
Antes de ir ao objeto da postagem, permitam-me uma pequena digressão. Fãs de heavy metal são avessos às mudanças – isso é fato. Bandas que se permitem experimentar qualquer coisa diferente do cam

inho que já seguiam logo vêem vários narizes torcidos e olhares desconfiados no horizonte de seus palcos. É lógico que isso é uma grande generalização, que toda regra tem sua exceção, etc e blá-blá-blá; mas nesse caso específico, do bom e velho metal, a regra é que 99% das pessoas não querem que sua banda preferida faça qualquer coisa diferente do que já vinha fazendo desde o primeiro disco, a não ser, talvez, que fique ainda mais pesada ou rápida ou agressiva ou qualquer coisa do gênero – evolução? Ah, que
Darwin vá pra casa do caray!! rsrs

Desta mesma forma e por causa disso, várias bandas soam extrema e absurdamente parecidas com outras; principalmente aquelas que têm seu estilo baseado em e/ou variado de uma ‘banda ícone’ como, por exemplo,
Black Sabbath, Judas Priest, Motörhead ou
Iron Maiden. Agora, o mais incrível é que existem muitíssimas bandas que, apesar de derivadas de qualquer desses ícones, são também excelentes.

Assim, termino a tal digressão, pois cheguei ao objetivo desta postagem, já que trago para vocês a discografia da banda finlandesa
Machine Men.
Toni ‘Antony’ Parviainen (vocais),
Jani Noronen (guitarra),
J-V Hintikka (guitarra),
Eero Vehniainen (baixo) e
Jarno Parantainen (bateria) inicialmente formavam uma banda cover do
Iron Maiden.

Este último fato justifica não só a digressão acima como também explica a inevitável comparação, já que os caras ficaram impregnados pelo som do
Iron Maiden – o que se deve, principalmente, por conta do vocalista,
Parviainen, ser quase um clone do
Bruce Dickinson. E aí reside a principal característica da banda, que, na verdade, faz um som muito mais parecido com o trabalho solo de
Bruce do que com o
Maiden em si.
A
Machine Men se formou em 1998 e seu nome vem de uma música do disco ‘
The Chemical Wedding’, de
Bruce Dickinson (o que confirma minha opinião aí de cima); desde então lançaram 3 álbuns e 1 EP (que estou disponibilizando aqui), além de demos e singles. Eles

ainda estão na ativa e, conforme podemos ler em seu blog oficial (link abaixo), estão compondo e gravando material para um próximo álbum.
Apesar de toda essa comparação, até por não soarem assim originais, os caras me passam uma autenticidade que só aqueles que são tão fãs de uma banda, tão reverentes, conseguem passar; e tudo isso, na boa, só conta a favor dos finlandeses. No fim das contas, a cada lançamento eles vão deixando cada vez mais pra trás essas similaridades, desenvolvendo seu próprio estilo, mas sem deixar de lado essas (boas) influências.

Bem, é isso. Eu não estaria postando se eu não gostasse (muito) desses discos e espero que vocês se surpreendam com essa ótima banda.
No mais, pra variar, divirtam-se!
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