segunda-feira, 17 de novembro de 2008
O Bom Homem Do Violino
Jerry Goodman - It's Alive (1988)
Enquanto a maioria das pessoas associa Jean-Luc Ponty ao violino (ou vice-versa) tocado no rock ou no jazz-rock, para mim Jerry Goodman é O CARA do violino.
Principalmente, porque foi ele que ouvi tocando antes de todos os outros, através do álbum ‘Birds Of Fire', clássico do Mahavishnu Orchestra, que me foi apresentado pelo meu irmão, quando eu ainda era um moleque de 11 ou 12 anos. Só então eu fiquei sabendo que dava pra se tocar rock (e qualquer uma de suas inúmeras vertentes) com o violino. Foi só depois, também, que vim a conhecer os trabalhos de Jean-Luc Ponty, Kansas, PFM e Dixie Dregs, todos recheados de solos desse instrumento. Hoje em dia ele é um dos meus dois violinistas preferidos, junto com Mauro Pagani.
Jerry Goodman começou sua carreira no The Flock (antes era roadie da banda!) e logo se transformou num requisitado músico de estúdio, até conhecer John McLaughlin, nas gravações de ‘My Goal’s Beyond’, e se tornarem amigos. Essa amizade resultou na reunião de forças com os outros excelentes músicos (Jan Hammer, Billy Cobham e Rick Laird) que formaram a Mahavishnu Orchestra.
Desde então, com a fama consolidada, Jerry Goodman vem se dedicando a tocar em colaboração com vários músicos e grupos e, também, a compor trilhas sonoras de filmes. Ele já tocou em discos e ao vivo com Dixie Dregs, Shadowfax, Toots Thielemans, Styx, Jordan Rudess e Derek Sherinian, só pra citar alguns.Sua carreira como artista solo durou em torno de quatro anos e rendeu três discos: ‘On The Future Of Aviation’ (1985), ‘Ariel’ (1986) e ‘It’s Alive’ (1987), sendo que este último é o que estou disponibilizando aqui. No álbum, Goodman se cerca de excelentes músicos para mostrar algumas de suas principais composições e o tema da série de TV Perry Mason. Os músicos aqui presentes são: Kraig McCreary (guitarra), Fred Simon (teclados), Jeffery Vanston (teclados), Bob Lizik (baixo) e Jim Hines (bateria). O álbum traz um fusion caprichado, cheio de solos de violino, guitarra e teclados; não é uma daquelas obras geniais, nem nada disso, afinal não é essa a proposta, mas é um disco onde podemos perceber que os músicos estão se divertindo, o que passa um clima espontâneo e descontraído.Eu nunca vi esse disco disponível para download, então aproveitem, porque foi ripado nos costumeiros VBR 224/320 e incluí o encarte completo.
It’s Alive
10 faixas, VBR 224/320
Parte 1 (65,30mb) – Sharebee
Parte 2 (59,09mb) – Sharebee
Assinar:
Postar comentários (Atom)
14 comentários:
Maddy, este eu quero ouvir dacapo.
Salve Maddy,
Conheci indiretamente o Goodman através do Flock. Arranjei uma bolacha do Flock numa permuta de discos entre colegas que gostavam de prog. Estranhei a falta de guitarras, mas gostei bastante do violino vigoroso da banda. O encarte era ultra lacônico e nem o nome dos membros continha... e nem me recordo o nome do trabalho, mas ficou na memória a novidade do violino no prog... ... depois veio Mahavishnu e outros... mas aí é outra história. Vou baixar e por na vitrola. Abç Lelo
Mr Valleyman,
manda ver, meu camarada!
Saaaalve, Lelo!
O som aqui é bem diferente do The Flock ou do Mahavishnu, é um fusion mais comportado, mas de extrema qualidade.
Antigamente a falta de informações sobre as bandas era braba, não era essa moleza de hoje, não é mesmo? rsrsrsrs Pra não perder grana dando tiros no escuro, eu só comprava meus discos nas lojas que me deixavam ouví-los; mas confesso que já comprei muitos discos só pela suas belas capas... rsrsrsrs
Abraços pra todos.
Valeu!
ML
No momento não consegui fazer o download...bugs temporários... ¬¬.
Bat Kiss.
Comprei esse disco na época do lançamento e ainda hoje costumo ouví-lo, é D+. O que me surpreende é vc, o cara que diz não gostar de discos gravados ao vivo, estar postando isso. Creio que vc está começando a ver que é uma herança dos anos 70, pois naquela época a tecnologia não era tão evoluida como atualmente. Hoje em dia há discos ao vivo tão bons quanto os melhores trabalhos em estúdio. Alguns gravados de forma bem simples. Nada como a evolução!!
O José Loki Pontinha é bão, mas Goodman é good para cacete, gosto de vários trabalhos dele, entre os meus favoritos está o disco com o Jan Hammer (Like Children de 1974), que é fodassa!
http://rapidshare.com/files/163043492/Jerry_Goodman___Jan_Hammer_-_Like_Children__1974.rar
E o recente trabalho que ele fez com no Marc Klock Group chamado Tentacle Dreams (2008), é fantástico. A capa do disco é uma merda, mas som é muito bom. Olha aí:
http://rapidshare.com/files/156158379/Klock.rar
Pass: mistical12x
Confere, principalmente esse último e depois me conta.
Abraço,
WOODY
Queridíssima BatSobrinha,
joga um inseticida nos bugs! rsrsrsrsrs Se continuar com problemas, entre em ontato, OK?
Véi Woody!
Cara, sensacional! Vou baixar agora esse Tentacle Dreams - Valeu pelo presente e pela presença! O Like Children eu já tenho em mp3.
Quanto aos discos ao vivo, bem, não sou tão radical assim. A questão não é tanto quanto à qualidade da gravação, às vezes atrapalha, tudo bem, mas não é só isso; depende de vários fatores. Por exemplo: eu sou completamente fanático pelo Rush e o Different Stages não "desce" de jeito nenhum, é super bem gravado, mas também tem overdubs bagarái! Assim não pode, assim não dá! rsrsrsrsrs Em compensação, tem aquele disco bônus, com um show das antigas, que ficou sensacional!
No caso desse do Goodman, especificamente, eu sou muito fã do cara e foi o único CD dele que encontrei pra comprar... rsrsrsrsrs
Abraços pro camarada, beijo pra sobrinha.
Valeu!
ML
Grande Marcello...
Voy a conferir y luego te doy mi opiniòn, aunque tengo mucha confianza en tu buen gusto, asi que bajo sin miedo : )
Saludos
Graaaaaaaande Franck!
Agradeço pela sua confiança! rsrsrsrs
Acho que você vai gostar, mas depois passe aqui pra me dizer o que achou, OK?
Saludos!
Valeu!
ML
Não conheço o cara, mas também não sou um fã de discos ao vivo, hummmm um dilema a ser enfrentado rs
Faaaaala, Diegão!
Manda ver no download! Dá uma chance pro cara porque o disco é dos bão.
Valeu!
ML
Show!!!!!!
O blog do hebag foi banido!????
Graaaaaaaande Rocha!
Quem é vivo sempre aparece! rsrsrsrs
Mestre Hebag agora está em novo endereço, veja aí na lista de links, agora ele é o Dead Man.
Um abraço, meu camarada.
Valeu!
ML
Camarada Marcello!! Estou voltando aos poucos ao mundo blogístico esses dias. Com o passar desse ano eu dei chances a alguns discos ao vivo. Em muitos casos, como o pessoal falou aí em cima, é até melhor q os de estudio. Só que anos 70 ao vivo é russo! Quando alguém fala disso eu me lembro do Pink Floyd tocando Animals ao vivo. Putz!! Vai estragar o disco assim lá no inferno. Só dou desconto por causa do excessivo consumo de drogas. hehehe Sorte q o disco é uma pérola. Agora, hj em dia, ao vivo tá crescendo no meu conceito. Depois de divagar vou baixar pq o q é postado aqui merece um espaço no HD com certeza. Abração!
Graaaaande Rodolfo!
Cara, agradeço pela confiança! rsrsrsrsrs De qualquer maneira, é o que sempre digo: não gostou? Lixeira!!! rsrsrsrs
Como o Woody lembrou, eu nunca fui muito fã de discos ao vivo, mas tem uns que gente tem que tirar o chapéu. Imagine se eu nunca escutasse o The Song Remains the Same e perdesse aquele magnifíco solo de guitarra em No Quarter? Minha vida não seria a mesma! rsrsrsrs E o que seria do Allman Brothers sem os discos ao vivo com suas jams espetaculares e improvisos surpreendentes? Por aí vai. O tipo de disco ao vivo que eu menos gosto, na verdade, não é o mal gravado, mas aquele em que a banda se esforça tanto em tocar as músicas exatamente como fez no estúdio e acaba perdendo toda a espontaneidade.
Meu camarada, valeu pela visita, e vê se não some, carajos!!! rsrsrsrsrssrs
Abração!
ML
Postar um comentário