
Não sou muito de atender a pedidos, até porque eu sei que nem sempre poderei atendê-los, mas como eu já vinha pensando em postar alguma coisa deles e como, na semana passada, o
Josiel também pediu, resolvi fazer barba, cabelo e bigode e postar logo a discografia oficial do
Eloy. Ainda coloquei de ‘bônus’ o disco do
Ego On The Rocks, todas as capas, fotos e outras coisas. Infelizmente, a maioria dos discos está em bitrate 128, mas acho que isso nem é tão grave assim...
Antes de tudo,
Eloy é a banda de
Frank Bornemann, que tirou este nome do livro ‘
A Máquina do Tempo’, de
H. G. Wells – é o nome que a raça humana se dá em um futuro distante. A banda foi formada em 1969 e só lançou o primeiro disco em 1971, mais direcionado ao space rock; com o tempo a banda desenvolveria um estilo próprio, mesclando influências de space rock, hard rock setentista com rock progressivo e se transformaria na banda de prog mais popular da Alemanha, alcançando sucesso em vários países pelo mundo.

A formação mudou muito durante todo esse tempo, mas a que é considerada ‘clássica’ é aquela que gravou os discos mais importantes e contava com
Klaus-Peter Matziol (baixo, ‘bass pedals’ e vocais),
Detlev Schmidtchen (teclados, guitarra e vocais) e
Jürgen Rosenthal (bateria, percussão, voz e letras), além, é claro, de
Frank Bornemann (vocais e guitarras). Outros membros que têm destaque são: o excelente tecladista
Manfred Wieczorke (que ao sair da banda se reuniu ao Jane por um tempo), o baterista
Fritz Randow, o multi-instrumentista
Hannes Arkona, o tecladista
Hannes Folberth e o também tecladista
Michael Gerlach.
Algumas curiosidades:
Em 1985 foi lançada a trilha sonora do filme ‘
Codename Wildgeese’, que é o único disco que não conta com a participação de Bornemann; a banda já estava em processo de ‘esfacelamento total’ e ainda devia um disco à gravadora – talvez por isso este seja, na minha opinião, o pior disco deles.
Fritz Randow foi o baterista (ele também tocou percussão, flauta e violão em algumas músicas) de três dos quatro primeiro álbuns, deixou o
Eloy na primeira grande ruptura (após o álbum ‘
Power And The Passion’), mas depois voltou a tocar com a banda no disco ‘
Time To Turn’ e nos dois seguintes.
Klaus-Peter Matziol também foi outro que deixou a banda, em 1985, depois participou em algumas músicas de '
Destination', de 1992, e logo foi re-efetivado no cargo de baixista.
Após
Detlev Schmidtchen e
Jürgen Rosenthal deixarem a banda, eles lançaram um disco chamado ‘
Acid In Wounderland’, sob o nome
Ego On The Rocks, que pretendia ser a primeira parte de uma história, mas a segunda parte nunca veio ao mundo devido às baixas vendas desse disco, que logo virou item procuradíssimo por colecionadores.

O último disco de estúdio lançado foi ‘
Ocean 2 – The Answer’, em 1998, em 2003 saiu a ótima coletânea ‘
Timeless Passages’, a partir daí não consegui mais informações sobre o
Eloy (na verdade, nem procurei), mas como o futuro é incerto...
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