Pärson Sound (1968)
Pärson Sound seria mais uma daquelas famosas bandas que só lançaram um disco e desapareceram se eles não tivessem continuado a insistir na carreira. Essa banda sueca era composta por Bo Anders Persson (guitarra e vocais), Jakob Sjöholm (guitarra e vocais), Thomas Tidholm (saxophone e vocais), Urban Yman (violino), Arne Ericsson (voloncelo e piano), Torbjörn Abelli (baixo) e Thomas Mera Gartz (bateria e vocais).
Na verdade, esse disco foi mesmo o único que lançaram sob o nome Pärson Sound; depois, com a saída de Sjöholm, se tornaram a International Harvester; mas não conseguiram fazer um disco tão instigante e interessante quanto esse.
A segunda metade da década de 60 foi tomada de assalto pelos hippies, defendendo a liberdade, a paz e o amor - quem não sabe que as drogas foram um misto de causa e conseqüência desse movimento? A Arte, em todas as suas expressões, mostrava isso logo de cara: uma intensa viagem de LSD com cores fortes, mantras rítmicos, a beleza do Caos, a vontade e a liberdade de criação e experimentação, aquele sentimento de levar o que somos às últimas conseqüências e romper todas as barreiras, a coragem de se querer o desconhecido e explorá-lo ao máximo. A expansão da mente, o fim dos preconceitos, a igualdade e a vida em comum são algumas das (boas) ideologias e atitudes que os hippies viveram e legaram ao mundo. 'Make love, not war' - não poderiam estar mais certos...
Esse disco é um retrato de sua época: psicodélico, mântrico, estranho, cheio de cores e sombras, uma profusão de improvisos hipnóticos em músicas intermináveis, cheias de camadas e surpresas. Não espere por um som fácil, assoviável, melódico, assim ‘de fácil digestão’; está mais para uma experiência lisérgica do que para uma tarde escutando sua rádio FM preferida.
Os embriões do que viria a ser o rock progressivo estão aqui, meio que escondidos, na verdade; as sementes do que seriam bandas como Amon Düül, Faust, Neu! e até mesmo Kraftwerk e Tangerine Dream ou Genesis, Pink Floyd e Yes foram plantadas nessa época, o Pärson Sound foi só um dos que as semearam, mas com uma maestria ímpar.
Quem me passou esse disco foi o José Renato, caro amigo e colaborador do blog Seres da Noite, que disse que o estilo da banda tinha mais a ver com O Pântano Elétrico – ele não poderia estar mais correto! rsrs Um brinde a ele por mais essa colaboração – valeu, ZéNato, valeu!!
Pärson Sound (1968)
11 faixas, 192k
NOVO LINK (re-up em 09/06/12) - Mirror Creator
Pärson Sound seria mais uma daquelas famosas bandas que só lançaram um disco e desapareceram se eles não tivessem continuado a insistir na carreira. Essa banda sueca era composta por Bo Anders Persson (guitarra e vocais), Jakob Sjöholm (guitarra e vocais), Thomas Tidholm (saxophone e vocais), Urban Yman (violino), Arne Ericsson (voloncelo e piano), Torbjörn Abelli (baixo) e Thomas Mera Gartz (bateria e vocais).
Na verdade, esse disco foi mesmo o único que lançaram sob o nome Pärson Sound; depois, com a saída de Sjöholm, se tornaram a International Harvester; mas não conseguiram fazer um disco tão instigante e interessante quanto esse.
A segunda metade da década de 60 foi tomada de assalto pelos hippies, defendendo a liberdade, a paz e o amor - quem não sabe que as drogas foram um misto de causa e conseqüência desse movimento? A Arte, em todas as suas expressões, mostrava isso logo de cara: uma intensa viagem de LSD com cores fortes, mantras rítmicos, a beleza do Caos, a vontade e a liberdade de criação e experimentação, aquele sentimento de levar o que somos às últimas conseqüências e romper todas as barreiras, a coragem de se querer o desconhecido e explorá-lo ao máximo. A expansão da mente, o fim dos preconceitos, a igualdade e a vida em comum são algumas das (boas) ideologias e atitudes que os hippies viveram e legaram ao mundo. 'Make love, not war' - não poderiam estar mais certos...
Esse disco é um retrato de sua época: psicodélico, mântrico, estranho, cheio de cores e sombras, uma profusão de improvisos hipnóticos em músicas intermináveis, cheias de camadas e surpresas. Não espere por um som fácil, assoviável, melódico, assim ‘de fácil digestão’; está mais para uma experiência lisérgica do que para uma tarde escutando sua rádio FM preferida.
Os embriões do que viria a ser o rock progressivo estão aqui, meio que escondidos, na verdade; as sementes do que seriam bandas como Amon Düül, Faust, Neu! e até mesmo Kraftwerk e Tangerine Dream ou Genesis, Pink Floyd e Yes foram plantadas nessa época, o Pärson Sound foi só um dos que as semearam, mas com uma maestria ímpar.
Quem me passou esse disco foi o José Renato, caro amigo e colaborador do blog Seres da Noite, que disse que o estilo da banda tinha mais a ver com O Pântano Elétrico – ele não poderia estar mais correto! rsrs Um brinde a ele por mais essa colaboração – valeu, ZéNato, valeu!!
Pärson Sound (1968)
11 faixas, 192k
NOVO LINK (re-up em 09/06/12) - Mirror Creator
21 comentários:
É maninho, um gol de placa do elétric club, uma vasculhada no grande museo lisérgico da música progressiva.
Rompendo as barreiras de padrões sociais que pregava a igualdade mas dissiminava a guerra, esses vovozinhos alimentados pelos elos dourados da vida em harmonia com o cosmos, fixaram sua bandeira da paz através da música que atravessa os tempos e mesmo depois de quarenta anos, ainda soa conteporânea.
Um grande abraço e um obrigado também Ser da Noite.
P.s. leia a matéria sobre l'uovo di colombo, no particulas do pessoal.
abraços.
Faaaaaaaaaaaaaaaala, Do Vale!
Qualquer dia desses faço um post só com discos de rock psicodélico, aí vai sobrar cogumelos e duendes pra todos os lados... rsrsrsrsrs
Muito boa a história do Chicco; será que eu encontro a filha do Steven Tyler dando mole no MSN? rsrsrsrs
Abração.
Valeu!
ML
queridaço, tem um tempao q eu nao passo aqui entao vou falar um monte! rs.....
é q andei baixando muita coisa daqui
me amarrei no smile, o pre-queen, tem até uma das musicas q eu + gosto, doing all right, muito boa. do resto por la, gostei mais do the cross e o resto ficou meio assim assim
esse parson ai é doidaço, bem do jeito que eu gosto,depois vou experimentar devidamente no mundo das nuvens, vc sabe
do futebol clube peguei o touch & go, pensei q fosse melhor mas é bom a beça pra dançar. o do bowie é show de bola. e me surpreendi com o maquinado, muito legal! o resto eu ja tinha copiado d vc.
cara, a seleçao da lud ficou tesao total! gostei daquele country, o cara que canta é o que toca a guitarra? se for, toca muito. e tem beth orton, q eu amo!
o jade warrior tem uns discos bons demais e outros que joguei fora.
iron é iron e só nao fui no show hoje nem sei pq... rs......
nem vou falar muito das coletaneas, vc sabe q eu adoro! aquela do duke nao sai do carro e do midnight oil virou trilha sonora pra via crucis de ir pra praia no fim de semana - ainda bem q o carro novo tem ar cond.
mas a q eu + gostei foi a da aretha pqp maravilhosa!!!
tem mais um monte, mas eu nao poderia deixar de fora a seleçao de 365 q eu so acabei de escutar na semana passada, tem muito mais acertos q erros e aposto q vc colocou umas coisas la pensando na amiga aqui - te conheço rapá! rs.....
to com saudade, volta logo, porra!
bejo p/ vc, bejo p/ lora-loca.
alice
Muito bom...
Mas o arquivo da parte 1 está corrompido e só abrem as dua primeiras faixas!!!
De qualquer maneira valeu demais.
Abs
Jack
BH-MG
Marcelito, é tu mermo?
Ahammmm, pensavas que não te encontrava?
Não sou Rita Lee, mas já fui uma roqueirinha das boas, hahahaha!!!Bjs
Alice, caraca, tirou o atraso, hein!?!?! rsrsrsrs É muito bom saber que você tem andado por aqui e, melhor, baixando um monte de coisas.
Como sempre, você acertou: na colet das 365 músicas realmente tem umas que eu lembrei e/ou pensei em você enquanto escolhia/ouvia - muita história... rsrsrsrsrs
Lud manda beijos também.
Caro Mr Torrance,
acabei de testar - baixei pelo Megaupload e funfou na boa, sem problemas de corrupção; então, se você tentar novamente talvez funcione. Se não rolar, aí, meu caro, faço logo uma CPI pra punir os responsáveis por essa corrupção de músicas psicodélicas! rsrsrsrs
Brincadeiras à parte, tente outra vez, como diria o Raul, e se o erro persistir me avise, que aí eu subo um outro link, OK? Boa sorte!
Querida Vanz,
já me achou por aqui, né? E eu pensando que tinha me livrado desse carma... rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs
Seja bem vinda, mas acho que é o maridão que vai gostar mais daqui.
Beijos pras meninas e abraço pro maluKo.
Valeu!
ML
Diiiiiiiga, brenfeiro camarada!!!!
Sabes que não sou muito chegado nesse negócio de guitarra com som de enxame de abelhas, muito comum na psicodelia, né? Esse negócio de 'fuzzy guitar' (o nome já é uma onomatopéia explícita, hehehe) costuma irritar profundamente meus tímpanos desde moleque pois é sinônimo de timbre ruim e desafinado, salvo raríssimas exceções. No entanto, estando assim meio que de bob, baixei esse Pärson Sound (olha o trema q tanto curtes, aí!) e não é que desceu legal? Só podia ser banda sueca! Já reparou que a Suécia não dá bola fora qdo se trata de rock? E a Holanda também.
Valeu!
[]ões
Faaaaaaaaaaaaaaala, El Caco Brenfero!
Não vou dizer que eu seja exatamente um fã do fuzz, mas me amarro nessa tosqueira. rsrsrsrs É claro que com ressalvas. Não é o caso do Pärson Sound, que, para a época, até que tem uns timbres bem interesantes.
O que acho ruim mesmo são os timbres de certos efeitos digitais e pedais sarapa; tem algumas distorções que são ainda piores que o fuzz, caixa de abelha total, rádio de pilha (fraca) fora de estação, pqp! rsrsrsrs
Não tenho muito esse negócio com países, porque tem coisa boa e coisa ruim em tudo que é canto; a própria Suécia, por exemplo, tem uma banda prog que acho mediana, The Flower Kings, em compensação, vários dos projetos paralelos dos músicos dessa mesma banda são excelentes.
De qualquer maneira, o rock psicodélico está realmente infestado de fuzzy guitar, mas tem umas bandas que são tão boas que a gente até releva... rsrsrsrsrsrsrsrs
Abração, irmãoSinho.
Valeu!
ML
Eu adoro esse estilo e amo essa época. Não conheço a banda em questão, mas ouvi falar através de minha mãe e padrasto.
Bat Kiss and love.
Queridíssississíssima BatDiaBiazinha,
isso aí é música pra maluco! rsrsrsrsrs
Essa banda é bem desconhecida, talvez sua nanãe esteja se referindo ao Alan Parsons Project, que é uma ooooooutra parada...
Mostra o Pärson Sound pra ela, com certeza vai te perguntar o que você andou fumando (ou tomando, ou bebebndo...). rsrsrsrsrsrs
Beijaço, minha linda.
Valeu!
ML
O tio Ed diz que tenho gosto duvidoso só porque gosto de gothik rock...hahahaha!
Minha mãe não conhece essa banda mesmo, ela conhece Alan Parsons...mas ficamos curiosas e vamos baixar.
Beijos.
Bat,
depois de postar uma coletânea do Billy Joel meu irmãoSinho anda com a moral meio em baixa... rsrsrsrsrsrsrs
Depois me diz o que achou desa doidêra aí, OK?
Beijaço!
ML
Segundo a nanãe as músicas têm som de chá de cogumelo...hahahahahaha!
Ainda não acabei de escutar, mas estou gostando.
Eu adoro o blog do Tio Ed! Estou baixando agora A Cor do Som. Conheço da coleção de vinil, mas só gosto mesmo do instrumental, porque quando se meteram a cantar foi UÓ.
Tu tbm não tá com essa moral toda não, porque um dia tu andaste disponibilizando jabá com jerimum....hihihi.
Qualquer dia entrarei aqui e darei com as fuças em Sidney Mongol e toda a festa ploc...KKKKKKKKK!
Ô BatSobrinha, jerimum com jabá é uma ótima mistura! rsrsrsrs Brabo é quando mistura pipoca, creme rinse e moeda de R$0,05! rsrsrsrsrsrs
Eu curto mesmo a mistureba, mas tem que ter qualidade, então essa coisa de festa Ploc, Magal, Paquitas, axé, breganejo, etc, você NUNCA encontrará por aqui! deusmelivre, esconjuro, mangalô, pédepato, vaderreto, porquêra!! KKKKKKKK
Beijim, minininha!
Valeu!
ML
P.S.: Chá de cogumelo, com toda certeza! rsrsrsrs
Boa idéia, pilado carajaense!
Bom , Siena Root, é chover no molhado. Uma das melhores coisas surgidas no país das louras mais lindas mas estão numa encruzilhada pois ñ conseguem fixar um vocalista (volte, Sanya, volte!). Concordo q tem música boa e ruim em todos os países mas o índice de acerto de Suécia e Holanda é muito próximo de impressionantes 100%.
A Animal Collective e Charlie Betts (nada a ver com o craque Dickey) já conheço e são bem interessantes. Os demais, vou conferir.
Já esclareci com a Morceguinha que não foi exatamente seu (dela) gosto musical que questionei. E Billy Joel é bom bagarai, sim.
[]ões
Faaaaaaaaaala, lombrado!
Comentou no post errado! rsrsrsrs
Agora, essa história de pilado... Tá me estranhando, meu camarada?!?!?! Yo no me llamo Miguelito!! KKKKKKKK
Se você chegar a conferir os outros discos postados, depois passe aqui pra me dizer o que achou, porque não sei se são realmente sua praia, mas você pode me surpreender, quem sabe?
Abração, irmão.
Valeu!
ML
IIIIhhhh! Que melda! hehehe
Fui procurar esse comentário lá no post da Liga das Escolas de Samba e não encontrei. Então supunhetei q, como estava meio chapado qdo comentei, tivesse errado de post e...bingo!
Antes de baixar conferi algum material em YouTube e My Space e, a princípio, o Plajia e o Pinback me interessaram. Então, vamo baixá.
Passei pro Paulinho um material inédito oficial da Siena Root -Mountain Song 1, primeira faixa com Sanya nos vocais- que fazia parte de um EP. Só falta a 'Mountain Song 2' mas tá phoda de encontrar. Se conseguir, manda pro irmão.
[]ões
Faaaaaaaaala, El Chapado!
Saquei logo que você estava 'no estado'. rsrsrsrsrsrs
Lá no indi.E.geste tem os outros do Pinback, se você gostar mesmo.
O que tenho do Siena Root são só os mesmos 3 que o PC postou.
Abração, maluKo.
Valeu!
ML
Um dos primeiros albuns psicadelicos que ouvi!Já lá vão 13anos!
Grande som,vale a pena recordar esta grande banda sueca!
Obrigadao Marcelo ;-)
Graaaaaaaaaande Rocha!
É um grande disco, realmente.
Acho que vais gostar muito da próxima postagem...
Abração!
ML
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