domingo, 5 de setembro de 2010

Hypnos 69

Hypnos 69 é uma banda belga, formada pelos irmãos Steve Houtmeyers (vocais, guitarras e efeitos) e Dave Houtmeyers (bateria, percussão, efeitos e teclados) mais Tom Vanlaer (baixo, teclados) em meados dos anos 90. O primeiro álbum, ‘Timeline Traveller’, foi lançado em 2002 e, logo em seguida, Steven Marx (saxofones e teclados) se uniu ao trio. Este mesmo álbum foi relançado em 2006, porém com intervenções adicionais de Marx – o que aconteceu foi que, simplesmente, foram adicionados alguns saxofones e teclados às faixas gravadas em 2002, sem nenhum acréscimo do trio original.

Graças a esse relançamento é que atrasei o máximo que pude essa postagem. Explico: sem exceção, TODOS os links que encontrei para baixar as versões de 2002 e 2006 eram de álbuns absolutamente iguais. Li em uma resenha que na música-título o saxofone tem algum destaque, mas ou meus ouvidos estão muito, muito ruins, ou então, caros amigos, todas as pessoas que disponibilizaram este disco para baixar nunca o escutaram com a atenção devida – ou seja, não encontrei essa tal versão de 2006; mas, de qualquer maneira, upei os álbuns conforme achei na rede, para que vocês possam tirar suas próprias conclusões.

Quanto ao som da banda, não tem errada: quem curte bandas como Witchcraft, Siena Root, Black Bonzo, The Brimstone Solar Radiation Band, Anekdoten e muitas das que já postei aqui no blog ultimamente, das que tem um ‘apelo’ setentista, bem, eu só posso dizer que, quem ainda não conhece o Hypnos 69, vai chapar geral! Os caras são excelentes músicos, compositores e arranjadores, que se destacam tanto nos improvisos quanto nas convenções, especialmente o guitarrista Steve Houtmeyers, que se utiliza de timbres típicos dos 70 e que sola com muito feeling e sem as ostentações guitarrísticas que ficaram tão em voga desde os 80. Vale dizer que todos os teclados utilizados são daqueles antigões, o que hoje chamam de vintageMoog, Hammond, Fender Rhodes, etc. Tudo isso contribui para que o Hypnos 69 esteja entre aquelas melhores bandas dos 70 que nasceram nos 90... rsrsNo começo o Hypnos 69 era meio que uma jam band, que tocava stoner rock extremamente psicodélico, com um jeitão boogie e southern; com o tempo muitas outras influências foram agregadas à banda, sem nenhum pudor e sempre com excelentes resultados, seja num space rock bem ao modo do Hawkwind ou numa psicodelia SydBarretiana e, até, o mais puro rock progressivo. Hoje, o som está mais pra um hard prog psicodélico, o que parece ser uma evolução natural, bem de acordo com o que vêm fazendo desde o início da carreira. ‘Legacy’, lançado ainda neste ano é um dos meus candidatos ao melhor disco de 2010 e, potencialmente, ao melhor trabalho da banda.
Estou disponibilizando aqui os 5 álbuns originais, mais o primeiro lançamento da banda, um EP, de 2000, chamado ‘Wherever Time Has Shared It's Trust’; também o álbum que baixei como sendo a tal versão de 2006 de ‘Timeline Traveller’.


Como vocês podem notar, eu ando meio afastado não só daqui d’O Pântano, mas também dos blogs amigos e dos comentários em geral. O caso é que ando ocupadaço bagarái à beça e, de antemão, peço desculpas por minha ausência e por meus atrasos passados, presentes e futuros, mas garanto que sempre que eu arrumar uma brecha, estarei aqui: não abandonarei o blog, nem os caros amigos & amigas e os demais anônimos que prestigiam O Pântano Elétrico; só ficarei um pouco sumido.

No mais, baixem essas maravilhas, divirtam-se sem moderação, comentem e aguardem por uma nova postagem não muito em breve... hehehe

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P.S.: por último, mas nem por isso menos importante, agradeço ao meu irmãoSinho Edson D'Aquino, comandante-em-chefe da birosca mais conhecida como Gravetos & Berlotas, que fez um belíssimo trabalho de remasterização do EP 'Wherever Time Has Shared It's Trust', retirando todos os estalos e demais barulhos do LP - valeu, El Berlota, valeu!!

ATUALIZAÇÃO
(em 19/07/12) 
Nada melhor do que informações oficiais para acabar com a dúvida. Consegui o encarte do disco 'Timeline Traveller' e, nele, numa nota escrita pelo próprio Steve Houtmeyers, é esclarecido que o nome do saxofonista e tecladista Steven Marx foi adicionado simplesmente por fazer parte da banda no momento da reedição do álbum, e que Marx não teve qualquer participação neste disco, ao contrário do que li e referi no texto àcima.
Nesta autalização eu incluí mais material das artes dos álbuns, sendo que alguns têm o encarte completo. Aproveitem!

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