domingo, 29 de março de 2009

Zappeando No Domingão (1)

A partir de hoje estaremos apresentando uma nova série que resolvemos intitular como ‘Zappeando No Domingão’, em que postaremos a discografia de ninguém menos que Frank Zappa; afinal domingo é aquele dia de marasmo total (para alguns...), em que só passam coisas excelentes na TV, a praia está maravilhosamente lotada, o vizinho preparando aquele churrascão e ouvindo seu pagodinho no último volume, além de tantas outras coisas tanto ou mais agradáveis (e nem vou entrar na questão do futebol... rsrsrs).
Eu disse ‘estaremos’, mas, na verdade, 99% do trabalho foi, é e será do sócio honorário dessa birosca, meu amigo, Diego Progshine, que veio com a idéia, está upando tudo e ainda se encarregou de escrever sobre o maluco. Sem mais delongas...

Escrever sobre Frank Zappa ou Frank Vincent Zappa, como o então recém-nascido foi batizado em 21 de dezembro de 1940, na cidade de Baltimore, Maryland - EUA, é um trabalho hercúleo, e por vezes impensável de se fazer, ainda mais em poucas linhas. Mas, farei o possível para sintetizar quase 30 anos de carreira desse 'senhor' que nos deixou um legado com uma quantidade de álbuns impensáveis (a não ser que você esteja pensando em Rick Wakeman... risos), mais de 60 foram editados em vida, e já chegam a 90 com os lançamentos póstumos.

Zappa era um músico, um compositor, não apenas um 'cantor e guitarrista'. Tinha uma personalidade forte e sátira por natureza. Foi um dos pioneiros do mundo do rock, ainda em 1966 seu primeiro álbum ‘Freak Out!’ era lançado, na época junto com a banda Mothers Of Invention.
Como guitarrista nem sempre é lembrado e várias vezes subestimado; na verdade o próprio Zappa nunca se considerou um instrumentista virtuoso, assumindo-se acima de tudo como compositor. O que fez com que gravasse, por diversas vezes, discos voltados à música clássica e/ou instrumental.
Em 1964, em Los Angeles, fundou seu grupo, Frank Zappa And The Mothers, que, na ocasião do lançamento de seu primeiro álbum acabou mudando o nome para Frank Zappa And The Mothers Of Invention, pouco tempo depois Zappa assumiria de vez somente seu nome.
Ele era extremamente rigoroso quanto à execução técnica das músicas que compunha e quanto ao uso de drogas, que não admitia durante os ensaios e shows do grupo, já que ele mesmo não consumia nenhum tipo de droga, por essa razão mudava constantemente a formação do grupo que o acompanhava. Em minha opinião, ele tinha o mesmo pensamento que eu, a droga além de atrapalhar o músico, não é de valia nenhuma para 'novos pensamentos', os mesmo podem ser conseguidos com a cabeça limpa, ainda mais se tratando da mente ímpar de Frank Zappa. Em seus shows estava sempre experimentando, usando comédias surrealistas e sátiras anárquicas, com luzes e efeitos especiais; além disso, entre os músicos que ele lançou estão nomes como Jean-Luc Ponty, Steve Vai, Ike Turner e Bob Martin.
Zappa, que sempre foi um contestador e ativista em campanhas e movimentos, chegou a candidatar-se a presidência dos EUA, fato esse que obviamente não se concretizou, mas bem que eu ia gostar de ver algum spot de televisão dessa época!
Se por um lado a sua personalidade complexa e a sua música muitas vezes controversa e difícil fazem com que seja atacado por muitos, é considerado por outros um dos maiores gênios musicais de todos os tempos e amado por uma legião fiel de fãs.

Zappa se casou em 1967 com Adelaide Gail Sloatman, com quem permaneceu casado até sua morte por câncer de próstata em 4 de dezembro de 1993. Tiveram quatro filhos, todos com nomes no mínimo, 'inusitados': Moon Unit, Dweezil, Ahmet Emuukha Rodan e Diva Thin Muffin Pigeen. Atualmente Gail comanda o legado de Zappa sob o nome de Zappa Family Trust, comando esse que muitos condenam, dizendo que ela coloca no mercado dezenas e dezenas de lançamentos póstumos somente pra 'encher os bolsos de dinheiro' e que Zappa, se estivesse vivo, não teria aprovado mais da metade dos lançamentos póstumos.

Uma curiosidade, todos os filhos de Zappa estão no meio artístico de alguma maneira:
- Moon Unit Zappa é atriz e escritora.
- Dweezil Zappa é músico e guitarrista, como o pai, tendo gravado cerca de 10 álbuns desde os anos 80.
- Ahmet Emuukha Rodan Zappa é músico, ator e autor.
- Diva Thin Muffin Zappa é atriz e designer.

Controverso, arredio, gênio, no fim nada disso importa, o mais importante é a música. Nesse caso, aproveitem: esta será uma série com 10 discos do Zappa por semana, até completar a discografia do cara. Inicialmente estou postando em um novo servidor, o Sharex (notem como é bem impressionante a taxa de download desse servidor e sem nenhum tempo de espera), porém (sempre há poréns...), se algum cabeça dura amante do Rapidshare vier a reclamar... paciência (risos e mais risos).

Informações:
Site Oficial
Wikipedia
Progshine
Links (4,64kb) – Sharebee

quinta-feira, 26 de março de 2009

Miss DeMila's iPod (2)

Hoje apresento mais uma seleção da Lud. Eu acho que pouca gente se interessou pelo primeiro post, porque foram poucos downloads até agora. Mas eu sou insistente... E acho que vale a pena apresentar uma proposta diferente, com alguns sons diferentes do meu habitual, também.

Vamos ao cardápio de hoje:
Asian Dub Foundation (4), Black Grape (3), Burning Plague (3), Camarones Orquestra Guitarrística (2), Charlie Betts (6), Cornershop (2), David Bowie (5), DeVotchKa (3), Dickey Betts (2), Hooverphonic (2), Jimmy Page & Robert Plant (4), JJ Cale (5), Killing Floor (2), Kings Of Leon (1), Maquinado (3), Marsupial (2), Muse (24), Pink Floyd (3), Pipo Pegoraro (2), Placebo (1), Prince (3), Silvertide (4), Steve Martin (4), Sting (3), The Breeders (1), The Fratellis (1), The Kooks (1), The Magic Numbers (1), The Voices Of East Harlem (5), The White Stripes (1), Thin Lizzy (6), Tito & Tarantula (2), U2 (3), William Elliott Whitmore & Jenny Hoyston (1), William Elliott Whitmore (5), Yeah Yeah Yeahs (1).
Os números entre parênteses correspondem ao número de músicas de cada banda/artista.

Acho que cabem aqui alguns pequenos comentários:
. Camarones Orquestra Guitarrística é uma banda brasileira que infelizmente acabou há pouco tempo. Eles tocavam música instrumental com influências de surf music, rock, reggae, guitarrada, carimbó, calipso, ska, TexMex, entre outras, e só lançaram um EP, de onde foram tiradas as faixas que estão aqui.
. DeVotchKa é uma banda mais ou menos nos moldes do Mano Negra, que mistura tudo quanto é tipo de música mundial, com uma certa ênfase na música folclórica de países europeus.
. Prestem atenção no Marsupial, o disco é muito, muito bom! Se você o achar por aí, baixe, porque realmente vale.
. Pipo Pegoraro é um brasileiro que tem um leque bem eclético de influências e seu disco mostra bem isso – essas duas faixas que a Ludmila escolheu, eu acho que são as mais ‘fáceis’ do disco do cara.
. São 24 músicas do Muse! É isso mesmo! Uma das bandas preferidas dela, o que eu posso fazer? Bem, pelo menos ela tem bom gosto... rsrsrsrs
. Esse Steve Martin é exatamente quem você está pensando: o ator que muitos amam odiar, mas que não deixa de ser um humorista de mão cheíssima. Ele lançou esse disco aonde toca banjo de 5 cordas e, quer saber? O maluco manda muito bem no seu country de raiz!
. The Voices Of East Harlem é um grupo americano formado por cantores de corais de igreja, que tem em seu repertório o melhor da chamada ‘black music’; um dos produtores do disco de onde foram tiradas essas faixas é ninguém menos que Curtis Mayfield.
. A Lud conheceu o Thin Lizzy há bem pouco tempo e está bem viciada... hehehe Achei bem interessante as escolhas dela pra essa seleção (2 do ‘Jailbreak’ e 4 do ‘Night Life’).
. William Elliott Whitmore é um americano que tem 30 anos, mas tem um vozeirão que aparenta muito mais idade, toda ela dedicada à música de raiz americana, principalmente blues, bluegrass e country; ele canta, em geral, acompanhado por poucos instrumentos (em sua maioria, acústicos).

São 121 músicas, somando 886mb, divididos em 6 links para download – uma boa equação... rsrsrs
Deixe seu comentário, dizendo se esse tipo de post o agrada ou não – sugestões também são sempre bem vindas.
Valeu!

Tracklist & Links (6,52kb) – Sharebee

quinta-feira, 19 de março de 2009

O Teatro Do Corte Brutal


Entre tantas bandas de rock progressivo eu tenho uma predileção pelo Grobschnitt; isso começou antes até de ouvir seus discos, porque eu, ainda um moleque, ficava imaginando o seguinte: ‘bem que poderia existir uma banda prog que fosse divertida que nem o Kiss, com shows espetaculares, utilizando maquiagem, aparatos cênicos e tudo o mais, mas que fizesse música boa’. hehehe...


Certo dia um amigo me emprestou uma fita cassete que tinha ‘Wonderful Music’, e logo chapei com aquela música que poderia estar em qualquer disco do Jethro Tull. Depois disso fui procurar os discos da banda e dei de cara com o ‘Ballerman’, um LP duplo, que, quando abri, vi de cara os sujeitos maquiados (a foto aí de cima) – aí senti que aquela velha equação poderia ter finalmente um resultado definitivo. Foi pouco depois, na loja, ao ouvir a introdução de ‘Magic Train’, que vi que esse meu delírio se concretizara.


Pra quem não conhece, o Grobschnitt é uma banda alemã, que mistura em sua música influências de todos os tipos de rock progressivo (hard, sinfônico, psicodélico, space, experimental, krautrock, etc) com elementos de blues, folk e até pop (principalmente nos anos 80). Além disso, seu grande diferencial eram as apresentações bem teatrais; interpretavam várias de suas músicas, junto com a sua troupe, com vários elementos cênicos e, também, com vários sketches cheios de um tipo de humor muito próprio, em que interagiam também com a platéia. Seus shows eram verdadeiras celebrações que fizeram fama em toda a Europa, mesmo que eles só se apresentassem dentro da Alemanha.


A formação manteve seu núcleo desde o início da carreira, com algumas mudanças através dos tempos. Esse núcleo era composto por: Stefan 'Wildschwein' Danielak (vocais e guitarra), Gerd-Otto 'Lupo' Kühn (guitarra), Volker 'Mist' Kahrs (teclados) e Joachim 'Eroc' Ehrig (bateria, percussão, efeitos e voz). Mist entrou no lugar de Hermann 'Quecksilber' Quetting (que só tocou no primeiro disco) e só saiu após o disco ‘Illegal’. Os baixistas foram: Bernhard 'Bär' Uhlemann que também tocava flauta e percussão (nos dois primeiros discos e depois foi para o Hölderlin), Wolfgang 'Popo' Jäger (ou ‘Hunter’) e Milla Kapolke que o substituiu a partir do disco ‘Illegal’. Além dos músicos, o faz-tudo e figuraça Toni Moffo Mollo (apelido de Rainer Loskand) também integrava a banda ao vivo, cantando e tocando percussão, além de ser roadie e um dos principais atores nas encenações. Nos anos 80 a banda foi se esfacelando, vários outros músicos entraram e saíram, e só Wildschwein e Lupo, dos originais, permaneceram até o fim.


A discografia tem momentos brilhantes, dos quais faço alguns destaques:
. O solo de guitarra ultraviajante de ‘Symphony’, do primeiro disco;
. O segundo LP de ‘Ballerman’, que contém ‘Solar Music’, música que se tornou, por assim dizer, o ‘cavalo de batalha’ da banda;
. A já citada introdução de ‘Magic Train’, com seu belíssimo piano;
. O lançamento de duas versões de ‘Jumbo’, cantado em inglês ou em alemão;
. ‘Rockpommel’s Land’, uma obra-prima, que sintetiza tudo o que já foi feito dentro do rock progressivo em um único álbum;
. A bela sacaneada na era Disco, com alvo no Village People e, de quebra, no american way of life, no disco ‘Merry-Go-Round’;
. ‘Volle Molle’, um ao vivo, que pode não ser um primor musical, mas nos dá um ótimo panorama do que eram as apresentações da banda e que traz a ótima (e inédita até então em disco) 'Waldeslied'.


O último disco de estúdio foi ‘Fantasten’, de 1987; depois dele um disco ao vivo chamado significativamente de ‘Last Party – Live’, de 1989, marcou o fim da trajetória da banda.
A partir de 1994, com apoio e ajuda de Eroc, a discografia do Grobschnitt começou a ser lançada em CD, em versões remasterizadas, e aos poucos foram lançados álbuns que trazem vários extras como versões demo, remixagens e muitas apresentações ao vivo, uma longa série que foi batizada como ‘Die Grobschnitt Story’.


Em 2007, para surpresa de todos, voltaram a se apresentar ao vivo e, inclusive, lançaram um disco de uma dessas apresentações, em 2008. É claro que a banda está totalmente reformulada, com um saudável nepotismo, já que os guitarristas são Stefan Danielak Jr. e Manu Kapolke, filhos de Wildschwein e Milla Kapolke, respectivamente; além deles, também estão presentes Toni Moff Mollo, Deva Tattva (teclados), Admiral Top Sane (bateria) e Demian Hache (percussão). Eu ainda não ouvi esse último disco, mas encontrei um blog em que estavam postadas várias fotos de um show e muitos comentários positivos sobre a volta. (Esqueci de guardar o endereço desse blog e não consegui achá-lo novamente... Animal!! - rsrsrs)


Estou disponibilizando aqui toda a discografia, com exceção da coletânea ‘The International Story’ e ‘Grobschnitt 2008 Live’. Alguns discos foram ripados de meus próprios CDs e outros foram baixados, nos últimos anos, dos mais diversos blogs; também estão incluídas todas as capas e a maioria dos encartes que consegui encontrar, além dos meus próprios scans. Como são muitos discos, com muitos links pra baixar, ficarei um tempo sem postar novidades, para que possam ser apreciados devidamente, com calma; então aproveitem para deixar aqui seus comentários.


ProgArchives
Wikipedia
Site Oficial


Mesmo que de maneira ‘torta’, essa postagem é uma homenagem aos músicos Popo e Mist, que faleceram em 2007 e 2008, respectivamente, ainda relativamente jovens (54 e 57 anos), e que nos deram tantos bons momentos – que estejam botando pra quebrar no Paraíso Dos Músicos!

Esta postagem foi atualizada em 25/09/2012. Para baixar a discografia completa e atualizada clique no link abaixo:
NOVOS LINKS!! (re-up em 25/09/12) - Grobschnitt

segunda-feira, 16 de março de 2009

Enquanto Isso, Na Sala De Justiça...

Enquanto preparo o próximo post (que tá dando um trabaaaaalhooo...), vou fazer um post diferente do meu usual, só com indicações de discos postados em outros blogs.
É claro que eu também baixo um monte de coisas de vários blogs, mas QUANDO consigo parar pra ouvir o que baixo é que são elas... No meio de um monte de coisas, boas ou não, muitos discos acabam se destacando e fico com aquela vontade de postar por aqui, mas como foram disponibilizados a relativamente pouco tempo em blogs de amigos e parceiros, ou em outros blogs que eu costumo visitar, não acho justo fazer a postagem como se fosse minha; então vou deixar somente os links com uns poucos comentários.Pelos mais variados motivos, curti muito todos esses discos nos últimos meses, semanas, dias e são todos de muito bons a excelentes. São os superpoderes dos superamigos – reais, virtuais e desconhecidos -, para os superfreqüentadores do Pântano Elétrico.
Eu não poderia deixar de agradecer a todos esses blogs que vêm nos disponibilizando o melhor da música mundial com tanta generosidade. Essa é minha pequena homenagem a todos eles.
Valeu!
Divirtam-se!




Siena Root –
Far From The Sun (2008)




Uma mistura de hard rock, psicodelia, rock progressivo, um ótimo vocalista e um som com um cheiro danado dos anos 70. Pra ouvir com o volume no talo! Discaço!
Aproveitem porque o Paulinho Claro ainda disponibilizou mais outros discos deles.

Rocklaro - Sharebee





Plajia - Beautifu
l Explosion (2007)




Hoje em dia muitas bandas são classificadas como ‘indie’ quando não dá pra rotular de outra maneira; é o caso desse disco do Plajia, que faz um rock alternativo com toques de folk, psicodelia e até prog.

Chemicallblog - Rapidshare





Say Hi – Oohs & Aahs (2009)






Essa banda se chamava Say Hi To Your Mom e já tem alguns discos lançados, dos quais gosto bastante, principalmente pela maneira autêntica de demonstrar todo o seu ecletismo; esse disco talvez seja o mais homogêneo deles.

ENM - Mediafire




Pinback – Autu
mn Of The Seraphs (2007)





O Pinback está na mesma categoria inclassificável das duas bandas aí de cima – uma coisa é certa, deveria ser classificado assim: música da boa! - e ponto.

indie.E.geste - Mediafire




Animal Collective –
Merriweather Post Pavillion (2009)




Eu já li várias críticas a esse disco e nenhuma foi negativa; pensei até que fossem matérias compradas (rsrsrs), mas depois de ouvir o disco eu tenho que concordar com os ‘especialistas’. Syd Barrett, Flaming Lips e demais experimentações estão no cardápio.

Don’t Think Twice It’s All Right - Mediafire




Brad Paisley – Play
The Guitar Album (2008)





Country ligado na tomada; a guitarra falando alto, às vezes nervosa, às vezes doce; não é só o cara que manda muito bem, mas todos os músicos envolvidos. É impossível não se impressionar ou se entusiasmar com esse disco.

Gravetos & Berlotas - Sharebee




Charlie Betts - One For The Vaults (2009)






Esse é um disco despretensioso e sofisticado ao mesmo tempo, no melhor estilo songwriter, com veia folk e rock. É o primeiro do Charlie Betts e é daquele tipo de disco que dá vontade de escutar mais e mais vezes. Uma ótima surpresa.

Seres da Noite - Sharebee



Woven Hand – Ten Stones (2008)





Gótico, darkwave, folk, neo-folk, rock progressivo, experimental, psicodélico, pós punk... Se não for pouco, ainda tem uma versão surpreendente de ‘Quiet Night Of Quiet Stars’, aquela mesma, ‘Corcovado’, do Tom Jobim – o mais bizarro é que ficou ótima! rsrsrs

Sometime World - Sharebee

sábado, 14 de março de 2009

Psicodelia Proto-Prog




Pärson Sound (1968)





Pärson Sound seria mais uma daquelas famosas bandas que só lançaram um disco e desapareceram se eles não tivessem continuado a insistir na carreira. Essa banda sueca era composta por Bo Anders Persson (guitarra e vocais), Jakob Sjöholm (guitarra e vocais), Thomas Tidholm (saxophone e vocais), Urban Yman (violino), Arne Ericsson (voloncelo e piano), Torbjörn Abelli (baixo) e Thomas Mera Gartz (bateria e vocais).

Na verdade, esse disco foi mesmo o único que lançaram sob o nome Pärson Sound; depois, com a saída de Sjöholm, se tornaram a International Harvester; mas não conseguiram fazer um disco tão instigante e interessante quanto esse.

A segunda metade da década de 60 foi tomada de assalto pelos hippies, defendendo a liberdade, a paz e o amor - quem não sabe que as drogas foram um misto de causa e conseqüência desse movimento? A Arte, em todas as suas expressões, mostrava isso logo de cara: uma intensa viagem de LSD com cores fortes, mantras rítmicos, a beleza do Caos, a vontade e a liberdade de criação e experimentação, aquele sentimento de levar o que somos às últimas conseqüências e romper todas as barreiras, a coragem de se querer o desconhecido e explorá-lo ao máximo. A expansão da mente, o fim dos preconceitos, a igualdade e a vida em comum são algumas das (boas) ideologias e atitudes que os hippies viveram e legaram ao mundo. 'Make love, not war' - não poderiam estar mais certos...

Esse disco é um retrato de sua época: psicodélico, mântrico, estranho, cheio de cores e sombras, uma profusão de improvisos hipnóticos em músicas intermináveis, cheias de camadas e surpresas. Não espere por um som fácil, assoviável, melódico, assim ‘de fácil digestão’; está mais para uma experiência lisérgica do que para uma tarde escutando sua rádio FM preferida.

Os embriões do que viria a ser o rock progressivo estão aqui, meio que escondidos, na verdade; as sementes do que seriam bandas como Amon Düül, Faust, Neu! e até mesmo Kraftwerk e Tangerine Dream ou Genesis, Pink Floyd e Yes foram plantadas nessa época, o Pärson Sound foi só um dos que as semearam, mas com uma maestria ímpar.

Quem me passou esse disco foi o José Renato, caro amigo e colaborador do blog Seres da Noite, que disse que o estilo da banda tinha mais a ver com O Pântano Elétrico – ele não poderia estar mais correto! rsrs Um brinde a ele por mais essa colaboração – valeu, ZéNato, valeu!!

Pärson Sound (1968)
11 faixas, 192k
NOVO LINK (re-up em 09/06/12) - Mirror Creator

sábado, 7 de março de 2009

Selo 100% Intradutível e Prêmio Carmim




Selo 100% Intradutível
Oferecido por Pirata









Prêmio Carmim
Oferecido por Sr Do Vale








De repente os blogs que eu freqüento foram invadidos por uma boa onda, a de dedicar prêmios e selos que ressaltam o valor daquilo que fazem em prol da Cultura e das Boas Idéias.
O Pântano Elétrico também foi alvo do Prêmio Dardos e agora também recebeu o Selo 100% Intradutível, oferecido pelo camarada Pirata, do blog Pirata Do Rock, e também o Prêmio Carmim, criado pelo Sr do Vale & Cia., do blog Partículas do Pessoal.
Agradeço aos amigos e, mais uma vez, fico honrado, lisonjeado e envaidecido – qualquer hora dessas vou acabar acreditando que estou podendo! rsrsrsrsrsrsrs
Mas agora tem um porém: como já ofereci o Prêmio Dardos para os meus blogs preferidos e acho que seria justo oferecer esses outros prêmios também para eles, vou quebrar essa corrente, somente para não ficar me repetindo e, também, para não ser injusto com outros blogs que eu acho que também mereceriam ganhar todas essas honrarias.
Na verdade, acho que todos nós, blogueiros e freqüentadores, deveríamos ganhar esses prêmios todos, sem distinção, já que transformamos esses nossos ‘hobbies’ em elos de uma grande corrente de Cultura, Arte e Amizade.
Então, galera, um brinde a todos nós - sintam-se premiados!
Valeu!

quinta-feira, 5 de março de 2009

QuintAlive

A galera do blog Seres da Noite criou essa postagem temática chamada QuintAlive, que, logicamente, é dedicada aos discos gravados ao vivo. O mais bacana é que eles resolveram convidar os amigos de outros blogs para colaborar com suas próprias indicações; essa aqui foi a minha contribuição para a série, que você também pode conferir direto lá no Seres da Noite; só vou acrescentar uns pequenos comentários.



Jimmy Page & The Black Crowes
- Live At The Greek (2000)




Discaço! Tanto os Corvos Pretos quanto o Sr. Jaime Página estão afiadíssimos! Um comentário que diz muito sobre esse disco foi o de um amigo meu que, depois de muita fumaça, virou pra mim e disse: ‘...meu irmão, o Bonham bate muito!’ rsrsrsrsrs




Led Zeppelin - The Song Remains The
Same (1976 + Re-Edição de 2007)




Aqui, com o verdadeiro Bonham... rsrsrsrs Estou disponibilizando as duas vesões desse álbum: a original, de 1976, e a versão de 2007, que traz algumas músicas gravadas no mesmo Madison Square Garden, porém em uma noite diferente das apresentadas no disco original, e, também, todas as outras músicas apresentadas no show que ficaram de fora anteriormente. Eu prefiro a 'No Quarter' do original...





Queen - Live Killers (1979)





O Queen, ao vivo, era uma das bandas mais poderosas de todos os tempos – também, eles tinham o melhor entertainer que já surgiu nessas praias roqueiras: Freddie Mercury. Se a versão de ‘We Will Rock’ que abre o disco fosse a única música desse ábum, já tava valendo. rsrsrs
Eu já tinha postado esse disco aqui, com bitrate mais baixo, mas eu acho que o link já deve ter expirado...




Rush - Exit... Stage Left (1981)







Rush - Exit... Stage Left - Video Versio
n (1981)





A banda do meu irmão Gary e seus amigos Alex & Neil sempre mandou muito bem no palco e aqui eles estavam no auge. Se tivessem parado por aí, já tava ótimo! rsrsrs Mas ainda bem que continuaram, senão eu nunca os teria visto... rsrsrsrsrs
Quando o CD foi lançado, suprimiram a faixa ‘A Passage To Bangkok’, que fazia parte do LP original; como ela posteriormente foi incluída na coletânea ‘Chronicles’, eu resolvi incluí-la aqui, de acordo com a ordem original das músicas no LP. De quebra ainda vai o áudio da versão VHS desse álbum.





Yes – Yessongs (1973)






É impressionante como esse disco conseguiu captar o que era o Yes ao vivo, mesmo com alguns barulhos inoportunos e pequenos erros dos músicos, além de músicas diminuídas e/ou estendidas e, é claro, o quanto cada um deles dava tudo de si em seus instrumentos. Totalmente clássico!


Links (7,06kb) - Sharebee