sábado, 16 de fevereiro de 2008
Garage Rock Holandês
Q65 - Revolution (1966)
Q65 é uma banda holandesa que fez muito sucesso em sua terra em meados dos anos 60. Era formada por Willem Bieler (vocais e harmônica), Frank Nuyens (guitarra), Joop Roelofs (guitarra), Peter Vink (baixo) e Jay Baar (bateria) e fazia um som que, como muitos grupos naqueles tempos, era categorizado como ‘garage rock’ – um misto de rock & roll, r&b e psicodelia -, caracterizado por instrumental simples e vigoroso, com largo uso de distorção (para os padrões da época) e muita espontaneidade.
O disco traz, além de ótimas composições próprias, versões de clássicos do soul e do blues, entre elas ‘Mr Pitiful’, composta e imortalizada por Ottis Redding, ‘Down In The Bottom’, ‘Spoonful’ e ‘Bring It On Home’, todas essas três do genial bluesman Willie Dixon.
Um história curiosa sobre o Q65: antes de lançarem esse disco, mas já com o sucesso local de vários singles, resolveram viajar para a Inglaterra para se apresentarem; chegando lá tiveram seus vistos negados e resolveram voltar à Holanda em um bote salva-vidas, lá chegando, após uma viagem de 12 horas, foram recebidos por um público de mais de 30.000 pessoas que já os esperavam no pier e, ali mesmo, recompensaram seus fãs com um show improvisado.
Aqueles que gostam do rock clássico e sem firulas, não podem perder essa raridade, toda gravada em ‘one take’, como todo bom rock básico deveria ser. Disponibilizo aqui a versão remasterizada, com 6 faixas extras. Aproveitem e deixem de preguiça: comentem!!
Parte 1 - 12 faixas, bitrate 256, 82,29mb
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Parte 2 - 6 faixas, bitrate 256, 30,58mb
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8 comentários:
Opa!! Fala aê!!!!
Essa é a primeira vez que lanço âncoras por aqui, venho através do "gravetos & berlotas" e lá cheguei através de um velho amigo reencontrado pelas vias virtuais - o sr do Vale...bom, é isso...
Lembro de um amigo lá de Sampa e muito tempo atrás - Daniel, mais conhecido como Brancão - o cara tinha naqueles bons tempos de moleque (ali por perto de 1976/1977) perto de uns mil bolachões, basicamente rock and roll e progressivo, colecionados a princípio pelo pai, depois em conjunto, enfim..fico pensando na coleção hoje em dia e o que andará fazendo o velho Brancão...quem sabe o mesmo que vocês, nestes blogs que recentemente venho descobrindo e devidamente oculto atrás de algum pseudônimo...nem sei a razão de contar essa estória..talvez porque ele me tenha apresentado coisas maravilhosas como as que vocês têm me apresentado...
Valeu!!!
Ouço, depois volto...
Abração!!
Valeu, Maddy!
Vou me atracar nesse link pra ver qual é. Deve ser, no mínimo, bom porque a Holanda sempre fez rock de qualidade.
[]ões
Sérgio Luyz,
seja bem vindo e aproveite o que quiser, sinta-se em casa. Mesmo eu tendo um bom acervo de músicas, seja em LP, K7, CD ou mp3, ainda encontro muitas coisas boas por aí, novas e antigas, e é isso que me estimula a compartilhar o tanto que eu tenho; a mesma coisa que eu fazia nos anos 70 e 90, quando copiava meus discos em K7 pra presentear os amigos. Ou seja os meios mudaram, mas os fins são os mesmos.
Não deixe de comentar quando quiser, OK?
Brother D'Aquino,
depois quero saber sua opinião sobre o Q65, estou bem curioso.
Abraços pra todos.
Valeu!
ML
Cara bem interessante este som , cheio de energia,baixão e guitarra nervosa e a última música da primeira parte e muito boa, já estou baixando a segunda...valeu.
NS
Faço minhas as palavras do Noslem. E acrescento que a primeira música é um verdadeiro chiclete pois ouvi duas vezes e a desgraçada grudou nos meus neurônios. Sem falar nos excelentes covers.
Por isso que digo: até hoje, nenhuma banda holandesa me decepcionou. Têm originalidade, pegada e são mais roquenrou em sua essência que qualquer outro país fora do eixo EUA/Inglaterra. E se precisam ser sinfônicos também são.
Grande post, parceirão!
[]ões
Noslen e Edson,
valeu pelos comentários! Procuro sempre privilegiar os posts com discos de qualidade, independente do estilo musical, contanto que me agrade (o que nem é tão difícil... rsrs), e esse disco do Q65 é indubitavelmente bom pra caralho! rsrs
Abração.
ML
...aí fiquei pensando: ouço muitos elementos do Doors e The Who, mas na verdade estes elementos seriam ouvidos por Doors e The Who em Q65!! quem influenciou quem??? Vocês notaram esta troca de informações e influências?? Os caras yambém já faziam experimentações étnicas em 1965/66!!! Refiro-me ao som com elementos hindús.
No meu caso a faixa-chiclete foi "Sour wine"...
Vou baixar a 2ª parte...
Valeu!!!!
Pois é, Sérgio, entre quem veio primeiro, o ovo ou a galinha, acredito que a época era propícia a algumas experimentações, mesmo que básicas; o crédito disso acaba ficando, sempre, com aqueles de mais fama que apresentaram ao mundo o que outros já haviam explorado antes deles. Fazer o quê? O mundo nunca foi justo mesmo...
Grande abraço.
ML
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