terça-feira, 2 de junho de 2009

O Pântano Eclético Futebol Clube (3)

Para a final da temporada de futebol na lama escalei um time bem bacana, com jogadores de peso e outros bem técnicos pra dar um equilíbrio geral.
Vamos nessa que o jogo é de campeonato e, você sabe, futebol é uma caixinha de surpresas e o plantel fará tudo que o ‘professor’ lhes pediu para conseguir mais uma vitória e trazer o caneco pra casa...

Alice In Chains – Jar Of Flies (1993)







Esse EP marca a entrada de Mike Inez (ex-Ozzy) no Alice In Chains e traz à tona a faceta acústica do Alice In Chains, num clima mais relax e tendo até o acompanhamento de cordas em algumas músicas. Prometia uma bela evolução no som deles, mas o disco seguinte, o auto-intitulado de 1995, foi uma decepção.
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Collective Soul (1995)








Rock dos bons com influências bem ecléticas, do pop ao hard e até algumas pitadas prog (até porque, pelo menos pra mim, em algumas músicas a voz de Ed Roland lembra um bocado a de Peter Gabriel). É um produto genuíno e de alta qualidade, que vicia rapidamente... rsrsrs
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David Bowie – Earthling (1997)







Bowie sempre foi um cara pra lá de antenado; na época de ‘Earthling’ o techno estava em alta e muita gente associou esse disco a essa ‘onda’ – ledo engano... Ele queria mesmo era dar um passeio pelo som industrial ao estilão do Nine Inch Nails, e esse disco comprova que seja lá em qual ritmo ou estilo Bowie se aventure, ele sempre será... David Bowie! O que já é bom demais!
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Godzilla – The Album (1998)








Esse disco vendeu muuuuuito, até eu acabei comprando o meu exemplar... Muita gente mete o malho na versão de ‘Kashmir’ do Puffy Daddy (ou qualquer outro nome que esse maluco tenha), mesmo com o aval do próprio Jimmy Page; se serviu pra apresentar o Zepp pra molecada já tá valendo. Apesar disso, o disco tem uma porrada de músicas boas; na verdade em sua maioria as músicas são muito boas, o que deixa essa trilha sonora bem acima da média geral de lançamentos do mesmo tipo.
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Gorillaz (2001)








Esse é outro que vendeu que nem água e conseguiu agradar marmanjos e crianças, seja por causa dos desenhos, ou pelo conceito em geral, outros simplesmente pela alta qualidade das músicas apresentadas. O disco é tão bom que, de uma certa maneira, acabou provocando o fim do Blur (se você estava em outro planeta nos últimos anos, dá uma pesquisada na Wikipedia; tem um link bem aí, ó).
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Wikipedia (inglês)

Howie B – Turn The Dark Off (1996)







Howie B é um músico e produtor escocês, que já trabalhou com artistas do calibre de Björk, Tricky e U2 (era ele quem abria os shows da turnê ‘PopMart’, inclusive aqui no Brasil). Esse disco é bem eletrônico, do tipo difícil de rotular, e é totalmente excelente, daqueles que quanto mais se ouve mais se gosta. Dê-se essa chance.
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Kraftwerk - Tour De France Soundtracks (2003)







E pra continuar na eletrônica, os ‘pais’ da criança em sua última criação original, a trilha sonora que fizeram para um dos eventos esportivos mais populares da Europa, a competição ciclística ‘Tour de France’.
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Prodigy – The Fat Of The Land (1997)







A homogênea e certeira mistura de rock pesado, techno, punk, eletrônica, bateria acústica, loops, guitarras pesadas e toda a energia dos vocalistas Keith Flint e Maxim Reality transformaram esse disco num clássico absoluto. Entre as minhas preferidas está ‘Narayan’, que conta com os vocais de Crispian Mills (Kula Shaker). Um dos melhores shows que eu já fui; com honras.
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Tá Na Área – Futebol Pop (2000)







Graças a mudança aqui em casa eu achei esse disco (estava esquecido no fundo de um armário), senão já o teria postado antes, porque é mais do que oportuno ao tema dessa série de postagens; é uma coletânea de versões exclusivas de músicas apresentadas no programa de futebol ‘Tá Na Área’ (do canal SporTV), entre os anos de 1999 e 2000, por vários artistas brasileiros, entre eles Max De Castro, Jorge Mautner, Caboclada, Rumbora, The Funk Fuckers, Squaws, Otto e mais uma galera bem bacana, o resultado é bem divertido.

Tom Petty – Full Moon Fever (1989)







Free Fallin'’, a música que abre ‘Full Moon Fever’, é uma das que eu escolheria pra levar pra uma ilha deserta (rsrsrsrs), perfeita em todos os sentidos. Foi por causa dela que comprei esse disco e acabei ganhando, ‘de bônus’, uma coleção de ótimas músicas com o certificado Tom Petty de qualidade. Discaço, indicado pra toda e qualquer hora do dia, em qualquer estação, em ilhas desertas ou em qualquer canto do mundo. Além de tudo, eu sou roxo de inveja da Rickenbacker de dois braços que ele empunha em uma das páginas do encarte... rsrsrsrs
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The Wallflowers – Bringing Down The Horse (1996)







A banda do filho do Bob Dylan. Assim poderia ter ficado para a posteridade a banda The Wallflowers, mas os caras fizeram um sucesso danado com esse disco – que, aliás, contraria a velha máxima de o segundo disco ser pior do que o primeiro. Graças à dois grandes hits (‘One Headlight’ e ‘6th Avenue Heartache’), foi um sucesso de vendas; também fez sucesso entre a crítica especializada e com a mulherada, que ficou alvoraçada com o gajo bonitão filho do feioso quase-fanho (rsrsrs).
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Aproveitem, porque tá tudo ripado em VBR 224/320 e com encartes completos incluídos.

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4 comentários:

Edson d'Aquino disse...

Caraca, irmãoSinho, dessa vez vc me surpreendeu mesmo!
Tirando o Howie B e o do Tá na Área, tenho todos estes maravilhosos trabalhos aí. A minha surpresa vai para a inclusão do 2º cd da Collective Soul, uma excelente banda que acompanho desde o primeirão 'Hints Allegations...'(cheguei a comprá-lo ainda em vinil!) e tenho a discog (excetuando o último pois não teve edição nacional) toda original. É uma banda que conseguiu pouquíssima repercussão por aqui -apenas 'Shine' do 'Hints...' teve alguma aceitação- mas é um bandaço liderado por um cracaço chamado Ed Roland, grande compositor, arranjador e produtor e que tem uma base sólida de fãs por todo o EUA. É pop rock com cérebro e excelente DNA. Tenho até o excelente vídeo de um concerto em que tocam com uma sinfônica formada só por competentíssimos adolescentes e jovens e nota-se estar sendo difícil para estes se manter sentados e executando suas partes. Tá decidido: em breve a discog da Collective Soul no G&B.
Cara, por essa eu não esperava.
[]ões

Marcello 'Maddy Lee' disse...

Faaaaaaaaaaala, hombre!!
Se eu consegui te surpreender já valeu todo o post! Mesmo que eu não tenha entendido o porquê da surpresa... rsrsrsrsrs Se foi só por causa do disco do Collective Soul talvez você fique ainda mais surpreso por eu ter outro disco deles, o Disciplined Breakdown (que eu acho bem marromeno).
Já que você se inspirou a ponto de resolver postar toda a discog dos caras, então aproveita esse link aí e ainda vou upar o outro pra você, OK?
Quero ver esse DVD, deve ser bem bacana.
Abração!
Valeu!
ML

Anônimo disse...

Bicho, como eu amo esse Bringing Down The Horse do Wallflowers, e o melhor é que paguei merreca nele uns anos atrás :D

Marcello 'Maddy Lee' disse...

Faaaaaaaaaaala, bicho! rsrs
Eu também paguei uma merreca nesse disco, pois o comprei num saldão de usados por US$ 2,99.
Desculpe a demora pra te responder, ams passei uma semana enlouquecida no Rio.
Se você ainda não tem esse do Collective Soul e o do Tom Petty, cai dentro, porque tenho certeza que você vai se amarrar.
Abração!
Valeu!
ML