito do que foi feito posteriormente. Totalmente essencial.

9 faixas, VBR 224/256, 92,7mb
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sábado, 9 de fevereiro de 2008

Jane

Órfãos do Delirium Dust, a partir de hoje vou aos poucos repostar alguns discos que disponibilizamos por lá. Pra começar, atendendo aos pedidos do Pierre Oacks, disponibilizo os links da discografia da excelente banda alemã Jane.

Para aqueles que não conhecem, o som do Jane viaja entre rock progressivo, space rock e o hard rock setentista e é uma daquelas bandas que mesmo que reconheçamos influências de outras diversas bandas como, por exemplo, Eloy, Pink Floyd, Hawkwind e Deep Purple, faz um som com assinatura própria, sendo referência para muitas bandas, alemãs ou não, que surgiram depois deles. Durante toda a carreira as mudanças de formação foram muitas, com destaque para vários músicos, entre eles Klaus Hess (guitarras e vocais), Manfred Wieckzorke (teclados) e, principalmente, um dos fundadores e único que tocou em todos os discos, o baterista e vocalista Peter Panka. Estrearam com o aclamado ‘Together’ (essencial em qualquer coleção de prog), em 1974, e lançaram vários discos excelentes durante a década de 70; passaram por um período mais fraco nos anos 80 (aliás, como 99,99% das bandas de rock progressivo e afins) e na década de 90 só lançaram o disco ‘Resurrection’ e, mesmo assim, sob o nome Peter Panka’s Jane, numa primeira tentativa de reviver a banda. O século XXI foi mais generoso e vimos o Jane ressurgir com álbuns bem interessantes, que culminaram com o lançamento do ótimo ‘Voices’ em 2007, que prometia ser uma verdadeira retomada do melhor som que já haviam feito outrora. Infelizmente, em junho de 2007, Peter Panka faleceu e o futuro da banda agora é incerto, exceto pela possibilidade do lançamento de uma coletânea de raridades e de um DVD (com o provável nome de ‘Phoenix’).

Obs.: o único disco que não consegui foi o lançado em 1980, auto-intitulado; se alguém o tiver e puder upar e me passar o link, o disponibilizarei o mais rápido possível.

Links (4,71kb) – Sharebee

Link para a postagem atualizada

Os Livros da Magia 4



Os Livros da Magia
Livro IV – Estrada Para Lugar Nenhum
Neil Gaiman (escritor)
Paul Johnson (ilustrador)
1990
DC Comics
Editora Abril Jovem


Promessa é dívida... Finalmente a quarta e última parte das aventuras de Tim Hunter, onde ele é guiado por Mister Io através de possíveis futuros. A conclusão é ótima, bem ao estilo de Neil Gaiman, e as ilustrações de Paul Johnson são de arrasar, com muitas referências e técnicas diferentes.
Espero que aqueles que baixaram passem por aqui para deixar seus comentários sobre o que acharam desta série. Quem sabe eu não me animo em postar mais alguma graphic novel?...
Parte 1 (57,67mb) – Sharebee
Parte 2 (53,08mb) – Sharebee

NOVOS LINKS PELO MIRROR CREATOR NO PLANO Z!!

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Sonata de Outono




Höstsonaten (1997)










Mirrorgames (1998)








Springsong (2002)






Fabio Zuffanti
é um dos mais prolíficos músicos italianos de rock progressivo da atualidade, seja como membro fundador do Finisterre, seja em outros projetos como La Maschera Di Cera, Aries e Höstsonaten.
Como o Höstsonaten acabou de lançar um novo disco, ‘Winterthrough’, e enquanto ele não aparece aí pela rede, resolvi postar os três discos de estúdio já lançados (‘Höstsonaten’, 'Mirrorgames’ e ‘Springsong’); o outro disco deles, ‘Springtide’, que é uma coletânea de raridades e registros de apresentações, eu não tenho.
O primeiro disco do Höstonaten veio ao mundo como parte de um todo, pois já estavam pré-concebidos os planos de Zuffanti para este e mais os dois discos seguintes, seguindo uma temática. Para a realização deste projeto, nada mais natural que convocasse os amigos do Finisterre e eles acabaram participando, em maior e menor grau, de todos esses discos.
O som é progressivo em estado puro, com todas as suas características e com muita personalidade, com toques de música erudita, celta e medieval, além de folk e rock. A qualidade dos músicos é inquestionável, tanto individualmente quanto em conjunto, sempre contribuindo aos belos arranjos, variando passagens mais contemplativas com outras mais melódicas e harmônicas, com destaque para as flautas e ótimos solos de guitarra.
Para mim, todos esses discos estão no mesmo alto nível; espero que ‘Winterthrough’ o mantenha.

Höstsonaten (Novo Link!)
4 faixas, bitrate 192, 87,73mb
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Mirrorgames
6 faixas, bitrate 192, 96,58mb
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Springsong
9 faixas, bitrate 192, 61,58mb
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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Surf Rock Motorizado




Xevi 50 - Ensaio (2001)






Xevi 50 é uma banda de Florianópolis – SC, que faz um surf rock instrumental extremamente divertido. Pra começar, em seus shows os caras tocam na caçamba de uma autêntica caminhonete Chevrolet 1951 ‘envenenada’ e suas apresentações costumam contar com vários clássicos da surf music e temas de desenhos animados das antigas, como por exemplo os dos heróis da Marvel, muito populares por aqui no final da década de 60 e durante a década de 70, além dos obrigatórios temas da série de TV do Batman e do filme Tubarão – a galera sempre vai ao delírio, não só pela diversão mas também pelo carisma e pela competência dos músicos. Eu os conheci em Floripa, nesta mesma época do ano, quando estavam lançando esse disco, totalmente independente, e costumavam tocar de graça lá no centrinho da Lagoa da Conceição – aquele, sim, foi um carnaval divertido!
A banda era formada por Sil B.(guitarras), Baboo (baixo) e Célio F. (bateria), não sei se ainda continuam na ativa nem se chegaram a gravar outros discos, quem tiver alguma informação mais atualizada pode entrar em contato aqui nos comentários.

11 faixas, VBR 256/320, 49,35mb
NOVO LINK! (re-up em 15/07/12, atendendo ao pedido do Pipedream)
Link nos comentários / Link on comments

Revisitando as Raízes



Eric Clapton - From The Cradle (1994)





A carreira de Eric Clapton é cheia de altos e baixos; depois de um período meio morno e também da morte de seu filho, Conor, em 1991, sua carreira iniciou um processo de ‘renascimento’ graças ao mega sucesso ‘Tears In Heaven’ (da trilha sonora do filme ‘Rush’), dedicada ao seu filho, continuando a escalada com o lançamento do álbum 'Unplugged MTV’, em 1992, onde revisitou várias músicas de sua carreira, inclusive em novos formatos, e que foi muito bem sucedido comercialmente.
O processo se consolidou em 1994 com o lançamento deste ‘From The Cradle’, totalmente dedicado às suas raízes blueseiras, onde ele provou que, entre as baladas e os rocks mais pops dos álbuns antecessores, continuava a ser o grande e influente guitarrista que marcou gerações de músicos e fãs.
Clapton escolheu clássicos do blues, e também alguns temas um pouco mais obscuros, convocou uma banda de primeiríssima linha e levou para o estúdio suas guitarras e seus cachorros para gravar esse disco sensacional, em um clima de total espontaneidade, sem overdubs, com a banda tocando no bom e velho sistema ‘1, 2, 3 e vamos nessa’. Um disco perfeito e que, com toda certeza, deve agradar a qualquer pessoa que goste da boa música em sua essência.

16 faixas, VBR 192/224, 97,12mb
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O Lado Bom de Brasília




Renato Vasconcellos - Suíte Brasília (1998)





O pianista, compositor e arranjador mineiro Renato Vasconcellos, radicado em Brasília desde 1974, formou-se na Universidade de Brasília e deu continuidade a seus estudos acadêmicos na Universidade de Louisville-Kentuchy (EUA) com um mestrado em performance-ênfase em piano jazz. É de sua autoria a obra ‘Suíte Brasília’, considerada uma das três mais importantes músicas compostas em tributo à Capital Federal, desde sua fundação.
Suíte Brasília’ também dá nome a este belo disco que passeia com muita desenvoltura, tanto em temas mais rítmicos quanto melódicos, em uma mistura de jazz, fusion e MPB muito bem executada pelo grande time de feras que o acompanham.
O trabalho de Renato como arranjador e diretor musical é bastante requisitado por artistas nacionais importantes e também já tocou com grandes nomes da MPB como, entre outros, Maria Bethânia, Cássia Eller, Leni Andrade e Beto Guedes.

11 faixas, VBR 192/224, 97,12mb
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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Eloy

Não sou muito de atender a pedidos, até porque eu sei que nem sempre poderei atendê-los, mas como eu já vinha pensando em postar alguma coisa deles e como, na semana passada, o Josiel também pediu, resolvi fazer barba, cabelo e bigode e postar logo a discografia oficial do Eloy. Ainda coloquei de ‘bônus’ o disco do Ego On The Rocks, todas as capas, fotos e outras coisas. Infelizmente, a maioria dos discos está em bitrate 128, mas acho que isso nem é tão grave assim...

Antes de tudo, Eloy é a banda de Frank Bornemann, que tirou este nome do livro ‘A Máquina do Tempo’, de H. G. Wells – é o nome que a raça humana se dá em um futuro distante. A banda foi formada em 1969 e só lançou o primeiro disco em 1971, mais direcionado ao space rock; com o tempo a banda desenvolveria um estilo próprio, mesclando influências de space rock, hard rock setentista com rock progressivo e se transformaria na banda de prog mais popular da Alemanha, alcançando sucesso em vários países pelo mundo.

A formação mudou muito durante todo esse tempo, mas a que é considerada ‘clássica’ é aquela que gravou os discos mais importantes e contava com Klaus-Peter Matziol (baixo, ‘bass pedals’ e vocais), Detlev Schmidtchen (teclados, guitarra e vocais) e Jürgen Rosenthal (bateria, percussão, voz e letras), além, é claro, de Frank Bornemann (vocais e guitarras). Outros membros que têm destaque são: o excelente tecladista Manfred Wieczorke (que ao sair da banda se reuniu ao Jane por um tempo), o baterista Fritz Randow, o multi-instrumentista Hannes Arkona, o tecladista Hannes Folberth e o também tecladista Michael Gerlach.

Algumas curiosidades:
Em 1985 foi lançada a trilha sonora do filme ‘Codename Wildgeese’, que é o único disco que não conta com a participação de Bornemann; a banda já estava em processo de ‘esfacelamento total’ e ainda devia um disco à gravadora – talvez por isso este seja, na minha opinião, o pior disco deles.
Fritz Randow foi o baterista (ele também tocou percussão, flauta e violão em algumas músicas) de três dos quatro primeiro álbuns, deixou o Eloy na primeira grande ruptura (após o álbum ‘Power And The Passion’), mas depois voltou a tocar com a banda no disco ‘Time To Turn’ e nos dois seguintes.
Klaus-Peter Matziol também foi outro que deixou a banda, em 1985, depois participou em algumas músicas de 'Destination', de 1992, e logo foi re-efetivado no cargo de baixista.
Após Detlev Schmidtchen e Jürgen Rosenthal deixarem a banda, eles lançaram um disco chamado ‘Acid In Wounderland’, sob o nome Ego On The Rocks, que pretendia ser a primeira parte de uma história, mas a segunda parte nunca veio ao mundo devido às baixas vendas desse disco, que logo virou item procuradíssimo por colecionadores.
O último disco de estúdio lançado foi ‘Ocean 2 – The Answer’, em 1998, em 2003 saiu a ótima coletânea ‘Timeless Passages’, a partir daí não consegui mais informações sobre o Eloy (na verdade, nem procurei), mas como o futuro é incerto...

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