Björk faz parte daquele time de artistas que despertam extremos, coisas do tipo ame ou odeie; na minha maneira de ver, amando ou odiando, não se pode ficar indiferente à qualidade de seus trabalhos; também, não há como negar a sua autêntica genialidade.
Talvez Björk já tenha nascido cantando ou, ao menos, tentando transformar seus berros de bebê recém nascido em música (o que ela faz até hoje... rsrs), tanto que em sua infância ela ficou conhecida por cantar músicas folclóricas islandesas em programas de TV, o que a levou a lançar seu primeiro disco com a idade de doze anos. Com sua musicalidade aflorando junto com sua própria vida, aos poucos a música que ela ouvia no rádio foi influenciando seu destino musical, tanto com o punk rock quanto com o pop dançante, ou com a música eletrônica de bandas como Kraftwerk, o pós punk do The Cure e Siouxsie & The Banshees, ou ainda jazz, world music e o que mais suas antenas captassem.
Desde garotinha ela fez parte da várias bandas, mas começou a ganhar uma maior notoriedade nacional com o KUKL e, em seguida, com o estouro internacional do Sugarcubes (que sempre foi elogiadíssimo pela crítica especializada, tanto por seus discos quanto por seus shows). Com o Sugarcubes o mundo começou a prestar atenção naquela garota de beleza exótica, com uma voz e maneira de cantar mais exótica ainda e que, com sua presença e carisma, se tornaria maior que a própria banda, levando-a a um derradeiro e precoce fim.
Antes de seguir sua careira solo propriamente dita, ela ainda participou de vários projetos, entre eles o disco chamado ‘Gling-Gló’, que gravou com o Trió Guðmundar Ingólfssonar, numa proposta mais jazzística, em que misturam standards e músicas islandesas.Desde garotinha ela fez parte da várias bandas, mas começou a ganhar uma maior notoriedade nacional com o KUKL e, em seguida, com o estouro internacional do Sugarcubes (que sempre foi elogiadíssimo pela crítica especializada, tanto por seus discos quanto por seus shows). Com o Sugarcubes o mundo começou a prestar atenção naquela garota de beleza exótica, com uma voz e maneira de cantar mais exótica ainda e que, com sua presença e carisma, se tornaria maior que a própria banda, levando-a a um derradeiro e precoce fim.
Finalmente, em 1993, ela iniciou oficialmente sua carreira solo com o disco ‘Debut’ e desde então não deixou de surpreender crítica e público com sua música e todo o conceito de sua obra, tendo ainda escrito um capítulo à parte na história dos vídeo-clipes.
O segundo disco, ‘Post’, traz um repertório ainda mais eclético, com vários destaques; entre eles as faixas ‘Army Of Me’, ‘Hyper-Ballad’, ‘Isobel’ e ‘It’s Oh So Quiet’ (que na verdade é uma versão da música ‘Blow A Fuse’, de Betty Hutton) com seu divertido vídeo-clipe dirigido por Spike Jonze.
Desde o início, uma das maiores características dos trabalhos de Björk é a maneira como ela consegue misturar gêneros e tendências musicais de uma maneira única, seja do pop mais palatável aos experimentais caminhos da música de vanguarda. Ela também sempre soube se cercar dos melhores produtores, arranjadores e músicos, tanto que elegeu Eumir Deodato como o melhor arranjador de cordas (com justiça, diga-se de passagem) e convidou-o a participar de seu disco ‘Homogenic’ que, aliás, talvez seja o disco com a maior aproximação com a eletrônica e o drum ‘n’ bass.
Entre gravações e shows, Björk ainda encontra tempo pra sua vida pessoal e pra trabalhar como atriz, sendo que chegou a ganhar um prêmio como melhor atriz no Festival de Cannes, por sua interpretação da sonhadora Selma no filme ‘Dançando no Escuro’, de Lars Von Trier, que ela descreve como a experiência mais traumática de sua vida. A trilha sonora deste filme também é dela, o que levou à indicação como ‘Melhor Canção Original’ no Oscar de 2001, com a música ‘Ive Seen It All’, em que divide os vocais com Thom Yorke (Radiohead) – essa trilha resultou no disco ‘SelmaSongs’.
Em 2001 foi lançado o disco ‘Vespertine’, onde Björk conseguiu aliar batidas eletrônicas, orquestra, instrumentos acústicos e elétricos de maneira incrivelmente delicada e sutil, num verdadeiro trabalho artesanal e requintado.
Já em ‘Medúlla’, de 2004, até aqui o seu disco mais experimental, pouquíssimos instrumentos foram utilizados, porque é quase que totalmente feito a capella, seja com vocais au naturel ou processados por efeitos ou sampleados e, ainda, com beat boxes humanas, tendo poucas intervenções de instrumentos como piano ou baixo sintetizado; esse disco também conta com as participações de Mike Patton, Tagaq, Robert Wyatt, The Icelandic Choir e Rahzel (The Roots), entre outros.
‘Volta’, de 2007, foi seu último lançamento até o momento, e é um disco em que ela consegue fazer uma mistura bem homogênea de vários aspectos de sua carreira, algo entre o pop e o experimental, e ainda traz uma boa dose de influências da música africana.
Björk também ficou conhecida por ser uma ativista política, se engajando em prol de várias minorias e inúmeras causas justas, de aspectos comos os direitos das grávidas a causas sociais, humanitárias e ambientais, em âmbito mais universal. Ultimamente vem dedicando, em seus shows, a música ‘Declare Independece’ aos países que sofrem com suas tentativas de libertação nacional, como Tibet e Kosovo.
Estou disponibilizando aqui os seis discos considerados oficiais da sua carreira solo, mais ‘Gling-Gló’ e as duas trilhas sonoras que compôs – a já citada ‘SelmaSongs’, e ‘The Music From Matthew Barney’s Drawing Restraint 9’, do filme ‘Drawing Restraint 9’, de seu marido Matthew Barney (que talvez seja tão experimental quanto a sua trilha sonora). Procurei incluir todos os encartes, mas eu não tenho o CD ‘Ging-Gló’; a caixa com o encarte do ‘SelmaSongs’ me foi roubada (ainda bem que sem o CD – hehehe) e ‘Medúlla’ tem o encarte preto escrito em roxo escuro, de forma que ficou impraticável escanear.
Como sempre, divirtam-se e, se possível, comentem.
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11 comentários:
Ueba!!! Princezinha Björk na área. Curto desde o Sugarcubes (ainda ouço bastante) que tenho todos mas confesso q nem sempre tenho saco de parar pra ouvir sua carreira solo -tenho 'Debut', 'Post' ,'Homogenic' com o genial Deodato e o 'Selma Songs' pq se amarrei-me em 'Dançando No Escuro', tanto q baixei e queimei um dvd. Aproveitando a postagem, vou baixar o que me falta pra qdo bater vontade de chacoalhar os neurônios.
[]ões
Então li a resenha e vou me aprofundar mais no trabalho desta gata; mais uma vez agradeço pelos posts que vc nos brinda, não tem preço esta camaradagem.
abração
ns
Grande post valeu,musica suave e calma para ouvir relaxado.
Obrigadao!
maluquinho, a caixinha com o encarte do selmasongs ta comigo. tava guardada um tempao pq eu num sabia d qm era, gravei um cdr e botei dentro pra num despedicar a cxinha
agora vai ficar de refem pra vc aparecer...
bejos
alice
Faaaaaaaaaaaaala, El Caco Brenfeiro!!
Véi, se você ainda não conhece o Gling-Gló cai dentro sem medo; o Vespertine, pra mim, é o disco mais bonito dela, cheio de sutilezas; o Medúlla não é daqueles de se escutar toda a hora, mas vale a pensa escutar com carinho pra ver o que sai da cabeça dessa maluca (rsrsrsrsrs), Drawing Restraint 9 é beeeeeem marromeno, mais pra menos, até, mas tem seus momentos (a primeira música é com o Will Oldham, que você sabe bem quem é); já o Volta, sinceramente, tem certas músicas que eu não digerí muito bem, não é o melhor dela, mas é bem bão, também. Depois me diz o que achou.
Graaaaaaaaaaande Noslen!
Bem, o preço é módico e, além da amizade, aceito kuanzas e dólares zimbabuanos... rsrsrsrsrsrsrs
Boa viagem com a Björk!
Rooooooooooochaaaa!!
O que mais curto nos discos da Björk é que em todos eles tem variações de climas e gêneros, além disso a menina é genuína até a medula (com trocadilho, plíííís! rsrsrs).
Queridíssima amiga!!
Então a parada tá contigo, é? Eu bem que suspeitava que você tinha me roubado essa parada!! rsrsrsrs Sacanagem, brincadeira... amigo, amigo... rsrsrsrsrsrs
Beleza, então eu vou ter que te ver quando for ao Rio, né? Que saco... rsrsrsrsrsrsrsrs
Beijaço pra maluKaça e abraços pros maluKos!
Valeu!
ML
Relaxante, correto!!
Valeu, Marcelo, abração!
Graaaaaaaaaaaande Robur!
Sumidão, véi!
Música boa pra relaxar, pra curtir, pra se surpreender, dançar, cantar... rsrsrs
Valeu!!!
ML
Graaande Marcello, tanto tiempo amigo!!!!!
Veo que el blog sigue tan bueno como siempre. Hace tiempo que no entraba a los blogs y vi que por N-ésima vez cerraron el blog a Pirata Music, es una lástima porque es uno de los mejores blogs dedicados al prog.
Este post de Bjork esta genial, un gran aporte para nosotros (la galera)
Gracias Marcello, un abrazo
Graaaaaaaaaaande Franck!
Meu amigo, é sempre um prazer recebê-lo aqui neste pântano!
Pois é, fecharam mais uma vez o blog do Pirata, mas ele não desiste assim tão fácil! rsrs Ele só mudou de endereço: procure na lista aí ao lado o blog Gramophone Turntable.
Gostou da Björk, então acho que você também vai gostar do próximo...
Grande abraço!!
ML
Olha, nessa eu tenho que concordar com o Edson, Sugarcubes era da hora, a Björk é uma graça e trabalha bem de mais a coisa do visual, mas é preciso ter um pouco de saco para ouvir certos trabalhos da sua carreira solo. Pessoalmente as vezes acho que ela mais grita do que canta, mas no geral o saldo é positivo e ela merece créditos.
Abraço,
WOODY
Graaaaaaaaaaaande Woody!
Realmente tem mesmo um monte de músicas da Björk que não são pra qualquer hora; o Medúlla, por exemplo, eu só devo ter escutado de uma vez só, de cabo a rabo, umas 4 ou 5 vezes; o Drawing Restraint 9, então, só duas vezes e o Volta eu escutei poucas vezes, também. Em compensação, não me cansei de nenhum dos outros (com exceção de uma faixa ou outra), e olha que já erscutei bagarái todos eles - rsrsrsrs).
Abração.
Valeu!
ML
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