terça-feira, 25 de março de 2008

Musa À Italiana




La Terra Dei Grandi Occhi (1992)










Cittá Di Frontiera (1993)









Il Madrigale Del Vento (1995)






Hoje em dia é bem difícil para uma banda não ter influências e similaridades com outras mais antigas, principalmente se a banda se dedicar ao rock progressivo, mais ainda se for italiana.
Rinaldo Doro (teclados), Mario Guadagnin (guitarras e vocais de apoio), Massimo Berruti (vocais), Enzo Martin (baixo) e Gianni Catalano (bateria) se juntaram em 1990 com o intuito de fazer o rock progressivo sinfônico clássico, porém com uma pegada neo progressiva, um pouco mais rock que PFM e Le Orme, por exemplo, talvez seguindo mais a linha de Il Balleto Di Bronzo ou, por outro lado, Latte E Miele. Batizaram a banda em homenagem à musa da eloqüência e das poesias e canções épicas, Calliope, mãe de Lino e Orfeu.
Seus dois primeiros discos (‘La Terra Dei Grandi Occhi’ e ‘Cittá Di Frontiera’) seguem esse estilo, com músicas fortes e energéticas, bem calcadas nos teclados de Rinaldo Doro, mas sem deixar de dar espaço para todos os músicos, em ótimas composições, todas cantadas em italiano.
Em 1995 lançaram ‘Il Madrigale Del Vento’ com a banda quase que totalmente reformulada e um redirecionamento em sua proposta musical, mais leve e abrangente, mas mantendo a qualidade de sempre. A maior mudança foi quanto aos vocais, agora ao cargo de uma mulher, Annalisa Gastaldo; além dela, entraram para banda Enrico Perrucci (teclados), Aldo Mari (guitarra) e Lele Tosches (baixo), continuando Doro e Catalano nos teclados e bateria, respectivamente.
Além desses três discos que estou disponibilizando, lançaram também, em 2002, ‘Generazioni’, porém sem nenhum membro da formação original.

La Terra Dei Grandi Occhi
8 faixas, bitrate 128/160, 43,43mb
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Cittá Di Frontiera
8 faixas, bitrate 128, 45,23mb
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Il Madrigale Del Vento
6 faixas, bitrate 192, 71,29mb
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7 comentários:

Roderick Verden disse...

Espera aí, nenhum comentário. O pessoal deve estar achando que Calliope é da Alemanha, ou Holanda ou Leste Europeu, porque se percebessem que se trata de uma banda italiana, fariam comentários.

Tenho muito história com o primeiro Calliope, pois antes de adquirí-lo eu tinha dificuldade de assimilar vocal em italiano. Apesar de ter alguns discos do PFM e Le Orme. Em 1999, eu havia comprado um cd do Can, que não gostei. Tinha pouca opção para trocá-lo. Troquei-o pelo Calliope-sem conhecer o disco-simplesmente pelo fato do disco ter uma música chamada "Mellotromania". Gostei muito do álbum, que, a meu ver, é tipo anos 70: orgão hammond, mellotron, moog, bateria acústica... O vocalista é ótimo, dono de uma voz bem grossa e forte. Curiosamente, não gostei muito da faixa "Melotromania", menos de 2 minutos de música...
Pouco tempo depois, comprei o terceiro disco por 27,00. Gostei muito também. Se bem como você disse, Maddy Lee, o som é diferente: sintetizadores modernos, guitarra sintetizada e um belo vocal feminino.
Baixei o segundo: bem ao estilo do primeiro, mas nesse o tecladista sola pouco, quem se destaca mais é o guitarrista, que, pra mim, é meio hard rock, não? Acho que baixarei o quarto, por curiosidade.
Grand post de uma grande banda!
Muito obrigado

Marcello 'Maddy Lee' disse...

Grande Roderick!
Eu também não entendo (ou não aceito muito bem - rsrs) por que ninguém faz comentários em alguns posts, principalmente quando é de alguma banda de rock progressivo. Se compararmos com o mesmo período do ano passado, tínhamos vários blogs dedicados somente ao prog, a maioria deles, incluindo os melhores, fecharam ou foram forçados a fechar. O que quero dizer é que, já que são tão poucos, deveríamos prestigiá-los; sempre que posso deixo algum comentário em algum deles, nem que seja só pra dar uma força. Algum tempo atrás postei 3 progs italianos em seqüência, todos meio raros, e nenhum comentário foi feito até hoje... Acho que um dos motivos para tão poucos comentários deve ser por eu escrever em português, o que faz com que os 'gringos' pensem que não iremos entendê-los. De qualquer maneira, não é isso que vai me desanimar.
Quanto ao Calliope, como sempre, você tem toda a razão, é uma grande banda, bme calcada nos anos 70; tanto o quanto a vocalista são muito bons, gosto muito do timbre do Massimo Berruti. O guitarrista tem uma pegada meio hard, sim, mas tem sutileza também.
Você disse que ia baixar o quarto... É o Generazioni? Se você conseguir esse, poderia me mandar o link?
Valeu, meu camarada!
Grande abraço.
ML

Roderick Verden disse...

Pôxa, Maddy Lee, que vacilo o meu. Pensei que você postou os 4, e já estava baixando, mas era o terceiro disco, que eu tenho. Achei que a capa amarela acima era do quarto álbum. Mas se eu conseguir em outro blog lhe mando o link. Desculpe minha falha!
Abraço
Tudo de bom!

Roderick Verden disse...

Caro Maddy Lee, no "Museo Rosenbach" tem o quarto disco do Calliope, postado há tempos. Curioso é que comentei no post, mas não baixei... Agora, estou baixando...
abraço

Roderick Verden disse...

Maddy, acabei de escutar o "Generazioni" e me lembrei que na época que foi postado no MR eu o baixei- joguei-o na lixeira, pois, na realidade, se trata de uma coletânea de músicas dos dois primeiros discos. Parece que só há uma canção inédita. A formação que consta no "Progarchives" não tem nada a ver. Mais um furo do "Progarchives"!

Marcello 'Maddy Lee' disse...

Grande Roderick!
Exatamente! Volta e meia o ProgArchives dá uma pisada na bola, quase sempre busco uma outra fonte para comparar informações; acabei achando essa aqui, sobre o Generazioni:
http://www.centrostudiprogitaliano.it/calliope.htm
Apesar de estar em italiano é bem fácil de comprender o texto.
Valeu!
Abração.
ML

Roderick Verden disse...

Dei uma conferida no site. A relação das músicas bate com o "Progarchives" e o CD. Mas, segundo o Centrostudi as 4 primeiras faixas são com os integrantes dos dois primeiros discos; as três faixas restantes são com membros diferentes. Bem, pra mim, todas as músicas do "Generazioni" são com os integrantes dos dois primeiros álbuns, na realidade uma coletânea. Então, penso que o Calliope gravou somente três discos de estúdio, com faixas inéditas.
Valeu a dica, Maddy Lee.
Tudo de bom!