terça-feira, 21 de julho de 2009

1


É isso aí, galera, fim da contagem regressiva. Fim também da minha coleção de CDs – só sobraram discos que podem ser encontrados em vários excelentes blogs e outros que não são assim tão relevantes a ponto de render uma postagem. Se e quando eu voltar a postar, me servirei somente dos trocentos zilhares de mp3 que baixei nesses últimos anos; então, aproveitem e façam a festa, porque, de agora em diante, nada de postagens novas por muuuuuuito tempo.

Aproveito para deixar um recado:

Caso alguém encontre algum link expirado, ou deletado, e se quiser que eu faça um re-up ou uma repostagem, deixe um recado na caixa de comentários desta postagem, OK?

Valeu por tudo!
Divirtam-se!


Atman – Eternal Dance (1998)

Grupo brasileiro que mistura temas e percussões indianas com eletrônica, em clima meio new age.


Audio News Collection: Hot Rocks (1996)

Compilação de clássicos do rock dos anos 60 com The Mamas & The Papas, Jimi Hendrix, The Troggs, Shocking Blue, The Surfaris, The Kinks, Beach Boys, entre outros.


B.B. King – Blues On The Bayou (1998)

Essa figura não tem Rei no nome à toa. Excelente disco.


Belly – King (1995)

Banda de rock alternativo liderada por Tanya Donelly (Throwing Muses, Breeders) que fazia um som com guitarras bacanas e acento pop.


Chavez – Ride The Fader (1996)

O som do Chavez fica na fronteira entre o rock alternativo e o post rock; esse é um daqueles discos que crescem a cada audição.


Chico Buarque – Meus Caros Amigos (1976)

Clássico total da MPB. Discaço.


Coverdale – Page (1993)

O sonho de consumo de Coverdale concretizado: dividir um disco com Jimmy Page! Quanto mais ele se esforça em parecer com o Plant, mais ele acerta.



David Bowie – The Singles 1969-1993 (1993)

Coletânea com 39 singles de Bowie do período de 69 a 93 – essencial.


David Gilmour (1978)

Dando um tempo no Floyd pra fazer uns rocks e tocar sua guitarra à vontade, Gilmour acabou fazendo um discaço.


G//Z/R – Plastic Planet (1998)

Pancadaria pura, arquitetada pelo eterno baixista do Sabbath, que vem muito bem acompanhado pelo excelente vocalista Burton C. Bell (Fear Factory), mais Pedro Howse (guitarras) e o monstro das baquetas Deen Castronovo.


Guilherme Rondon – Claro Que Sim (2000)

O cantor Guilherme Rondon faz uma música que fica entre o regional de Almir Sater e Renato Terra e a MPB mais tradicional; neste disco conta com a participação de Sater, Danilo Caymmi e Jacques Morelenbaum.


Gustavo Carvalho – Arquipélago (2006)

O baixista da extinta banda Toque de Midas aqui se aventura pela música instrumental com toques fusion, em excelentes composições próprias e ótimas participações de vários instrumentistas.


Kula Shaker – Peasants, Pigs & Astronauts (1999)

Rock, psicodelia e mantras indianos fazem a maior parte da fórmula sonora do Kula Shaker.


Lobão – A Vida É Doce (1999)

Dava pra escrever uma tese sobre tudo o que se passou com Lobão desde pouco antes do lançamento desse disco até hoje em dia – de toda a polêmica entre gravadoras, jabá, discos numerados, etc, até os dias de hoje, em que o cara se mudou pra SP e é funcionário da MTV... Entre tantas, o fundamental é que esse disco é bom bagarái.


Madredeus – O Paraíso (1997)

Música portuguesa, com certeza, uma beleza!


Mopho (1999)

Mutantes, psicodelia, Jovem Guarda, letras non-sense e/ou divertidas – tudo ao mesmo tempo no som dessa banda de Alagoas.


Neil Young – Mirror Ball (1995)

Neil Young + Pearl Jam
= discaço!


Ojos De Brujo – Barí (2002)

Ojos de Brujo é mais que um grupo, é uma verdadeira comunidade de músicos e artistas de diversos tipos de Arte e que faz, musicalmente, a mais perfeita mistura de variados ritmos e gêneros musicais como, por exemplo, flamenco, hip-hop, rumba, pop ou funk – tudo em nome da boa música. Além disso, o encarte é belíssimo.
Dedico esse aí à Lu Gasp, uma menina sem preconceitos musicais que vai saber degustar muito bem essa maravilha.


Paul Rodgers – Muddy Water Blues: A Tribute To Muddy Waters (1993)

Mr. Rodgers empreendeu um desfile de excelentes guitarristas para acompanhar seu abençoado gogó em ótimas interpretações desses clássicos do blues.


The Police – Synchronicity (1983)

Não entendo porque uma banda lança um disco maravilhoso como esse e depois acaba...


Queensrÿche – Empire (1990)

Hoje em dia chamam de prog metal, já chamaram de techno metal e, no começo, era heavy metal mesmo. Qualquer disco deles é relevante e esse talvez seja o que mais fez sucesso, puxado pela lindíssima balada à la Pink FloydSilent Lucidty’.


Red Hot Chili Peppers – Mother’s Milk (1989)

Primeiro disco com John Frusciante nas guitarras e Chad Smith na bateria. Eu o acho o último disco realmente divertido do RHCP.


Scott Weiland – 12 Bar Blues (1998)

Esse disco prova que Scott Weiland é bem mais do que o vocalista do Stone Temple Pilots e do Velvet Revolver. Discaço-aço-aço!!


Silverchair – Freak Show (1997)

Só porque é (era) uma banda de moleques não quer dizer que não façam boa música, e esse disco é recheado de rocks dos bons. Aliás, o show deles no Rock In Rio III foi um dos melhores.


Simon & Garfunkel – The Concert In Central Park (1982)

Clássico total – bom em qualquer hora ou lugar.

Siri (2003)

Siri é um percussionista brasileiro – mais um herói que lança seu trabalho na marra, independentemente. Ainda bem que ele se deu ao trabalho, porque o disco é realmente muito bão!


Smash Mouth – Fush Yu Mang (1997)

Ska/rock/pop, que toca na FM e na MTV – não é maior maravilha do mundo, mas é bem melhor pra acompanhar um churrascão do que o indefectível pagode; além disso, pode servir como trilha sonora pra uma ida à praia ou qualquer compromisso descomprometido...


Soundgarden – Superunknown (1994)

Mais um disco sensacional, fundamental, essencial. Se não tem, baixe; se tem, baixe mesmo assim! rsrsrsrs


Temple Of The Dog (1990)

Oooppsss… A mesma coisa do Soundgarden aí de cima...


Tom Waits – Alice (2002)

Esse disco traz várias músicas da peça homônima, que é baseada no amor proibido entre Lewis Carroll e Alice Liddell. Não é o melhor de Waits, mas tem ótimas músicas, como sempre.


Victor (1996)

Disco solo do Alex Lifeson, bem menos Rush do que o do Geddy Lee, acompanhado por ótimos músicos e pelo excelente vocalista Edwin (I Mother Earth). Como curiosidade, é impressionante o quanto o vocalista Dalbello consegue emular o vocal do Geddy em ‘Start Today’.

Vulgue Tostoi (2001)

Por todos os palcos por onde passou, o Vulgue Tostoi surpreendeu. Depois de uma apresentação memorável no Abril Pro Rock eu achei que eles iriam, finalmente, estourar, mas lançaram esse disco e sumiram. Considero Junior Tostoi um dos melhores guitarristas brasileiros da atualidade.

Wynton Marsalis Septet – In This House, On This Morning (1994)

Como diria um grande amigo meu: “isso é música de gente grande”. Jazz puro, da melhor cepa.


Zélia Duncan – Acesso (1998)

Esse aí vai dedicado ao amigo Dagon, que em nosso encontro etílico-musical teceu vários comentários elogiosos a esse disco, principalmente quanto à participação de Christiaan Oyens; mas, além dele, vários excelentes músicos brasileiros também participam – o grupo Uakti, Flávio Guimarães (gaita), Fernando Vidal (guitarra), Rick Ferreira (guitarra slide), Ramiro Mussotto (percussão), Liminha (baixo), Jacques Morelenbaum (cello), entre outros.


Links (8,16KB) - Sharebee

sexta-feira, 10 de julho de 2009

2

Continuando a contagem, agora é vez de dois discos de cada banda/artista. Além de todos esses, ainda tem uma banda de prog brasileira, que só não escrevo aqui qual é porque senão o tecladista/vocalista vai aparecer pedindo pra tirar os discos... Quem quiser se aprofundar um pouco mais nessa questão, é só conferir aqui no blog Voo 7177.
Falta pouco...
Divirtam-se!

Blur


Parklife (1994)
13 (1999)

Conheci o som do Blur já no primeiro single (‘She’s So High’) e desde então virei fã e eles nunca me decepcionaram, sempre fazendo discos bem variados. Infelizmente eu perdi quase todos os discos deles que eu tinha em um incêndio, só me restaram esses e a coletânea que já postei aqui. ‘Parklife’, não à toa, é considerado o melhor do Blur; eu o considero um dos melhores dos melhores dos anos 90; já ‘13’ mostra um lado mais experimental, com toques eletrônicos que talvez venham da influência do produtor desse disco, William Orbit.

Claude Bolling & Jean-Pierre Rampal


Suite For Flue And Jazz Piano Trio (1975)
Suite For Flue And Jazz Piano Trio No. 2 (1987)

Claude Bolling ficou famoso por lançar vários discos em que, à frente de seu jazz trio, contava com a presença de um convidado especial; esse disco de 75, com o flautista Jean-Pierre Rampal, talvez seja o mais famoso e, também, o que alavancou a sua carreira.

Dream Theater


Images And Words (1992)
Awake (1994)

Acho que todo mundo já tem esses discos, mas não resisti a postá-los aqui, simplesmente porque são totalmente excelentes. Acho que o Kevin Moore fazia a diferença, tanto que depois que ele saiu a banda ficou um tempo meio perdida...

Emerson, Lake & Palmer


Trilogy (1972)
Bain Salad Surgery (1973)

Falando sério, eu quase detesto o Keith Emerson, mas me amarro muito no ‘Trilogy’ e em alguns outros também; já o ‘Brain...’ eu não curto muito (tudo bem, podem me xingar... rsrsrs), mas como esses são os únicos CDs deles que eu tenho, resolvi compartilhar com a galera.

Franz Ferdinand


Franz Ferdinand (2004)
You Could Have It So Much Better (2005)

Fui a dois shows dessa banda, ambos no mesmo lugar, no Rio, e posso dizer que foram shows que marcaram não só a cidade como também a própria banda – totalmente excelente!! O disco de 2004 é sensacional, o outro nem tanto, mas também tem seus ótimos momentos.

Jethro Tull


Minstrel In The Gallery (1975)
Songs From The Wood (1977)

Não tem muito o que se dizer sobre o Jethro Tull além do óbvio: uma das melhores bandas de todos os tempos. Qualquer disco deles que eu disponibilizasse aqui seria ótimo, mas tenho uma relação especial com esses dois, então aí estão.

Mutantes


Tudo Foi Feito Pelo Sol (1974)
Tecnicolor (1999)

Aí estão duas faces dos Mutantes, a multifacetada psicodélica/jovem-guardista/tropicalista e a fase progressiva. Gosto de tudo o que eles fizeram, até as músicas ruins... rsrsrs

Oasis


Definitely Maybe (1994)
(What’s The Story) Morning Glory? (1995)

Taí uma banda superestimada. Muitos falam da influência de Beatles e Stones no som dos caras, até os próprios, mas acho que isso é só uma estratégia para mascarar as verdadeiras fontes do que eles fazem: T. Rex, Kinks, Jam, entre outros, tudo misturado em doses diferentes. O som nunca foi nenhuma novidade, mas é feito com competência, e esses dois discos são os melhores deles; depois, tudo o que fizeram foi reciclá-los ad aeternum...

Os Paralamas do Sucesso


Arquivo (1990)
Severino (1994)

Das bandas brasileiras surgidas nos 80 Os Paralamas Do Sucesso sempre foi uma das minhas preferidas, desde o começo, quando emulavam The Police e The Clash, até hoje, depois de tantos caminhos tomados e percalços deixados pra trás. ‘Severino’ é meio que um 'disco-lado-B', lançado numa época em que andavam meio em baixa; é inspirado diretamente no primeiro solo de Herbert (‘Ê Batumaré’) e conta com as ilustríssimas presenças de Phil Manzanera, Brian May, Linton Kwesi Johnson, Tom Zé, Egberto Gismonti e Fito Paez.

Quaterna Réquiem


Velha Gravura (1990)
Quasímodo (1994)

Velha Gravura’ figura, com louvor, entre os melhores discos de prog do Brasil e é um dos meus preferidos mesmo entre zilhões de outros de bandas estrangeiras também. Em ‘Quasímodo’ eu sinto falta do violino de Kleber Vogel, mas também é um disco bem acima da média. Além de tudo, Cláudio Dantas, além de excelente batera (e artista das ótimas capas desses discos), foi muito simpático quando eu e Janis disponibilizamos esses discos no finado Delirium Dust.

Queen


A Night At The Opera (1974)
News Of The World (1977)

Dois discaços. Todo mundo conhece, todo mundo deve ter, mas não resisti a colocá-los aqui...

Rick Wakeman


The Six Wives Of Henry VIII (1973)
The Myths And Legends Of King Arthur And The Knights Of The Round Table (1975)

Dois discaços. Todo mundo conhece, todo mundo deve ter, mas não resisti a colocá-los aqui... hehehe

The Rolling Stones


Big Hits (High Tide And Green Grass) (1966)
Voodoo Lounge (1994)

A primeira coletânea oficial e o último disco realmente bom dos Stones; só pra não dizer que nunca postei nada deles aqui... rsrsrs

Stevie Ray Vaughan & Double Trouble


In Step (1989)
The Sky Is Crying (1991)

Stevie Ray Vaughan era tão bom, mas tão bom que chegou a influenciar vários guitarristas que surgiram antes dele (e que o devem ter influenciado também...) e muitos mais que surgiram depois; morreu de forma trágica, no auge, mas ao menos nos deixou um legado de primeiríssima linha, todos clássicos do blues/rock. Escolhi esses dois discos por terem, cada um, algumas das músicas que mais gosto: ‘Riviera Paradise’ (do ‘In Step’) e a versão de ‘Little Wing’ (de Jimi Hendrix) do ‘The Sky Is Crying’ – simplesmente perfeitas.

Toque de Midas


Toque de Midas (1994)
Todo Mundo (1997)

Toque De Midas é uma banda do sul de Minas Gerais que fazia um pop honestíssimo e competente; tanto que foram apadrinhados por Milton Nascimento (que participa no primeiro disco, cantando e tocando sanfona). Aproveitem porque eu nunca vi esses discos por aí e estão totalmente fora de catálogo.

Vitor Ramil


Ramilonga – A Estética Do Frio (1997)
Tambong (2000)

Vitor Ramil é irmão dos cantores Kleiton e Kledir, mas a música dele está alguns degraus acima desses; ele é, em minha opinião, um dos melhores compositores brasileiros desde os anos 80 e ótimo cantor, também. ‘Ramilonga’ só não é o meu preferido porque ‘Tambong’ é praticamente uma obra-prima da MPB, um disco surpreendente, com várias participações especialíssimas e dois ótimos covers de Bob Dylan – se eu fosse você não deixaria passar esses discos de jeito nenhum...

The White Stripes


White Blood Cells (2001)
Elephant (2003)

Ah, essa banda sem baixo e com uma baterista horrível! rsrs Fala sério! Tem gente que adora os odiar, mas mesmo com isso (ou apesar disso) Jack White nos presenteia com excelentes composições, refrões ganchudos, ótimas guitarras e interpretações; e até que a Meg é bonitinha... rsrsrsrs

Yes


The Yes Album (1970)
Union (1991)

Além do ‘Yessongs’ esses foram os únicos CDs do Yes que me restaram; eu já pensei em postar a discog completa, mas como não tenho um diferencial em que me basear (tipo encartes completos e rips com alta qualidade), acabei desistindo. ‘The Yes Album’ é, facilmente, um dos melhores deles, já ‘Union’ divide os fãs, mas eu gosto muito desse disco, mesmo achando que eles poderiam fazer lançamentos separados - um disco do AWB&H e um EP do Yes com o Rabin.


Link (8,64kb) - Sharebee