
Totonho & Os Cabra (2001)
Peguei esse texto aí não sei onde...
‘Como muitos músicos de origem humilde, Totonho aprendeu música batendo e
m lata. Aos 18 anos deixou Monteiro, cidade do interior da Paraíba fronteiriça com Pernambuco, e foi para São Paulo “ganhar a vida”. Lá conheceu algumas pessoas importantes em sua formação, entre elas os músicos conterrâneos Chico César e Pedro Osmar. Entre estas idas e vindas foi parar no Rio, onde passou a dividir seu tempo entre a música e a ONG Ex-Cola, que visa inserir meninos de rua no ambiente escolar. Já com uma concepção clara de seu trabalho, gravou algumas demos, enviadas sistematicamente para as gravadoras sempre sem resposta, até receber uma proposta da Trama em 1998, por onde lançou seu aplaudido álbum de estréia após quase um ano dentro
do estúdio.’É esse primeiro disco de Totonho & Os Cabra que estou disponibilizando aqui.
Já li que o trabalho dele tem muita influência de artistas como Lenine, Chico Science & Nação Zumbi, manguebit em geral, entre outros tantos. Eu acho que até são algumas referências, mas o que esse ‘cabra da peste’ faz é totalmente original, um cordel psicodélico e moderno, louco, divertido e muito interessante. Não é um som pop, bonitinho, de consumo fácil, fugaz e descartável; em muitos momentos é árido, rascante e estranho, mas com uma veia de humor muito própria, que permeia todo o disco. Na mistura de Totonho tudo tem vez: rabecas e batidas eletrônicas, peso e leveza, groove e beleza, zabumba e internet, lirismo e batidão. Quem gostou do disco do Cidadão Instigado provavelmente também vai gostar desse aqui – nem sei bem o porquê, um não tem nada a ver com ou outro, mas os dois devem freqüentar as mesmas prateleiras em lojas de discos (mesmo que elas nem existam mais...) – a dos independentes que não fazem concessões.
14 faixas, VBR 224/320
Parte 1 (64,63mb) – Sharebee
Parte 2 (65,39mb) – Sharebee




































