quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

FIM

Galera, é isso. Enfim, finalmente é o fim.

O mundo acabando ou não (rsrs), aqui termina essa "saga".

Os motivos são muitos, mas o principal é que já não tenho mais vontade de continuar com isso aqui, perdi o interesse quase que totalmente; acho que já deu o que tinha que dar, foi, that's it, finito, c'est fini, fim.

Agradeço por tudo e agradeço por nada.

"See you on the other side"

"Close the doors / put out the light"

"So long, farewell, auf Wiedersehen, goodbye"

"This is the end, my only friend, the end"









quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Beth Orton

Esta postagem é, na realidade, uma atualização, já que em 30/04/2009 (sob o título 'A Artesã da Canção') eu postei aqui a discografia dessa maravilhosa cantora, compositora e instrumentista, da qual sou fã confesso e extremado – depois de tanto tempo e de tantos entreveros, os links já estão todos expirados ou foram deletados. Aproveitei que após longos, muito longos, longuíssimos 6 anos de silêncio fonográfico, foi lançado muito recentemente o belíssimo e totalmente excelente álbum 'Sugaring Season' - para mim já figura entre os melhores discos do ano e, provavelmente, o melhor lançamento de folk, folk/rock. Deixo com vocês, então, a postagem original (abaixo), devidamente atualizada.
Beth Orton ficou conhecida no começo de sua carreira por ter participado no disco ‘Exit Planet Dust’ da dupla de música eletrônica The Chemical Brothers (na faixa ‘Alive Alone’) e, também, por fazer um som que ganhou o insólito rótulo (sempre tem um rótulo...) de ‘folktronica’, justamente por misturar música folk com batidas eletrônicas (dãããã... rsrs), tendendo ao trip-hop.
Na verdade, essa mistura só está presente assim mais evidentemente em seu primeiro disco, ‘SuperPinkyMandy’, lançado somente no Japão, que foi produzido por William Orbit (que era o namorado dela, na época), logo após a contribuição de Orton em seu disco 'Strange Cargo III'. A partir de ‘Trailer Park’, que ela considera como seu verdadeiro primeiro disco solo, ela se dedicou ao folk com pitadas de rock e pop, tendo, em poucas canções, uma ou outra batida eletrônica.
A música dessa inglesa de Norwich é aparentemente simples, mas suas composições têm tanto sofisticação quanto beleza, o que acabou conquistando muitos artistas relevantes, sendo que vários deles chegaram a participar em seus discos, como Ben Harper, Terry Callier, Ryan Adams, Ben Watt (Everything But The Girl), Johnny Marr, Emmylou Harris, Jim Keltner, Jim O’Rourke e M Ward.

Eu tive o prazer de assistir a um pequeno show dela, bem no início da carreira, e desde então virei fã, não só pela aparência da menina (rsrsrs) e pela sua voz deliciosa, ou pelo belíssimo exemplar de violão Gibson que ela estava tocando (rsrsrs), mas principalmente pelo seu talento em construir melodias e canções, daquele tipo que dá vontade de cantar junto o show inteiro. Aliás, suas canções tem mesmo esse apelo: o de nos convidar a cantar e refletir sobre suas letras. Beth Orton é uma verdadeira artesã da canção.

Os discos que estou disponibilizando aqui são esses:

. ‘SuperPinkMandy’ (1993) – Esse CD era bem raro de se encontrar, já que somente 5.000 cópias foram editadas, mas graças ao sucesso dos outros discos ganhou uma nova edição. É o que tem a maior quantidade de elementos da música eletrônica.
. ‘Trailer Park’ (1996) – Foi indicado em duas categorias do Brit Awards (Melhor Revelação e Melhor Artista Feminina) e o single de ‘She Cries Your Name’ figurou no UK Top 40; com esse álbum ela também ganhou o Mercury Prize.
. ‘Best Bit’ EP (1997) – Conta com a participação de Terry Callier em duas canções (‘Dolphins’ e ‘Lean On Me’)
. ‘Live At Sessions At West 54th’ (1998) – Este não é propriamente um CD, mas o registro de áudio da apresentação no programa americano de TV chamado Sessions At West 54th. Se não me engano, uma ou duas faixas estão com pequenos problemas, mas que não chegam a comprometer totalmente a audição.
. ‘Central Reservation’ (1999) – Algumas canções desse disco são levadas somente por voz e violão, em outras é acompanhada por Ben Harper (‘Stolen Car’ e ‘Love Like Laughter’) e Terry Callier (‘Pass In Time’), além disso, traz as participações de Dr Robert (da banda The Blow Monkeys) e Ben Watt (Everything But The Girl). Com este disco ela ganhou seu segundo Mercury Prize.
. ‘Concrete Sky EP’ (2002) – Na verdade, é o single que precedeu o disco 'Daybreaker'; essa canção, que é uma parceria dela com Johnny Marr, tem Ryan Adams fazendo a segunda voz e também tocando piano e guitarra.
. ‘Daybreaker’ (2002) - Este disco surgiu de 25 músicas que Beth gravou com sua banda em duas semanas, mais os trabalhos que vinha fazendo em parceria com Johnny Marr e Ryan Adams.
. ‘The Other Side Of Daybreak’ (2003) – Versões remixadas das músicas do disco ‘Daybreaker’.
. ‘Pass In Time: The Definitive Collection’ (2003) – Coletânea que traz os maiores sucessos, b-sides, participações em discos de outros artistas e algumas raridades.
. ‘Comfort Of Strangers’ (2006) – Gravado em apenas duas semanas, em New York, com o produtor e multi-instrumentista Jim O’Rourke e Tim Barnes (bateria e percussão)
. ‘Sugaring Season’ - após um hiato de 6 anos, finalmente um novo álbum! E que belo álbum! Agora é rezar aos deuses do Olimpo musical que ela não volte a ficar tanto tempo longe dos estúdios!
. Extras – Reuni aqui algumas colaborações e participações que não constam nos discos disponibilizados.
Divirtam-se!

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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Grobschnitt


A postagem que fiz em 19/03/2009 sobre o Grobschnitt é, de longe, a mais acessada; também, a que teve mais downloads de seus discos, até que os links foram detonados. Aproveitando que consegui vários outros lançamentos, faço agora uma mega atualização.

Estúdio

1972 - Grobschnitt
1974 - Ballerman
1975 - Jumbo
1977 - Rockpommel's Land
1979 - Merry-Go-Round
1981 - Illegal
1982 - Razzia
1984 - Kinder + Narren
1987 - Fantasten

 Ao vivo

1978 - Solar Music - Live
1978 - Solar Music - Live (Re-Issue) - com a apresentação completa, sem cortes.
1978 - Live At Dortmund (Rockpalast)
1980 - Volle Molle
1985 - Sonnentanz (Live)
1989 - Last Party (Live)
2008 - Grobschnitt 2008 Live
2010 - Grobschnitt 2010 Live

Série Die Grobschnitt Story

1994 - Die Grobschnitt Story 1
1998 - Die Grobschnitt Story 2
2001 - Die Grobschnitt Story 3 - The History Of Solar Music Vol. 1
2002 - Die Grobschnitt Story 3 - The History Of Solar Music Vol. 2
2002 - Die Grobschnitt Story 3 - The History Of Solar Music Vol. 3
2003 - Die Grobschnitt Story 3 - The History Of Solar Music Vol. 4
2003 - Die Grobschnitt Story 4 - Illegal Live
2004 - Die Grobschnitt Story 3 - The History Of Solar Music Vol. 5
2004 - Die Grobschnitt Story 5
2006 - Die Grobschnitt Story 6 - Rockpommel's Land And Elsewhere...
2010 - Die Grobschnitt Story 0

Série de álbuns ao vivo lançados pela Silver Mint Records

2007 - Live Hagen 1971-1
2007 - Live Plochingen 1976-1
2007 - Live Bielefeld 1977-1
2007 - Live Bielefeld 1977-2
2007 - Live Donaueschingen 1981-2
2007 - Live Dusseldorf 1983-2
2008 - Live Emden 1979
2008 - Live Wesel 1979-2
2008 - Live Osnabrück 1981-2


Esta série de discos da Silver Mint Records tem mais alguns lançamentos, mas esses foram os únicos que consegui achar na rede. Provavelmente todos eles foram baixados do blog Sakalli, mas, se não me engano, os links de lá já foram deletados. Estão aí também os dois ao vivo mais recentes, lançados em 2008 e 2010, respectivamente, e também a compilação ‘Die Grobschnitt Story 0’, recheada de gravações raríssimas e seminais, anteriores ao primeiro disco. Procurei acrescentar o máximo possível de capas e encartes; alguns estão bem completos. Ao todo são quase 6 gigabites (!) de arquivos em bitrates variados.
No mais, caros e caras, espero que vocês façam valer todo esse esforço com ao menos um agradecimento...


Link para a postagem original – “O Teatro Do Corte Brutal

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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

The Pineapple Thief

Eu já havia postado os álbuns desta banda em duas ocasiões, uma em 2009 e outra em 2011. Agora, aproveitando que todos os links já expiraram (ou foram deletados) e, principalmente, que foi lançado um novo álbum, faço essa nova postagem, reunindo a discografia completa desta que é uma das preferidas da casa: The Pineapple Thief.
O disco novo se chama “All The Wars” e foi lançado em edição especial, contendo, além do álbum em si, um CD com versões acústicas, batizado como “More Wars: The Acoustic Sessions”. Quem quiser baixar somente esse álbum, vá ao Plano Z utilizando o sistema de teletransporte, clicando aqui.

Abaixo, a lista dos discos disponibilizados, em ordem cronológica:

1999 - Abducting The Unicorn
2002 - 137
2003 - Variations On A Dream
2003 - 8 Days
2003 - Live 2003
2005 - 12 Stories Down
2005 - 8 Days Later
2005 - 10 Stories Down
2006 - Little Man
2007 - What We Have Sown
2008 - Tightly Unwound
2009 - Shoot First EP
2009 - The Dawn Raids (Part 1) EP
2009 - The Dawn Raids (Part 2) EP
2010 - Someone Here Is Missing
2010 - Someone Here Is Live
2010 - Show A Little Love EP
2012 - All The Wars

Abaixo, os links para as postagens anteriores, para aqueles que se interessarem:

Bruce Soord – O Ladrão De Abacaxis
The Pineapple Thief (Atualização)

No mais, caríssimos e caríssimas, divirtam-se sem moderação!

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domingo, 19 de agosto de 2012

Ankh

Ankh é uma banda polonesa, formada no início da década de 90 do século passado; seus principais membros são Piotr Krzeminski (guitarras e vocais), Michal Jelonek (violinos e teclados) e Krzysztof Szmidt (baixo); além destes, o baterista Adam Rain, que entrou para banda, definitivamente, antes de gravarem o álbum “...Bedzie Tajemnica”, de 1998. A virada do milênio trouxe mudanças significativas para o Ankh, já que o violinista Michal Jelonek se afastou, amigavelmente, e seu xará, o guitarrista (também tecladista e programador) Michal Pastuszka foi adicionado à trupe. Junto com Pastuszka veio também uma mudança sonora, já que elementos eletrônicos foram incorporados e as letras passaram a ser em inglês, em vez do polonês. Inicialmente, a banda se caracterizava por misturar elementos variados de forma muito homogênea, mesmo que certas músicas tendessem a dar ênfase a características mais específicas, como a música clássica, metal, psicodelia, hard rock setentista e um pouco de jazz, folk e música folclórica típica dos países do leste europeu, tudo costurado, é claro, com a mais absoluta música progressiva. Já o último disco, mesmo com a já dita adição de elementos eletrônicos, apresenta grande influência do King Crimson pós “Red”.
Uma grande curiosidade sobre o Ankh é a importância do Brasil em sua história, já que os próprios músicos admitem que o show mais marcante, talvez o melhor que já fizeram, foi justamente o realizado no Rio ArtRock Festival, no ano de 1999 (que rendeu o disco “Cachaça”, lançado em 2007) onde, inclusive, fizeram uma versão especial da faixa “Enosz”, com a letra vertida para o português (o que, claramente, conquistou de vez a platéia presente).
De acordo com o que pesquisei, a banda tinha a intenção de lançar mais um disco de estúdio no final de 2008, mas como já se passaram quatro anos e nada aconteceu e, também, pela total falta de informações, eu suponho que esta excelente banda teve seu fim; infelizmente, porque nos legaram várias preciosidades, já que todos os discos que lançaram são bem acima da média, com vários, muitos, muitíssimos momentos de perfeição.
Todos os discos que estou disponibilizando aqui foram ripados em 320kbps de meus (recém-adquiridos!) CDs originais, dos quais também escaneei os encartes completos, com exceção do álbum auto-intitulado, de 1994, que acabei conseguindo nesses dias, através de torrent, e que contém duas faixas extras, mas infelizmente só tem a arte frontal da capa.
Ficou faltando o “Live In Byton ‘95”, se alguma boa alma quiser retribuir o favor e deixar um link nos comentários, ficarei mais do que feliz em atualizar esta postagem posteriormente.
No mais, o de sempre: divirtam-se sem moderação!

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quinta-feira, 26 de julho de 2012

Anyone's Daughter

Essa banda é aquela que confirma que toda regra tem uma exceção: em plena virada da década de 70 pra de 80, quando todas as maiores bandas de rock progressivo encontravam-se em processo de decadência, surgiu Anyone's Daughter, com um discaço de estréia, 'Adonis'.Era o ano de 1979 e Harald Bareth (vocais e baixo), Uwe Karpa (guitarras), Matthias Ulmer (teclados e vocais) e Kono Konopik (bateria) já vinham ralando desde '72, fazendo shows em pequenos lugares ou abrindo para bandas maiores. Aos poucos foram amadurecendo seu processo de composição e arranjos, tentando encontrar o seu próprio som, trazendo em sua bagagem influências das principais bandas progressivas, sejam elas alemãs, como Eloy ou Grobschnitt, inglesas, como Camel ou Yes, como também de outras nacionalidades, como Focus, Kayak, PFM ou Atoll. Mesmo tendo lançado seus principais discos no início da década de 80, eles conseguiram se livrar do rótulo 'neo-progressivo', não só por estarem na ativa por mais tempo, mas também por sua proposta musical não ser compatível com o que se convencionou relacionar a este subgênero.

As contradições envolvendo a banda não param por aí. Em seu segundo disco, auto-intitulado, eles trazem músicas com arranjos um pouco mais simples, com um levíssimo apelo pop, mas sem deixar de lado o lado mais complexo inerente ao gênero. Nessa época já tinham alcançado sucesso e fama pela Europa, inclusive tendo excursionado com Alexis Korner, que virou grande fã da banda. Eles poderiam, mas não se acomodaram e surpreenderam tanto o público quanto a crítica quando lançaram 'Piktors Verwandlungen'*, um disco conceitual, baseado na obra homônima de Hermann Hesse, onde não há sequer uma música cantada (somente declamações do conto), nem pausas entre as faixas; além de ser um disco gravado ao vivo, sem overdubs. Qual artista, em sã consciência, no auge de seu sucesso, dá uma guinada desse tipo em sua carreira? Isso vai contra todas as teorias malucas de gravadoras, críticos e afins; porém todas essas teorias não levam em conta o quanto de credibilidade um artista consegue somente por trazer ao mundo uma idéia original bem executada.No disco seguinte as contradições continuaram... Em vez de seguir a linha mais experimental do disco anterior, 'In Blau' é bem parecido com o disco de 1980, com músicas em formato similar, com a já consagrada marca da banda; mas dessa vez todas as músicas são cantadas na língua germânica, numa atitude de quase desdém pela indústria e pelo mercado mundial – assim, mais uma vez, eles demonstram sua forte personalidade e a qualidade de sempre nas composições e arranjos. O disco ainda traz a primeira mudança na formação da banda, já que o baterista Kono Konopik os deixou por motivos pessoais e foi substituído por Peter Schmidt.O Anyone's Daughter continuou em ótima forma e em 1983 lançaram 'Neue Sterne', o disco deles com maior apelo pop, talvez finalmente cedendo às pressões da gravadora; porém com canções de surpreendente qualidade e novamente com todas as letras em alemão. Logo no ano seguinte lançaram seu primeiro disco ao vivo, batizado simplesmente como 'Live', gravado durante a turnê de 'Neue Sterne'. Nesta turnê uma série de motivos levou a banda a se separar: problemas familiares, pressões da gravadora, desgaste de relacionamento entre os próprios músicos e com a equipe, entre outras questões particulares, o que ocasionou o fim da banda, bem ao seu estilo: contraditoriamente, no auge do sucesso.Depois da separação, Uwe Karpa e Matthias Ulmer convocaram Michale Braun (vocais e teclados), Andi Kemmer (baixo) e Goetz Steeger (bateria e vocais) para tentar dar prosseguimento à banda, mas o projeto naufragou antes mesmo de sair do porto e o pouco que produziram nesse período foram as cinco primeiras músicas do disco 'Last Tracks', de 1986, que ainda traz um biscoito finíssimo: 4 músicas de uma demo de 1977 que, apesar da baixa qualidade de áudio, mostra todo o potencial do que a banda viria ser no futuro, com ótimas composições.O tempo passou e graças ao interesse de outras gerações a música progressiva teve um tipo de revival na virada do século. Várias bandas voltaram às atividades e, então, depois de 14 anos, Karpa e Ulmer aproveitaram a oportunidade para reviver os velhos tempos; logo reformularam a banda, porém com uma proposta bastante diversa do passado. Em 2001 lançaram 'Danger World' com André Carswell (vocais), Raoul Walton (baixo) e Peter Kumpf (bateria), fazendo um som que mescla fusion, prog e hard rock, e se apresentaram por vários países, tocando tanto o novo material quanto alguns de seus antigos sucessos. Aproveitando a volta, foram lançados também, em 2001 e 2003, dois discos com antigos registros ao vivo. Em 2004 lançaram 'Wrong', que, como o anterior, nem de longe parece o Anyone's Daughter dos velhos tempos, porém como a contradição é praticamente uma marca registrada da banda, se esquecermos o nome da banda e ouvirmos o disco sem preconceitos, sem idéias pré-concebidas e sem esperar pelo prog que os eternizou, até que o disco também é muito bom, muito acima da média dos auto-clichês que várias bandas de prog se tornaram. Finalmente, em 2006 lançaram um disco ao vivo que registra um momento especial da banda, com a formação de trio, com Ulme, Karpa e Carswell, que foi chamado simplesmente ‘Trio Tour’.Não sei bem se eles continuam na ativa, mas espero que sim, como também espero que eles continuem a nos surpreender – quem sabe no ano que vem eles lancem um disco com o rock progressivo mais puro, com a participação de todos os outros músicos que já deram suas contribuições à banda, quem sabe?... rsrs
Estou disponibilizando aqui a discografia completa da banda, com exceção do disco que lançaram em formato de trio, já que não o achei em lugar nenhum; a maioria tem encartes completos. O disco “Adonis” teve uma edição especial em que a faixa principal, dividida em 4 partes, foi editada desta forma, em vez de um único arquivo, além de trazer, também, mais duas faixas extras (“The Taker” e “The Warship”) – as duas versões estão aqui.
Para finalizar, uma pequena nota pessoal: para continuar o quesito 'contradições', eu, que não sou muito fã de discos ao vivo, como todos já devem saber, tenho entre os meus preferidos do gênero dois do AD: 'Piktors Verwandlungen', não só por ser também um disco de inéditas, mas pela altíssima qualidade do material, e 'Live', onde eles mostram que em seus shows a improvisação também tem vez e que sabiam aliar momentos de leveza a momentos de puro vigor.
Esta postagem foi feita originalmente em 15 de dezembro de 2008, sob o título “A Exceção da Regra”, quando eu ainda não tinha a discografia completa; desta forma, já que estou re-upando vários links que foram deletados durante todo esse processo (a queda do Sharebee há algum tempo e, mais recentemente, do MultiUpload) resolvi refazer a coisa toda, só pra tudo ficar um pouco mais organizado. No mais, carissississsississíssimos amigos, freqüentadores anônimos e visitantes em geral, só há mais duas coisas a serem ditas: divirtam-se e comentem!

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*Piktors Verwandlungen’ é um conto de Hermann Hesse, ilustrado pelo próprio que, além de escritor, também se dedicava à pintura de aquarelas.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Slim Cessna’s Auto Club

Slim Cessna’s Auto Club é uma banda de Denver, Colorado, EUA, formada em 1992 pelo cidadão que também está no nome da banda: Slim Cessna. Esse senhor aí é o maior responsável por tudo na banda, das composições ao conceito em geral, seja como o principal vocalista, arranjador, banjista e guitarrista.
Inicialmente a banda fazia um som que eu chamo de Country Punk, mesmo que sonoramente haja um mínimo de quase nada de punk, mas mais pela atitude em si, no sentido do “faça você mesmo” inerente ao movimento punk, já que os músicos são também responsáveis por outros aspectos que não somente tocar, já que muitos dos instrumentos que utilizam foram construídos por alguns deles, além da arte das capas, gravações em estúdio e, também, pela administração do próprio selo, entre tantos outros aspectos.
Até o álbum ao vivo “Jesus Let Me Down” (que inclusive traz músicas que constariam em álbuns posteriores) eles se dedicavam prioritariamente a fazer um country de raízes bem fincadas, com alguns aspectos de bluegrass, folk, gospel e rockabilly, mas, até hoje, a maior diferença está na temática das letras, que têm forte influência do cristianismo, mas com um olhar nem um pouco fanático, muitas vezes até contestador e, também, apocalíptico – o que os fez ganhar a ridícula alcunha de banda de gothabilly... -, além de abordarem temas da vida em geral, como bebedeiras, brigas, relacionamentos, corações partidos e muitos aspectos assim mais mundanos. Se existe o rótulo Alt-Country, Slim Cessna’s Auto Club talvez seja a banda mais significativa do gênero – ao menos é a mais radicalmente country e alternativa.
A partir do álbum “Cipher” (de 2008) o som ficou muito mais diversificado, ganhando tinturas de rock alternativo, blues, psicodelia e tudo o mais que venha às cabeças dos malucos. Os três últimos álbuns são verdadeiros tesouros musicais, os que eu mais gosto nessa excelente discografia, com momentos dignamente geniais.
Cessna pode ser a cabeça do grupo, mas nada aconteceria se alguns dos outros membros não tivessem tanta importância quanto ele, mesmo que por ali tenha rodado muita gente, já que muitos amigos e familiares costumam participar nos discos e nos shows. Entre tantos, devemos dar grande destaque a John Munly (às vezes creditado Munly Munly, que é um perfeito sideman para Slim Cessna, seja nos vocais, no banjo ou em outros variados instrumentos),  John Rumley (responsável por guitarras, lap steel, pedal steel, entre outros instrumentos, alguns que ele próprio fabrica), Lord Dwight Pentacost (multi-intrumentista) e Danny Pants Grandbois (baixista), já que estes são os membros mais constantes na trupe. 
Até bem pouco tempo atrás, eu gostava pouquíssimo, quase nada, de country music, e isso era devido a relacionar o gênero a artistas que, mesmo talentosos, pouco me agradam, talvez pela caretice americana, por ser uma coisa assim “mainstream”, por ter influenciado diretamente o breganejo brasileiro, etc, mas é claro que nunca ignorei figuraças como Johnny Cash, Hank Williams e Willy Nelson. Graças ao meu brodim Edson D’Aquino de los Gravetos & Berlotas, que me aplicou o excelente cantor e guitarrista Brad Paisley, resolvi deixar de lado os preconceitos e me aprofundar um pouco mais nesse gênero musical, o que foi totalmente excelente, já que andei descobrindo ótimos artistas e bandas, mesmo que com propostas totalmente diferentes entre si e, entre todos, Slim Cessna’s Auto Club está entre meus preferidaços. Sendo assim, estou disponibilizando aqui a discografia completa da banda, com o máximo de qualidade (bitrate) e dos encartes que pude encontrar na grande rede.
Só me resta dizer o de sempre: divirtam-se! E comentem!!!!!!

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quarta-feira, 6 de junho de 2012

SoundArcade

A Wikipédia informa: “A Letônia (em letão: Latvija), oficialmente República da Letônia (Latvijas Republika) é uma das três Repúblicas Bálticas. Limita a norte com a Estônia, a leste com a Rússia, a sudeste com a Bielorrússia, a sul com a Lituânia e a oeste com o Mar Báltico”.
Tradição dentro da cultura roquenrrou = 0. Mas foi lá que surgiu a SoundArcade, uma banda bem ao meu gosto, que mistura prog, hard & heavy, psicodelia, doom, stoner e metal, além de uma boa dose da música folclórica do país; nos últimos anos vem também incorporando elementos do que chamam de post-metal; tudo isto com uma pegada bem setentista, inclusive nas escolhas de timbres e pela gravação analógica. A formação original data de 2002, tendo à frente da banda o vocalista e multi-instrumentista Martins Abols, também principal compositor, mais Lauris Abele (guitarra), Raitis Abele (guitarra e bandolim), Ingus Kempaus (violino), Janis Zale (baixo) e Gints Spole (bateria).
 
O primeiro disco, ”12 Songs Of The Jackalope”, foi lançado em 2006, de forma independente, contando com algumas participações especiais de músicos daquele país. O violinista Ingus Kempaus só participou deste primeiro álbum e a partir de então Abols assumiu de vez os teclados, fazendo assim também as partes do violino nos arranjos. Não achei qualquer tipo de informação sobre o motivo da saída de Kempaus. Definitivamente como quinteto, foram lançados, em 2009, “Daughters Of Molestia” e, muito recentemente, “Moving The Great Hadron”.
 A SoundArcade vem desenvolvendo seu som desde o começo, sempre de forma muito autêntica, ficando mais pesados a cada disco e tendo reverência e referência à várias bandas totalmente excelentes (e tão diferentes entre si) como, por exemplo, Iron Butterfly, Uriah Heep, Lugnoro, Spirits Of The Dead, Black Bonzo, Isis, Tool, A Perfect Circle, Novalis, Jane, Hypnos 69, Black Sabbath, Amon Düül II, Riverside, Pink Floyd e muitas outras. Nada mal para uma banda proveniente de um país tão obscuro.
Os três discos estão aí, ao seu dispor para baixar e se divertir e, desta vez, farei o mesmo que na última postagem, deixando um link para uma postagem-irmã no Plano Z – aproveite!

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sexta-feira, 18 de maio de 2012

Kingston Wall


Historinha escrota do roquenrrol: depois de anos ralando muito para que sua banda obtenha algum sucesso, ao realizar sua meta, o principal membro se suicida. 
Esta é a breve história da Kingston Wall, uma banda finlandesa formada em 1987 e “finalizada” em 1995 com a morte de Petri Walli, excelente guitarrista, vocalista, principal compositor do grupo, único letrista, além de empresário, engenheiro de som, produtor e dono da própria gravadora que lançou seus álbuns. Além de Walli, completavam o time Jukka Jylli no baixo e Sami Kuoppamäki na bateria e percussões, portanto, um power trio – e, diga-se de passagem, um power trio fodão! De acordo com o que pesquisei, eles já tinham acabado com a banda antes mesmo do suicídio de Walli, na verdade meio que deixaram os trabalhos em modo de espera. Cada um seguiu seu rumo e pouco menos de um ano depois, após passar uma temporada na Índia, o maluco se atirou da torre de uma igreja em sua cidade natal – vai entender o que se passa na cabeça desses doidos... 
Essa é mais uma daquelas bandas que eu jamais conheceria se não fosse pela internet e por tantos blogs que venho visitando por aí; até porque eles nunca tiveram grande sucesso fora do próprio país, onde ficaram famosos por suas performances incendiárias, além da excelência dos músicos. O som é basicamente rock progressivo, mas não do tipo que meu amigo Dagon chama “carinhosamente” de Prog-Rivotril (rsrs), muito pelo contrário! Na verdade é muito mais baseado em Led Zeppelin, Jimi Hendrix, PinkFloyd, hard rock setentista e rock psicodélico do que no progressivo mais tradicional; é mais como se uma fosse banda de stoner onde os músicos são bons demais para ser somente stoner rock, sacumé? Talvez hard prog psicodélico seja uma boa definição.

O que estou disponibilizando aqui é uma caixa que contém 8 discos, com todos os trabalhos do grupo (3 discos de estúdio e um ao vivo triplo, mais mixes alternativos e faixas bônus); está tudo em belos 320kbps, mas só encontrei a arte frontal (e mesmo assim meia-boca).
Quem quiser saber mais, tem os tradicionais links abaixo, mas os links para o download estão de forma diferente dessa vez, levando para uma postagem no Plano Z, vamos ver se essa idéia é boa...
No mais, meus caros caras e caras moças, como sempre, tudo o que mais desejo é: divirtam-se!!!

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sábado, 11 de fevereiro de 2012

Progs Italianos De Um Só Disco (Revisto & Ampliado)

Desde que o Blogger nos presenteou com a ferramenta de estatísticas, comecei a acompanhar melhor o que os visitantes do blog mais procuram. Em primeiro lugar, disparado, está a postagem do Grobschnitt (O Teatro Do Corte Brutal) , em segundo vem a que é o alvo da vez: Progs Italianos De Um Só Disco – sendo que esta, das mais antigas, vem sendo a mais procurada nos últimos meses.
Com o recém advento da SOPA/PIPA perdi a grande maioria dos links que aqui disponibilizei (da época em que eu utilizava o Sharebee, só o Megaupload ainda se mantinha ativo e agora já estão todos mortos); então, resolvi, em vez de fazer novas postagens, re-upar o máximo possível do que já foi disponibilizado n’O Pântano Elétrico, mas, ao mesmo tempo fazer um upgrade dessas mesmas postagens.
Originalmente foram disponibilizados 27 discos, mas agora rolou uma atualização mega ampliada: são, ao todo, 101 discos!!!! Uma das diferenças é que nesse período algumas dessas bandas perderam o status de “one-hit” por terem lançados outras obras – raridades, registros ao vivo ou (até!) trabalhos inéditos. Além disso, coloquei também alguns discos um pouco mais recentes, deste século ou da década de 90, além de complementar cada um deles com o máximo de capas e encartes que consegui encontrar. Experimentei o Mirror Creator, que talvez vire a regra de agora em diante, dependendo de a quais rumos essa “guerra digital” venha a nos levar.
Aqui vale uma observação: nem todos esses discos são bons, alguns são até bem ruins – e isso depende do gosto pessoal de cada um –; em compensação, alguns deles são verdadeiras obras-primas. O que se pretende aqui é compartilhar, se o disco é bom ou ruim, só você mesmo poderá dizer.
Sendo assim, sem mais delongas, caros amigos, frequentadores e visitantes em geral, aproveitem a oportunidade, baixem logo a porra toda, comentem e, principalmente, divirtam-se!!

P.S.: o link para baixar a lista com os links para download de todos os discos está lá embaixo!!

Abissi Infiniti - Tunnel (1981)
Prog Archives

Airline - Numero Uno (1989)
ItalianProgRock.com

Anonima Sound LTD - The Red Tape Machine (1972)
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Apoteosi (1975)
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Arjuna - La Montagna Sacra (2003)
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Armonite - Inuit (1999)
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Aviolinee Utopia (1997)
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Ballettirosadimacchia (1975)
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Bauhaus - Stairway To Escher (1974)
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Beia Come Aba (1979)
O Pântano Elétrico (Italianos Jazzy)

Bella Band (1978)
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Blocco Mentale - Poa (1973)
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Buon Vecchio Charlie (1971)
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Capitolo 6 - Frutti Per Kagua (1972)
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Capsicum Red - Appunti Per Un'Idea Fissa (1970)
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Carnascialia (1979)
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Cervello - Melos (1973)
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Cherry Five (1975)
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Cincinnato (1974)
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Città Frontale - El Tor (1975)
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Crystals (1974)
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Daphne (1980)
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De De Lind - Io Non So Da Dove Vengo E Non So Dove Mai Andro Uomo É Il Nome Che Mi Han Dato (1973)
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Divae - Determinazione (1995)
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Duello Madre (1973)
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Edgar Allan Poe - Generazioni (Storia Di Sempre) (1974)
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Emilio Locurcio - L'Eliogabalo, Operetta Iperealista (1975)
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Eneide - Uomini Umili Popoli Liberi (1972)
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Era Di Acquario - Antologia (1973)
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Exploit - Crisi (1972)
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Fabio Celi E Gli Infermieri - Follia (1969)
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Faveravola - La Contea Dei Cento Castagni (2006)
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Festa Mobile - Diario Di Viaggio Della Festa Mobile (1973)
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Foglie Di Vetro (1996)
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Franco Maria Giannini - Affresco (1974)
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Gigi Pascal E La Pop Compagnia Meccanica - Debut (1979)
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Gleemen (1970)
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Gramigna - Gran Disordine Sotto Il Cielo (1977)
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Grimalkin - The Drifting Sailer (1996)
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Gruppo 2001 - L'Alba Di Domani (1972)
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Guercia - Guercia Figura Goffa (1982)
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Hero (1973)
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Horus - Stelle Di Battaglia (1978)
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Hydrus - Midnight In Space (1978)
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I Leoni - La Foresta (1971)
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I Raminghi - Il Lungo Cammino Dei Raminghi (1971)
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I Santoni - Noi (1972)
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I Teoremi (1971)
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Il Giro Strano - La Divina Commedia (1973)
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Il Paese Dei Balocchi (1972)
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Il Sistema - Il Viaggio Senza Andata - 1969-71 (1971)
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Insiememusicadiversa (1977)
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Jester's Joke - Just A Reason To Be Out There (1991)
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Jet Lag - Delusione Ottica (2001)
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Kaleidon - Free Love (1973)
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La Compagnia Digitale (1979)
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La Famiglia Degli Ortega (1973)
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La N.A.V.E. - Le Quattro Stagioni (2000)
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La Pentola Di Papin - Zero-7 (1977)
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La Seconda Genesi - Tutte Deve Finire (1972)
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La Statale 17 & Emphasis - Rock Scene (Split LP) (1978)
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Laser - Vita Sul Pianeta (1973)
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Le Mani (1976)
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Le Stelle Di Mario Schifano - Dedicato A (1967)
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Logan Dwight (1972)
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Lothlorien - Il Sale Sulla Coda (1998)
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L'Uovo Di Colombo (1973)
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Maad (1976)
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Marygold - The Guns Of Marygold (2006)
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Mo.Do. - La Scimmia Sulla Schiena Del Re (1980)
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Nascita Della Sfera - Per Una Scultura Di Ceschia (1978)
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Nicosia & C. Industria Musicale - Una Favola Vera (1973)
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Odissea (1973)
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Officina Meccanica - La Follia Del Mimo Di Fuoco (1976)
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Orchestra Njervudarov - Con Le Orecchie Di Eros (1979)
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Pangea - Invasori (1973)
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Panna Fredda - Uno (1972)
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Paolo Rustichelli & Carlo Bordini - Opera Prima (1973)
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Paradiso A Basso Prezzo (1973)
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Persimfans - Quinta Dimensione (1978)
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Pholas Dactylus - Concerto Delle Menti (1973)
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Piero E I Cottonfields - Il Viaggio, La Donna, Un Altra Vita (1972)
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Planetarium - Infinity (1971)
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Quel Giorno Di Uve Rosse (1976)
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Raccomandata Con Ricevuta Di Ritorno - Per... Un Mundo Di Cristallo (1972)
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Ricordi D'Infanzia - Io Uomo (1991)
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Ritmia - Forse Il Mare (1986)
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Rocky's Filj - Storie Di Uomini E Non (1973)
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Sacka - Lontano Nel Tempo (Se Possibile) (1999)
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Samadhi (1974)
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Secret Cinema - Dreamin' Of My Past (1994)
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Semiramis - Dedicato A Frazz (1973)
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Sensitiva Immagine - E Tutto Cominciò Così... (1976)
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St. Tropez - Icarus (1978)
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Submarine Silence (2001)
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Sunscape (1999)
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Tale Cue - Voices Beyond The Curtain (1991)
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Theatre - No More Rhymes But Mr. Brainstorm (1993)
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Triade - 1998: La Storia Di Sabazio (1973)
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Ultima Spiaggia - Disco Dell'Angoscia (1975)
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Uno (1974)
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