sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Progs Italianos De Um Só Disco

Neste fim de semana começarei a desfrutar de merecidas férias, inclusive aqui do Pântano Elétrico. Juntando às últimas postagens, que considero, de certa forma, especiais, eu preparei para esse período um mega-post somente com as famosas bandas italianas que só duraram um único disco (no caso do La Statale 17 e do Emphasis, só meio disco...).
A escolha foi meio randômica: saí catando nos meus CDs de backup mais antigos e quando vi já eram quase trinta e parei por aí. São bandas de variados estilos musicais, desde o tradicional prog sinfônico, passando por prog folk, avant-prog/R.I.O., psicodélico, fusion, entre outros, inclusive hard prog.
Todos esses discos rodam pelos blogs e provavelmente todos eles vieram da mesma fonte (eu acho), o extinto blog De Música Alterque, de um louco italiano que se chamava Ummagumma.
Quem quiser mais informações sobre essas bandas e discos, pode acessar o site Italian Prog, que é totalmente dedicado à música progressiva italiana e seus afins. Para as bandas que tem sua página no ProgArchives, eu coloquei um link específico para cada um desses discos.
Aproveitem e divirtam-se durante essas minhas férias, eu farei isso, com certeza!
Um grande abraço para todos e até a volta!

ATENÇÃO!: esta postagem foi atualizada, revista e ampliada em 11/02/12; clique aqui para o "teletransporte".

Anonima Sound Ltd - Red Tape Machine (1972)

8 faixas, 256k, 70,01mb – Sharebee
ProgArchives





Apoteosi (1975)

5 faixas, 192k, 50,54mb – Sharebee
ProgArchives






Bauhaus - Stairway To Escher (1974)

7 faixas, 160k, 52,1mb – Sharebee
ProgArchives






Blocco Mentale – Poa (1973)

6 faixas, 192k, 55,14mb – Sharebee
ProgArchives






Buon Vecchio Charlie (1971)

5 faixas, 192k, 59,14mb – Sharebee
ProgArchives






Capitolo 6 - Frutti Per Kagua (1972)

4 faixas, VBR 160/224, 56,65mb – Sharebee
ProgArchives






Capsicum Red - Appunti Per Un'Idea Fissa (1970)

9 faixas, 192k, 68,75mb – Sharebee
ProgArchives





Carnascialia (1979)

6 faixas, 320k, 87,57mb – Sharebee
ProgArchives






Cincinnato (1974)

4 faixas, 128k, 44,49mb – Sharebee
ProgArchives






Edgar Allan Poe - Generazioni (Storia Di Sempre) (1974)

7 faixas, 192k, 49,1mb – Sharebee
ProgArchives





Eneide - Uomini Umili Popoli Liberi (1972)

10 faixas, 192k, 57,62mb – Sharebee
ProgArchives





Era Di Acquario – Antologia (1973)

10 faixas, 192k, 37,01mb – Sharebee
ProgArchives






Fabio Celi E Gli Infermieri - La Follia (1969)

8 faixas, 256k, 72,59mb – Sharebee






Gleemen (1970)

10 faixas, 192k, 61,88mb – Sharebee
ProgArchives






Gramigna - Gran Disordine Sotto Il Cielo (1977)

9 faixas, 256k, 77,48mb – Sharebee
ProgArchives





I Leoni - La Foresta (1971)

10 faixas, 128k, 31,8mb – Sharebee







I Numi - Alpha Ralpha Boulevard (1971)

7 faixas, VBR 160/192, 45,66mb – Sharebee






I Raminghi - Il Lungo Cammino Dei Raminghi (1971)

8 faixas, 224k, 54,52mb – Sharebee
ProgArchives





Il Giro Strano - La Divina Commedia (1973)

5 faixas, 192k, 76,55mb – Sharebee






Il Paese Dei Balocchi (1972)
13 faixas, 128k, 192k e VBR 192/224, 64,56mb – Sharebee
ProgArchives






La Famiglia Degli Ortega (1973)

8 faixas, 160k, 41,07mb – Sharebee
ProgArchives






La Statale 17 & Emphasis - Rock Scene (1978)

8 faixas, 160k, 48,73mb – Sharebee






Le Mani (1973)

5 faixas, 128k, 16,57mb – Sharebee
ProgArchives






L'Uovo Di Colombo (1973)

8 faixas, 224k, 53,32mb – Sharebee
ProgArchives






Maxophone (1975)

13 faixas, 128k, 77,42mb – Sharebee
ProgArchives






Odissea (1973)

7 faixas, 192k, 42,28mb – Sharebee
ProgArchives






Ultima Spiaggia - Disco Dell'Angoscia (1975)

15 faixas, 192k, 49,97mb – Sharebee







ATENÇÃO!: esta postagem foi atualizada, revista e ampliada em 11/02/12; clique aqui para o "teletransporte".

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

O Gigante Gentil

Das bandas seminais do rock progressivo, talvez o Gentle Giant tenha sido a que foi mais a fundo nas misturas de influências e nas mais variadas pesquisas e experimentações de ritmos, instrumentação e timbres de instrumentos, arranjos vocais e instrumentais. Qual outra banda conseguiu misturar música clássica, barroca, medieval, folk, rock, pop, jazz, funk e muitos outros ritmos em harmonia tão perfeita e de forma tão própria quanto eles? E isso sem falar no senso de humor bastante peculiar... Por conta disso tudo, eles se transformaram em grande influência e inspiração para várias bandas depois deles, porém tinham tanta originalidade, autenticidade e personalidade que até hoje talvez seja a única dessas bandas seminais a não ter uma banda-clone ou subprodutos caricatos, como acontece com Yes, Genesis e Pink Floyd, entre várias.
Formada no final da década de 60 pelos irmãos Shulman, Ray, Derek e Phillip, e também por Gary Green, Kerry Minnear e Martin Smith, durante todo o seu tempo de atividade só tiveram uma baixa, quando Phil Shulman deixou a banda em 1972, e mudanças de bateristas, já que Martin Smith deixou a banda em 1971, sendo substituído provisoriamente por Malcolm Mortimore, até 1972, quando John Weathers assumiu definitivamente as baquetas. Uma particularidade do Gentle Giant é que todos os membros são multi-instrumentistas; as trocas de instrumentos em palco eram constantes e faziam parte do roteiro de suas apresentações.
De 1970, com seu auto-intitulado primeiro disco, até 1980 com ‘Civilian’, lançaram um total de doze discos considerados ‘oficiais’, entre eles algumas verdadeiras obras-primas e pedras fundamentais do rock progressivo. Com o passar do tempo sua música evoluiu, se metamorfoseou e chegou ao ápice em ‘Free Hand’, o último registro realmente genial deles. Sem contar o ao vivo ‘Playing The Fool’, os quatro últimos discos são os mais fracos de sua discografia , ainda assim todos esses têm seus bons momentos, também.
Após ‘Civilian’ a banda se dissolveu e nunca mais voltou a se reunir – uma atitude de certa forma louvável, que ajudou a formar essa aura mítica, conforme os vemos hoje, através dos tempos, como eles eram verdadeiramente e não como uma tentativa de reviver uma glória passada numa reunião jurássica, capenga e com músicos que não fizeram parte dos originais, mas isso é um outro assunto...Estou disponibilizando aqui a discografia oficial completa. Alguns discos foram ripados dos meus CDs e destes incluí os encartes; os outros eu peguei de alguns blogs (mais provavelmente do Sakalli) e incluí o que encontrei de suas capas e encartes. Gentle Giant é uma das minhas bandas preferidas, talvez a de muita gente também, e é relativamente fácil encontrar seus discos em zilhares de blogs, torrents, etc, assim como vários outros discos considerados ‘não-oficiais’, mas como nunca os encontrei todos no mesmo lugar e com qualidade de áudio um pouco melhor (normalmente em 192k), resolvi fazer essa postagem pra galera baixar e se deliciar.Pra finalizar, transcrevo aqui uma declaração quase anedótica de Ozzy Osbourne, que encontrei no site do Gentle Giant:
"We have no option but to listen to Tool morning, noon and fuckin' night, it's Tool this, Tool that! You know, it's really funny. The other night my son said to me, "I went to see Tool last night, Dad, and saw this great band who opened for them, a band called King Crimson." I said, "Oh yeah, I've heard of them." I was like, if you like King Crimson, you probably want to listen to Yes, then you might want to listen to a band called Gentle Giant. He says, "Really?" And he comes back to me the next day and he says, "I got a chance to listen to the Gentle Giant album. It's fucking great music. How did you know about them?" Oh, I've only been around for fucking 35 years. "
Quem quiser mais informações pode acessar o ProgArchives, o Site Oficial ou a Wikipedia.

Links (3,71kb) – Sharebee

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Taca Fogo!



Bob Marley & The Wailers - Catch A Fire (1972)

Special Edition (2001)




Acho que, pelo senso comum, posso afirmar que uma grande parte da música popular (ou não) que escutamos hoje em dia nasceu do blues. O blues em sua forma mais simples e definitiva, seus ritmos, cadências, conceitos e temas. Dele se desenvolveram zilhares de ritmos: jazz, soul, funk, rock & roll, rock, country, folk, reggae...
Todos esses ritmos, em sua forma primordial, invariavelmente, são denominados como ‘de raiz’ – ‘roots’, para aqueles que gostam da língua inglesa. Obviamente, cada um desses ritmos tem seus artistas originais, seminais em sua própria forma de arte; muitos deles se transformaram em sinônimo de seu próprio estilo, ícones. Eu poderia citar vários exemplos, mas toda essa introdução/enrolação é só pra dizer o seguinte: se você pensa em reggae e não o associa logo ao Bob Marley, então você não é deste planeta!
Robert Nesta Marley já era uma estrela na Jamaica, mas foi apresentado ao mundo com esse disco que estou postando aqui – ‘Catch A Fire’; e como aconteceu com muitos artistas, para ser apresentado aos ouvidos mais caretas, sofreu um certo ‘processo’ de lapidação para se adaptar ao mercado mundial. Nesse caso, mesmo assim ‘lapidado’, não foi possível esconder a genialidade e talento de Bob Marley & The Wailers.
Essa edição especial de ‘Catch A Fire’ contém o disco que foi lançado na época, gravado e mixado na Inglaterra, com esse tratamento mais ‘comercial’. Traz também a sua versão ‘roots’, criada, produzida, arregimentada, gravada e mixada em sua própria terra de sonhos, a Jamaica, de acordo com a concepção original dos próprios artistas, com arranjos mais simples, o grave monstruoso e pulsante, instrumentações ora mais ‘limpas’, ora mais ‘sujas’, e todas as suas deliciosas sutilezas e espontaneidade.
Incluí o encarte completo, com todas as letras, fotos e também um ótimo texto de Richard Williams, contando toda essa história com muitos detalhes, de forma sucinta e genial.
Se você não gosta de reggae, dê-se essa chance, afinal lutar contra preconceitos e conceitos pré-estabelecidos é parte fundamental da cultura rastafári, e o que mais interessa aqui, a música, é realmente a parte melhor e essencial.
Baixe Jah!

Site Oficial
Wikipedia

Parte 1: Disco 1 - 11 faixas, VBR 224/320, 85,16mb – Sharebee
Parte 2: Disco 2 - 9 faixas, VBR 224/320, 89,43mb – Sharebee

terça-feira, 2 de setembro de 2008

A Banda Do Dave Grohl

Acho que todo mundo que vem aqui ao blog conhece o Foo Fighters e, provavelmente, tem um ou outro disco deles (ou todos!); então não vou escrever nada além de que gosto bastante dos três primeiros discos deles, tanto que são os únicos que achei que valiam à pena ter na minha coleção particular – sendo que o primeirão, salvo algumas músicas realmente excelentes, nem é tão bom assim... – e que estou disponibilizando-os aqui, ripados com alta qualidade e encartes completos.

Quem quiser mais informações pode acessar a Wikipedia (in english, ou em português) ou checar o site oficial da banda aqui.

Foo Fighters (1995)
12 faixas, VBR 224/320, 92,97mb
Sharebee

The Colour And The Shape
13 faixas, VBR 224/320
Parte 1 (52,25mb) – Sharebee
Parte 2 (47,21mb) – Sharebee

There Is Nothing Left To Lose
11 faixas, VBR 224/320, 94,63mb
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segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Excelente Prog Venezuelano

Vem da Venezuela uma das minhas bandas preferidas dos últimos tempos: Témpano.
Na verdade minha história com os discos da banda se iniciou em meados dos anos 80, quando fui apresentado ao seu primeiro disco, ‘Atabal-Yémal’, de 1979, em uma loja especializada em raridades prog (mas como a PV já tá afetando a memória, eu não lembro que loja era). Não comprei o disco, o preço era meio absurdo, mas escutei o lado A inteiro na loja, gostei bastante e anotei o nome da banda e do disco. Uns dois anos depois minha querida amiga Alice me presenteou com uma fita (uma Basf 90, daquelas com etiqueta laranja, alguém se lembra?) recheada de sons desconhecidos e, no meio de tantas, duas músicas daquele mesmo disco. Peguei a fita e a usei como referência pra ver se achava os discos daquelas bandas. Quem disse que eu achei o tal disco?...Um pulo de alguns anos. Início dos anos 90; eu estava na Venezuela, a trabalho, e num dia de folga, passeando pela cidade com outros amigos de trabalho, encontramos uma daquelas lojas de discos liquidando seus LPs (o CD estava começando a entrar com força no mercado) e lá fizemos a festa. Eu já nem lembrava da existência do Témpano, mas lá encontrei o ‘Atabal-Yémal’ lacrado e esquecido (acho que o dono da loja nem sabia do que se tratava); rolou um flashback muito mais rápido do que os do Lost; agarrei o disco, ninguém tasca, eu vi primeiro. A situação ficou ainda melhor quando o cara em vez de cobrar por cada disco, resolveu cobrar pelo ‘lote’ que estávamos levando, tipo feira, entende? Olhamos um pra cara do outro, com um sorriso que ia até a nuca. Sem sacanagem, foram uns 100 discos a um valor equivalente a algo em torno de uns R$ 50,00! Só não levamos mais porque a loja nem era assim tão boa... No final das contas, esse LP teve o mesmo destino que muitos outros da minha coleção, virou fumaça, literalmente, e só de lembrar dessa história o sangue me sobe à cabeça...Mas nada como a internet, com seus zilhões de discos que eram raridades e agora aparecem pulando nos nossos colos, pedindo para serem baixados. Vocês sabem como é... hehehe Acabei conseguindo não só o ‘Atabal-Yémal’ como também todos os outros discos relevantes da banda (os discos que lançaram nos anos 80 são meio que renegados pela própria banda – ‘um período mais comercial e com outra proposta $onora’, ou qualquer coisa do tipo) e agora os reuni aqui pra vocês, cada um melhor que o outro, onde demonstram toda a sua classe e experiência, com influência de todas as vertentes do prog, apresentada de forma magistral e autêntica.Digno de nota é que a banda, que sofreu várias alterações nos anos 80, voltou com todos os membros originais em 1998, ou seja, a mesma banda de 20 anos atrás! São eles: Pedro Castillo (vocais e guitarras), Giuglio Cesare Della Noce (teclados), Miguel Angel Echevarreneta (baixo) e Gerardo Ubieda (bateria). Em 1999 lançaram o ótimo ‘Childhood’s End’ e em 2002 ‘The Agony And The Ecstasy’, que eu considero uma obra-prima do rock progressivo contemporâneo. Neste ano, depois de seis anos sem lançar um disco, a banda disponibilizou para download grátis o álbum ‘Selective Memory’, recheado de faixas raras, outras que foram lançadas em compilações (como em alguns dos álbuns conceituais que eu já postei aqui) e também versões refeitas de outras músicas.
Vamos lá, os links estão aí embaixo, o campo para comentários também.

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