sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

California Guitar Trio

O belga Bert Lams, o japonês Hideyo Moriya e o americano Paul Richards se conheceram na Inglaterra, no ano de 1987, em um dos cursos de violão & guitarra promovidos pelo genial Robert Fripp, que depois os convidou para participar da The League Of Crafty Guitarists, gravando um disco e, depois, acompanhando Fripp em turnê. Em 1991, os três violonistas se mudaram para Los Angeles, CA, e fundaram o próprio grupo: California Guitar Trio.

Tendo Fripp como um tipo de “padrinho”, assinaram contrato com sua gravadora, Discipline, e lançaram seu primeiro álbum, “Yamanishi Blues”, em 1993. A partir de então, continuam lançando discos regularmente: até agora são 8 de estúdio, 3 ao vivo e uma coletânea; sendo que está previsto o lançamento de um novo álbum ainda este ano (que deverá se chamar “Masterworks” e será dedicado a arranjos de composições clássicas).

O estilo musical do CG3 é único, autêntico, mesmo quando comparados a grupos de formatos parecidos, e é muito difícil categorizar o gênero de música que fazem, já que as influências são tão diversas quanto a música clássica e a surf music – todos os estilos de boa música fazem parte da sonoridade do trio, seja folk, barroco, rock, jazz, blues, new age, world music, etc, mas é música tipicamente progressiva. Os álbuns trazem um equilíbrio entre composições próprias e versões para músicas de outros artistas e compositores, como Queen (“Bohemian Rhapsody”), King Crimson (“Discipline”), Pink Floyd (“Echoes”) e Yes (“Heart Of The Sunrise”), assim como arranjos para obras de Beethoven e Bach, por exemplo.

Desde sua formação o CG3 vem se apresentando ao vivo pelo mundo, atuando principalmente como show de abertura de bandas e artistas consagrados – King Crimson, Jon Anderson, Enchant, David Sylvian e Steve Lukather, entre outros, estão entre os artistas que, inclusive, dividiram o mesmo palco com o trio.

A moral dos caras é grande com a família King Crimson, tanto que Trey Gunn, Tony Levin e Pat Mastelotto já tocaram e gravaram com eles, sendo que Levin e Mastelotto costumam marcar presença não somente como convidados, já que dividiram com o trio o fantástico disco “CG3 + 2” (ops, não são Moreno, Kasim e Domenico... hehehe), de 2002, e Levin produziu “Whitewater”, de 2004.

Estou disponibilizando aqui a discografia completa, com o padrão de qualidade de sempre (todos os discos com bitrate 320k, com exceção da versão dupla do “Monday Night In San Francisco”, que está em 192k) e o máximo possível da arte dos encartes (alguns estão completos).

Agora, como sempre, baixem tudo, divirtam-se e, se possível, comentem!

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NOVOS LINKS (em 15/06/12) – Mirror Creator (6kb)

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Ozric Tentacles (Atualização)

Há quase dois anos, em dezembro de 2009, eu postei a discografia quase completa do Ozric Tentacles e, até hoje, é uma das postagens mais procuradas do blog. Hoje, aproveitando o recém lançamento do disco ‘Paper Monkeys’, vou atualizar a postagem original - que, aliás, continua com todos os links funfando bunitim -, disponibilizando não só o disco novo, mas, também, uma coletânea não oficial de faixas raras e inéditas, que pesquei em algum blog que já nem lembro qual foi (nem quando...), as quais eu dei uma organizada e fiz uma capinha bem marromeno, e um ao vivo excelente, chamado ‘Live At The Pongmaters Ball’.
Com estes discos e mais todos os postados anteriormente, a discografia oficial está praticamente completa, ficando de fora somente os EPs e singles já lançados, além de material promocional, e outras raridades & afins.
Vale também dizer que este último disco, ‘Paper Monkeys’, segue a mesma trilha dos anteriores da banda, porém um bocado mais eletrônico; o único membro original, que ainda persiste com a banda (ainda bem!!), é Ed Wynne (guitarras, teclados), além de Brandi Wynne (baixo, teclados) - esposa de Ed, que já o acompanha há bastante tempo -, Silas Neptune Wynne (sintetizadores) – em mais um ato de saudável nepotismo, já que Silas é filho de Ed – e o baterista Ollie Seagle.

Deixo abaixo um link para a postagem anterior, pra quem ainda não teve esse prazer, e um outro link para baixar estes três discos, no mesmo esquema de sempre. Agora só falta a presença de vocês nos comentários e, só para variar um pouco, divirtam-se!!!

Postagem Original

Links (3,04kb) – Multiupload

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Arti & Mestieri

De acordo com nosso querido amigo Edson d’Aquino, presidente da birosca conhecida como Gravetos & Berlotas, Furio Chirico é “o melhor baterista desconhecido de todos os tempos”. Bem, meus caros, se o cara é assim tão desconhecido eu não sei, mas, se dependesse de mim, ele ganharia a fama e a notoriedade a quem tem direito – afinal, estou postando aqui, pela terceira vez, a discografia dessa excelente banda italiana, que mistura jazz, progressivo e rock com uma qualidade que pouquíssimas conseguiram atingir: Arti & Mestieri.
Furio Chirico, natural de Torino, Itália, iniciou-se como baterista profissional na excelente banda The Trip (cuja discografia eu postei aqui há pouco tempo), com quem gravou os discos ‘Atlantide’ e ‘Time Of Change’, até que a mesma terminasse. Ao ficar ‘desempregado’, Furio montou sua própria banda, batizada como Arti & Mestieri, onde pôde explorar sua paixão pelo jazz e outros variados ritmos, junto com os amigos Gigi Venegoni (guitarras e sintetizadores), Beppe Crovella (teclados), Giovanni Vigliar (violino, vocal e percussão), Arturo Vitale (saxofones, clarinete e vibrafone) e Marco Gallesi (baixo). Essa foi, na verdade, a primeira de muitas encarnações da A&M, já que ao longo dos anos o grupo tornou-se mais um coletivo do que uma banda especificamente, tendo até alguns desdobramentos como a também excelente Venegoni & Co.
Dentre a discografia, dois discos têm enorme destaque, são justamente os dois primeiros: ‘Tilt - Immagini Per Un Orecchio’, de 1974, e ‘Giro Di Valzer Per Domani’, de 1975; duas obras-primas que deram notoriedade e respeito e, também, influenciaram muitos artistas do mundo inteiro com sua incrível fusão de rock progressivo com jazz, rock e todo o tipo de boa música. Todos os discos têm muitas improvisações, espaço para todos os músicos brilharem e uma espontaneidade incrível, já que a maior parte das músicas foi gravada num só take, praticamente ao vivo no estúdio, ou em apresentações.
Seria injusto destacar um músico ou outro, já que o nível de todos os envolvidos é altíssimo, mas Beppe Crovella e Gigi Venegoni, por terem contribuído com mais freqüência que a maioria dos envolvidos, deixaram suas marcas e ajudaram a criar e amadurecer o som muito próprio da A&M. Ao que me consta, a banda continua na ativa, mesmo sem lançar um disco de inéditas desde 2005 vem fazendo apresentações em festivais e em vários lugares do mundo – tanto que, em 2009, foi lançado em CD o registro de uma apresentação no Japão (‘First Live In Japan’). Só nos resta, agora, esperar para que lancem mais novidades e/ou que se apresentem em alguma boa casa de shows perto de nós...
Como eu escrevi lá em cima, essa é a terceira vez que posto essa discografia. A primeira vez foi no Delirium Dust e foi a causa de mais uma daquelas malditas notificações da DMCA. A segunda foi aqui mesmo n’O Pântano Elétrico, aproveitando os links que eu tinha subido para disponibilizar lá no DD. Agora, fiz uma trabalho um pouco melhor re-upando tudo, inclusive com outras versões com bitrate mais alto e alguns encartes que encontrei por aí. Só ficaram de fora o disco ‘First Live In Japan’ e o EP ‘Il Grande Belzoni’ (ambos de 2009), que não consegui achar em lugar nenhum – e fica aqui o pedido para que, se alguém os tiver, que possa nos fazer as honras.

Pra finalizar, como sempre: divirtam-se! E lembrem-se que comentários são muitíssimo bem vindos!

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MySpace 2
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NOVOS LINKS!! (re-up em 23/07/12) – Mirror Creator 

sábado, 10 de setembro de 2011

Zaphire Oktalogue / Okta Logue

Zaphire Oktalogue (2008)
Okta Logue - Ballads Of A Burden (2010)

Diz aí, você gostou dos discos da The Brimstone Solar Radiation Band? Então você não pode perder esses dois discos da agora chamada Okta Logue. Não por ser assim tão parecida com a TBSRB, muito menos cópia, não é o caso, mas é o mesmo jeitão psicodélico de ser que me fez logo ligar uma banda à outra.

Os alemães Benno Herz (vocais, baixo e percussão), Philip Meloí (guitarra, percussão) e Robert Herz (bateria, percussão e efeitos) se juntaram em 2007 e em 2008 lançaram o primeiro disco, ‘Zaphire Oktalogue’, como eles se chamavam à época. Este disco tem uma pegada bluesy psicodélica hipnótica, com alguns temas derivando em jams, mas sem perder o foco na música em si, sem descambar para o exibicionismo, que, aliás, não tem nada a ver com eles. Vale ressaltar que a guitarra de Philip Meloí é a estrela desse disco - o cara tem um bom gosto danado, em vários sentidos, inclusive na escolha dos timbres.

Tudo ia muito bem, mas já no início de 2009 as coisas começaram a mudar para melhor: Nicolai Hildebrandt (teclados, trumpete e percussão) se juntou ao grupo e, assim, aproveitaram a ocasião para simplificar o nome da banda para Okta Logue. Após vários shows, entraram em estúdio para gravar o excelente ‘Ballads Of A Burden’, lançado em 2010. Este disco traz um som mais trabalhado, com mais camadas, mais detalhes; novos elementos como folk, rock alternativo e pop (na quantidade certa) foram incorporados ao caldeirão; a influência de Hildebrandt é clara nos arranjos e os vocais de Benno Herz estão melhores e mais seguros.

Ambos os discos são totalmente excelentes e devem agradar a todos que gostam de boa música, principalmente aqueles que curtem o Pink Floyd dos primeiros anos (até o ‘Meddle’), a já citada The Brimstone Solar Radiation Band, além de Hypnos 69, Astrosoniq e outras bandas já postadas por aqui.

Pelo que li no site, eles já estão trabalhando no próximo álbum (além de estarem também em projetos paralelos) e só nos resta esperar pra ver se esta alta qualidade se mantém.
É isso: divirtam-se!

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NOVOS LINKS (re-up em 12/06/12) – Mirror Creator (3kb)

domingo, 21 de agosto de 2011

The Trip

Quando postei no Plano Z o disco mais recente do Wicked Minds (‘Visioni, Deliri & Illusioni’, um ótimo tributo ao prog italiano), meu irmãoSinho Edson, El Berlotón, fez um comentário em que dizia querer conhecer melhor a banda The Trip (uma das que foram homenageadas no tal disco), por ter gostado bastante da faixa ‘Caronte I’; foi daí que peguei o mote para esta postagem.
The Trip é um grupo mezzo inglese / half italian, que iniciou seus trabalhos na Inglaterra, em 1966, e tinha em sua formação original ninguém menos do que Ritchie Blackmore (sim, ele mesmo!); porém, o grupo só começou a se estruturar realmente depois da saída de Blackmore e a escolha da Itália como base de ações.
Arvid "Wegg" Andersen (vocais e baixo), Joe Vescovi (teclados e vocais), William Gray (guitarras e vocais) e Pino Sinnone (bateria e percussão) fizeram, então, a primeira formação realmente estável e, assim, gravaram seus dois primeiros discos. ‘The Trip’, lançado em 1970, mostra o grupo, que se formou no underground europeu, destilando a psicodelia típica da época (influenciado principalmente pelo que o Pink Floyd fazia em seus primórdios) com o melhor do prog italiano, tendo uma boa pegada hard e um ‘plus’ em relação aos tantos grupos do país da bota: vocais em inglês perfeito, sem sotaque estrangeiro – cortesia do vocalista principal, Arvid “Wegg” Andersen. Em ‘Caronte’, de 1971, o estilo da banda atingiu seu ápice e cometeu um disco que beira a perfeição, uma pequena obra-prima.

Ainda em 1971, apesar do bom momento, The Trip sofre duas importantes baixas em suas fileiras: o guitarrista William Gray (um dos fundadores da banda) e o baterista Pino Sinnone. Desde então o grupo deixou de ter um guitarrista e para as baquetas foi convocada uma figura que posteriormente teria uma grande história na música italiana: Furio Chirico. Foi com esta formação, um clássico power trio de prog, que, em 1972, lançaram outra pequena obra-prima ‘Atlantide’, onde há a clara influência de EL&P – até por conta do novo formato do grupo.

Veio o ano de 1973 e com ele o disco ‘Time Of Change’, que tem esse título praticamente profético, já que muitas mudanças ocorreram: início de novos rumos musicais, gravadora nova e a saída de Furio Chirico - que em seguida viria a fundar a excelente banda de jazz/prog Arti & Mestieri* .
Depois deste grande baque, eles até tentaram continuar com um novo baterista, mas parece que as coisas já estavam desgastadas e o fim foi invitável. De qualquer forma, antes assim, deixando um legado de 4 ótimos álbuns, do que manchar a carreira lançando discos sem inspiração.
Se não me engano, cheguei a postar esta discografia no finado Delirium Dust, mas com bitrates mais baixos; agora estou disponibilizando 3 deles em 320k e 1 em 256k, com o máximo dos encartes que consegui achar. Só me resta, agora, desejar o de sempre: divirtam-se e, se puderem, comentem!

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EXTRA!!
'Caronte' (Parts I & II - G&B Mix) - Multiupload (21,46mb)
Mix das faixas 'Caronte I' e 'Caronte II', do disco de mesmo nome, gentilmente ofertado pelo graaaande Edson d'Aquino, presidente do dele, do seu, do nosso Gravetos & Berlotas - Valeu, irmãoSinho!!

NOVOS LINKS (re-up em 12/06/12) – Mirror Creator (3kb)

* Eu postei a discografia do Arti & Mestieri no Delirium Dust (foi até ‘gentilmente’ solicitada a exclusão da mesma pela nossa querida DMCA) e, depois, disponibilizei os links aqui no Pântano Elétrico; como alguns dos links estão expirados, em breve os re-uparei e, assim que estiverem prontos, farei uma re-postagem.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Dead Can Dance

Eu andava meio sem idéia do que postar aqui n’O Pântano Elétrico, depois desses últimos meses sem postagens. Na verdade, estou bem satisfeito com as postagens sem textos que venho fazendo no Plano Z; tanto que até pensei em abandonar de vez o Pântano... Mas... Tem sempre um “mas” no meio do caminho! Certas coisas que acontecem podem ser vistas como sinais, algum tipo de conspiração universal, coincidência, etc, e é sempre bom estar atento a esses sinais, mesmo que sirvam somente como inspiração para alguma coisa.

E foi o que aconteceu: outro dia eu estava lendo um jornal e na seção cultural tinha uma nota dizendo que Brendan Perry, fundador do Dead Can Dance, estava em processo de composição e gravação, junto com Lisa Gerrard, de um possível novo disco, com previsão de lançamento para o ano que vem. O último disco, ‘Spiritchaser’, é de 1996, ou seja, foi lançado há “longínquos” 15 anos, e depois dele tanto Brendan Perry quanto Lisa Gerrard investiram em suas carreiras solo; Lisa ganhou um Globo de Ouro por sua colaboração na trilha sonora do filme ‘O Gladiador’ e, em 2005, ambos esboçaram um retorno do DCD (com vários shows pela Europa e Estados Unidos). Ler essas coisas me fez pensar em como tive meu primeiro contato com o som do Dead Can Dance.

Em plenos anos 80, naquela efervescência de Rock BR, New Wave, Rock In Rio, Heavy Metal, Hard Rock de laquê, anistia, abertura política, fim do regime militar, Rádio Fluminense, entre muitas outras coisas, existia também um tipo de movimento post punk bem soturno, tendo como expoente máximo a banda inglesa The Cure – eram os ‘darks’, que depois viraram ‘góticos’ -, e ‘O’ lugar dos darks nessa época, ao menos no Rio, era o Crepúsculo de Cubatão (misto de danceteria e inferninho), aonde os pré-emos davam as caras.
Fui ao Crepúsculo umas 4 ou 5 vezes e lá conheci o Pedro Smurf, tremenda figura, que virou grande amigo, mas nos deixou cedo demais, como só os bons sabem fazer... Foi ele que, num dia de pouca inspiração sonora para mim, me apresentou o Dead Can Dance. Estávamos na casa dele, fazendo uma fumaça e escutando uns roques, mas nada do que tocava me agradava; falei “eu queria ouvir alguma coisa realmente diferente do que tenho ouvido ultimamente”, e aí o cara sacou uma indefectível Basf Chrome 60 contendo as melhores músicas dos dois primeiros discos da banda. Aquilo era REALMENTE diferente do que vínhamos escutando nos últimos anos, muito à frente do seu tempo, e me conquistou no ato. De lá pra cá, o DCD jamais me decepcionou e seus álbuns se tornaram muito especiais para mim.

Voltando ao dia em que li aquela nota no jornal, fiquei viajando nessas lembranças enquanto esperava a carona pra voltar pra casa. Já no carro, Sean, o filho de 6 ou 7 anos da minha amiga Cathy, começou a nos contar um sonho (extremamente surreal e psicodélico, como só as crianças conseguem - rsrs) que teve na noite anterior, onde, entre outras coisas, zumbis dançavam numa boate sob um globo de espelhos – ops, mortos dançando?!?!? Pra completar a equação, no dia seguinte enquanto a digníssima Mrs Lee colocava meus CDs em ordem, ela perguntou “que porra de banda é essa?!?!” Era a coletânea ‘A Passage In Time’ (que, se eu não me engano, até já postei aqui). Foi aí que eu decidi que essa seria a discografia que eu iria postar no retorno às postagens no Pântano. Enfim, é sempre bom estar atento aos sinais! rsrs Detalhe: comecei a escutar todos os discos pra ver se estavam em condições para postagem e a moça acabou se rendendo aos encantos dessa porra de banda. rsrsrs

Acabei não escrevendo nada sobre o DCD, mas sobre eles há muito material a ser lido na internet; então, vou colocar uns links para aqueles que têm alguma curiosidade. Para quem ainda não conhece o DCD, posso dizer que eles fazem um tipo de world music, com uma mistura mega-eclética de sons de origens de vários lugares e épocas diferentes do mundo, seja pelas percussões acentuadamente africanas e/ou árabes, o folk com tinturas célticas e gaélicas, as influências eruditas, hindus, eurasianas e seja lá mais o que for que deve ter passado pelos ouvidos desses australianos, gerando uma música moderna e antiga ao mesmo tempo, um prog folk melancólico, bem avant-garde e de qualidade extrema, pra lá de original e totalmente inclassificável conforme os padrões do mercado.

Estão disponibilizados aqui 14 discos: os 7 oficiais de estúdio, 1 ao vivo oficial, 2 bootlegs (excelentes), 1 EP, uma coletânea oficial e duas não oficiais (com faixas nunca lançadas, raridades, etc). Agora só falta a contribuição de vocês com um comentário. Como sempre, divirtam-se!

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domingo, 26 de junho de 2011

A Volta Do Que Não Foi

Pois é, mesmo não tendo realmente ido, cá estou de volta. Nesse meio tempo muitas coisas aconteceram: o Plano Z está voando alto e avante, encontrei bons e velhos novos amigos de infância e muitas outras coisas bacanas aconteceram do lado de cá da tela, ente elas o trabalho árduo e totalmente excelente de eleger a Miss Pântano Elétrico 2011, a deliXiosa Miss Sofi d’El Swampo – nas fotos abaixo desfilando em trajes típicos em seu próprio habitat.
Sem mais delongas, aguardem a próxima postagem, a discografia de uma banda originalíssima – só está faltando escrever um texto, então não deve demorar tanto.
Até breve!

P.S.: quem quiser ver mais algumas fotos de Miss Sofi, é só clicar aqui para baixar.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Porcupine Tree

Porcupine Tree. O que dizer sobre eles que já não tenha sido dito? Que este nome da banda é ridículo? (rsrs) Que esta banda, que surgiu como um projeto experimental e psicodélico, como uma forma de expressão do multi-faz-tudo Steven Wilson, acabou se transformando em referência e influência de uma legião de bandas de rock progressivo nascidas nos anos 90 e daí em diante? Bem, não tenho essa intenção, nem a pretensão. Ainda mais que a página da Wikipedia dedicada ao grupo traz muitas informações (espantosamente detalhadas em se tratando da Wikipedia) e a história completa, desde as primeiras idéias de Steven Wilson até a evolução da banda durante esses mais de 20 anos de carreira.

Sendo assim, eu não vou tentar empurrar pra vocês um texto que ficaria muito aquém das informações que podemos colher em pesquisas rápidas pela internet. Mas vou deixar aqui uma pequena história particular, de como vim a conhecer o trabalho desta banda que me deixou chapado logo na primeira audição. Na verdade, nem é lá uma grande história, mas um pequeno testemunho.Em 2005, em uma conversa com meu amigo Wellington, falando sobre discos que eu não achava tanto pra comprar quanto pra baixar, ele me contou sobre uma comunidade no Orkut chamada nada obviamente Discografias (ou qualquer coisa por aí...). Ele me forneceu um perfil fake, que ele tinha criado justamente pra esse fim, e lá fui eu me aventurar. Enquanto procurava o disco ‘Destination’, do Eloy, que era o único que faltava para completar a discografia, eu via em vários comentários uma foto em branco & preto de um senhor com uma cara de mal humorado indicando: “se você gostou desse disco/artista/banda, passe no blog tal”. Pois bem, depois descobri que esse tal ‘senhor’ era o Hebag (nick do amigo Hélio) e que o blog era o (infelizmente falecido) Dead End. Ao chegar ao Dead End, ao contrário do que o nome sugere, muitas portas se abriram para mim, me fazendo descobrir uma espécie de Disneylândia (rsrs) de discos que eu cultuava e de novidades que me conquistaram – tudo isso, graças às postagens pioneiras do Hebag.

Entre tantas e incríveis novidades estava o Porcupine Tree, que eu descobri através do magnífico ‘The Sky Moves Sideways’. Como o Hebag não escreve textos e (até hoje) não responde aos comentários (rsrs), lá fui eu googlear e acabei descobrindo uma discografia muito maior do que eu poderia supor. Daí em diante, a cada disco baixado, a admiração só aumentou e a banda acabou me conquistando de vez. Até hoje eu não tenho um disco preferido – e são vários. Até hoje eu não consigo gostar mais de uma ou outra fase da banda – e são várias. Da mesma forma, a lista de músicas preferidas também não acaba.

De lá pra cá, eu já vi vários álbuns do Porcupine Tree postados em zilhares de blogs bacanas (ou não...), mas nunca achei um que tivesse a discografia completa, com tudo o que se tem direito, ou seja: bitrate alto, encartes, tags, etc. Na verdade, já achei, sim, a discografia postada, mas com links expirados, ou com arquivos em .flac (desses tipos lossless, em que as faixas não são separadas), ou sem nada da arte e por aí vai. Há muito tempo que venho acalentando essa idéia de postar a discografia do Porcupine Tree aqui, e já a adiei por tempo demais, mas acho que vai valer a pena pra todo mundo: são mais de 50 (!) discos – sejam álbuns originais, EPs, singles, registros ao vivo, bootlegs, edições especiais, compilações... Tá tudo aí, com exceção de uns 3 ou 4 singles ou EPs que não trazem qualquer novidade (e que, de qualquer maneira, não consegui mesmo); a grande maioria em 320k, com o máximo de capas que consegui achar (tem até alguns com encarte completo), com arquivos tratados com a qualidade de sempre.

Eu até poderia escrever mais um monte de coisas, mas vou deixar pra depois, caso surja algum bom bate-papo nos comentários. Mas uma coisa eu tenho que informar a todos: no final desse mês eu farei uma viagem de trabalho, que deverá durar pouco mais de dois meses; durante este tempo O Pântano Elétrico ficará sem postagens novas e eu me dedicarei ao Plano Z, tentando ver aonde aquilo lá vai parar – ou não! rsrs Então, rapazes e moçoilas, aproveitem, comentem e, como sempre, divirtam-se!


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