quarta-feira, 2 de março de 2011

Porcupine Tree

Porcupine Tree. O que dizer sobre eles que já não tenha sido dito? Que este nome da banda é ridículo? (rsrs) Que esta banda, que surgiu como um projeto experimental e psicodélico, como uma forma de expressão do multi-faz-tudo Steven Wilson, acabou se transformando em referência e influência de uma legião de bandas de rock progressivo nascidas nos anos 90 e daí em diante? Bem, não tenho essa intenção, nem a pretensão. Ainda mais que a página da Wikipedia dedicada ao grupo traz muitas informações (espantosamente detalhadas em se tratando da Wikipedia) e a história completa, desde as primeiras idéias de Steven Wilson até a evolução da banda durante esses mais de 20 anos de carreira.

Sendo assim, eu não vou tentar empurrar pra vocês um texto que ficaria muito aquém das informações que podemos colher em pesquisas rápidas pela internet. Mas vou deixar aqui uma pequena história particular, de como vim a conhecer o trabalho desta banda que me deixou chapado logo na primeira audição. Na verdade, nem é lá uma grande história, mas um pequeno testemunho.Em 2005, em uma conversa com meu amigo Wellington, falando sobre discos que eu não achava tanto pra comprar quanto pra baixar, ele me contou sobre uma comunidade no Orkut chamada nada obviamente Discografias (ou qualquer coisa por aí...). Ele me forneceu um perfil fake, que ele tinha criado justamente pra esse fim, e lá fui eu me aventurar. Enquanto procurava o disco ‘Destination’, do Eloy, que era o único que faltava para completar a discografia, eu via em vários comentários uma foto em branco & preto de um senhor com uma cara de mal humorado indicando: “se você gostou desse disco/artista/banda, passe no blog tal”. Pois bem, depois descobri que esse tal ‘senhor’ era o Hebag (nick do amigo Hélio) e que o blog era o (infelizmente falecido) Dead End. Ao chegar ao Dead End, ao contrário do que o nome sugere, muitas portas se abriram para mim, me fazendo descobrir uma espécie de Disneylândia (rsrs) de discos que eu cultuava e de novidades que me conquistaram – tudo isso, graças às postagens pioneiras do Hebag.

Entre tantas e incríveis novidades estava o Porcupine Tree, que eu descobri através do magnífico ‘The Sky Moves Sideways’. Como o Hebag não escreve textos e (até hoje) não responde aos comentários (rsrs), lá fui eu googlear e acabei descobrindo uma discografia muito maior do que eu poderia supor. Daí em diante, a cada disco baixado, a admiração só aumentou e a banda acabou me conquistando de vez. Até hoje eu não tenho um disco preferido – e são vários. Até hoje eu não consigo gostar mais de uma ou outra fase da banda – e são várias. Da mesma forma, a lista de músicas preferidas também não acaba.

De lá pra cá, eu já vi vários álbuns do Porcupine Tree postados em zilhares de blogs bacanas (ou não...), mas nunca achei um que tivesse a discografia completa, com tudo o que se tem direito, ou seja: bitrate alto, encartes, tags, etc. Na verdade, já achei, sim, a discografia postada, mas com links expirados, ou com arquivos em .flac (desses tipos lossless, em que as faixas não são separadas), ou sem nada da arte e por aí vai. Há muito tempo que venho acalentando essa idéia de postar a discografia do Porcupine Tree aqui, e já a adiei por tempo demais, mas acho que vai valer a pena pra todo mundo: são mais de 50 (!) discos – sejam álbuns originais, EPs, singles, registros ao vivo, bootlegs, edições especiais, compilações... Tá tudo aí, com exceção de uns 3 ou 4 singles ou EPs que não trazem qualquer novidade (e que, de qualquer maneira, não consegui mesmo); a grande maioria em 320k, com o máximo de capas que consegui achar (tem até alguns com encarte completo), com arquivos tratados com a qualidade de sempre.

Eu até poderia escrever mais um monte de coisas, mas vou deixar pra depois, caso surja algum bom bate-papo nos comentários. Mas uma coisa eu tenho que informar a todos: no final desse mês eu farei uma viagem de trabalho, que deverá durar pouco mais de dois meses; durante este tempo O Pântano Elétrico ficará sem postagens novas e eu me dedicarei ao Plano Z, tentando ver aonde aquilo lá vai parar – ou não! rsrs Então, rapazes e moçoilas, aproveitem, comentem e, como sempre, divirtam-se!


Site Oficial
Wikipedia
ProgArchives


NOVOS LINKS (re-up em 03/07/12) – Mirror Creator