sábado, 23 de janeiro de 2010

Vibravoid


Não entendo como uma banda que tem páginas próprias no MySpace e no Prog Archives e, principalmente, um site oficial (aliás, bem estiloso, visualmente) consiga disponibilizar tão poucas informações – na verdade, quase nada – a respeito de sua história, formação, etc. Talvez se queira dizer que a música da banda fala por si, mas esse é um argumento pra lá de furado, ainda mais nos dias de hoje, com tantas alternativas de comunicação entre artistas e público. Como diriam os Bítouls: ‘let it be’...
Já que é assim, aí vai o pouco que pude apurar sobre o Vibravoid:
Banda alemã, formada na virada do milênio e encabeçada pelo guitarrista, vocalista e principal compositor Christian Koch; além dele, também fazem (ou faziam?) parte da banda o baixista M. Lammert e o baterista Robert Braune. A dúvida é porque achei algumas fotos da banda em que as baquetas ficavam a cargo de uma mulher, em outras tinha dois guitarristas e até um baixista diferente (um canhoto, outro destro); isso sem contar que não vi qualquer referência a algum tecladista.


Os álbuns oficiais são ‘2001’ (2000), ‘Void Vibration’ (2002), ‘The Politics Of Ecstasy’ (2008) e ‘Distorsions’ (2009). Além destes, também lançaram vários EPs, coletâneas e splits. Os que estão sendo disponibilizados aqui são esses oficiais (sendo que o de 2002 é uma edição com duas faixas bônus), mais um EP – ‘Phasenvoid’ (2003) – e uma coletânea (contendo raridades, b-sides, covers, sobras de estúdio, etc) chamada ‘Turned On Acid’ (2003).


Quanto à música, quem gostou das últimas postagens (Farflung, The Ganjas, Ozric Tentacles, 35007) não pode deixar passar essa oportunidade, pois segue uma linha psicodélica, space e experimental bem parecida; porém, quase não tem teclados e a maioria dos efeitos mais psicodélicos ficam mesmo a cargo do criativo guitarrista Christian Koch. Muitas músicas têm vocais, mesmo que essa não seja uma das principais características da banda, que passeia ecleticamente entre canções pop psicodélicas e viagens experimentais, tudo muito lisergicamente... hehehe A principal diferença entre o Vibravoid e os grupos citados é que suas maiores influências vêm do rock psicodélico, com uma veia prog, típico da virada dos 60 pros 70, principalmente dos primeiros discos do Pink Floyd, de bandas como Strawberry Alarm Clock ou Electric Prunes e, ainda, de outras menos antigas, como Spacemen 3 e, até mesmo, Ozric Tentacles.


Como diria meu irmãSinho Edson D'Aquino, el presidente do blog Gravetos & Berlotas, ‘deixem seus instrumentos a postos, pois é bom demais pra sair esmerilhando’.
É isso aí, divirtam-se e esmerilhem à vontade, nem que sejam somente os ouvidos dos vizinhos... rsrsrsrsrsrsrs

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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

35007

Quando fiz os posts do Farflung e do Ozric Tentacles fiquei tentado a citar a banda do post de hoje: 35007. Afinal, o som desses holandeses tem tudo a ver com ambas. Na verdade, acho que o tipo de som das 3 bandas é, em sua essência, muito parecido mesmo: centrado no instrumental, cheio de experimentações, psicodelia, space rock, ecletismo e muitas, muitas guitarras. Porém, enquanto o 35007 é o mais pesado (com uma fortíssima veia stoner), o Ozric é o mais progressivo; já o Farflung é o fiel da balança, tendo, até, uma veia mais ‘pop’ do que os outros.
Deixando as comparações de lado...
35007 tem seu nome tirado de um trocadalho do carilho, pois quer dizer ‘LOOSE’ – se colocarmos os números de trás pra frente e de cabeça pra baixo; igual às brincadeiras que fazíamos com os números das velhas máquinas de calcular.

De acordo com a Wikipedia, o 35007 foi formada em Eidhoven, Holanda, no final dos anos 80, a partir da banda The Alabama Kids. Os fundadores foram Bertus Fridael (guitarra), Eeuwout Baart (vocais), Mark Sponselee (teclados e guitarra), Michel Boekhoudt (baixo) e Jacco Van Rooy (bateria), e ainda contava com dois membros não músicos, Luk Sponselee (VJ que fazia as projeções pra lá de psicodélicas dos shows) e Pidah Kloos (o técnico de som que também soltava uns samplers durante o show). Com o tempo, algumas mudanças: Jacco Van Rooy foi substituído por Sander Evers, a partir do 3º disco; junto com Jacco o vocalista Eeuwout Baart também deixou a banda, que virou um trio instrumental, já que o baixista Michel Boekhoudt só participou do primeiro disco.
Os primeiros discos são os mais pesados, contendo até algo de noise rock; com o passar do tempo o som foi evoluindo, com maiores experimentações e psicodelia, tornando-se, assim, mais sofisticado e com ares mais progressivos, mesmo sem abandonar o peso.

Depois do lançamento de Phase V, de 2005, eles abandonaram os palcos e, ao que parece, a banda se dissolveu ou, então, seus membros estão fazendo um segredo extremo sobre suas carreiras, pois não encontrei nenhuma informação mais recente sobre eles. O certo é que, conforme vi na página deles do Myspace, dos músicos originais, somente Mark Sponselee permanece na banda.

É isso aí, galera, espero que vocês gostem e que comentem; enquanto isso, eu vou pensar na próxima postagem – aliás, aceito sugestões!!
Divirtam-se sem moderação!

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